[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[ekalil]

Portanto, não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade de um Estado social.

Conclusão completamente equivocada.

Mesmo que a produção seja maior, isso não anula o fato do país ser infinitamente mais complexo de ser eficientemente administrado

E mesmo que a transparência da administração pública não esteja fadada a ser sempre ineficiente, as evidências do mundo real sugerem que essa transparência está MUITO³ longe chegar à um patamar aceitável, independente do dever constitucional dos nossos administradores.

A dificuldade de administrar um país enorme obviamente vai ser muito grande. Mas, os benefícios as quais a população vai usufruir compensam em muito essa dificuldade inicial. Ou vc acha que num país extremamente desigual como o nosso um Estado social não é necessário? Se vc deixar tudo nas mãos do mercado, essa desigualdade vai aumentar mais ainda, pois não interessa aos neoliberais a construção de hospitais e escolas públicas, tampouco a criação de projetos sociais que diminuam tais diferenças.

Se vc se preocupa com a desigualdade, vc acha que o mercado, espontaneamente, irá abrir mão de uma percentagem dos lucros auferidos para permitir que uma família miserável tenha acesso à educação, saúde, habitação, etc dignas? Eu penso que não. Por isso a necessidade, na minha visão, de um Estado que corrija as omissões do mercado.

A minha conclusão parece ser precipitada num primeiro momento. Mas a minha intenção é demonstrar que conquanto a dificuldade em administrar os recursos de uma população enorme seja clara, a dificuldade em se desenvolver e por em práticas medidas sociais não está atrelada ao tamanho da população. Mas sim vontade política.

O problema que vcs trazem é que a corrupção impede a extensão das políticas sociais e nisso eu concordo. Só que eu não me livro de um mal com um outro "mal necessário". Pense em quantas famílias irão se ferrar pq agora, já que somos ineficientes mesmo, não vai mais ter universidade, hospital gratuitos. Agora é cada um por si e o mercado por todos.

É claro que é difícil administrar um Estado social. Eu escrevi que "não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade social" e eu, evidentemente, me equivoquei. O que eu quis dizer é que ainda que essa dificuldade seja aparente não se desenvolver um Estado social por causa disso é um pensamento, na minha visão, perverso.

Fonteles, uma coisa eh ter politicas pra reduzir a desigualdade e ter hospitais e escolas publicas. Outra coisa, completamente diferente, eh deixar tudo (ou praticamente tudo), nas maos do estado.

Eu nao entendi mto bem onde vc se escaixa. Vc acha que, por ex, o setor de telecomunicacoes deveria ser estatizado? Ou vc acha o modelo atual o ideal? O que vc mudaria?

Pela sua descricao, parece que o modelo brasileiro ja eh bem parecido com o que vc quer. Dinheiro de impostos financiando saude e educacao de graca e politicas de redistribuicao de renda pra diminuir a desigualdade. O que vc mudaria disso, na pratica?

[Sam Farha - Spinoza]

O setor privado brasileiro de telecomunicacoes eh o capeta em pessoa ... culpa do FHC.

[Dellbono]

Bom mesmo era na época em que linhas telefônicas chegavam a custar 10k dólares e eram deixadas como herança em inventário.

[ekalil]

O setor privado brasileiro de telecomunicacoes eh o capeta em pessoa ... culpa do FHC.

Vc acha que seria melhor se fosse estatizado? So responde isso e ja da pra acabar a discussao por aqui.

[Fion]

[Fonteles]

Portanto, não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade de um Estado social.

Conclusão completamente equivocada.

Mesmo que a produção seja maior, isso não anula o fato do país ser infinitamente mais complexo de ser eficientemente administrado

E mesmo que a transparência da administração pública não esteja fadada a ser sempre ineficiente, as evidências do mundo real sugerem que essa transparência está MUITO³ longe chegar à um patamar aceitável, independente do dever constitucional dos nossos administradores.

A dificuldade de administrar um país enorme obviamente vai ser muito grande. Mas, os benefícios as quais a população vai usufruir compensam em muito essa dificuldade inicial. Ou vc acha que num país extremamente desigual como o nosso um Estado social não é necessário? Se vc deixar tudo nas mãos do mercado, essa desigualdade vai aumentar mais ainda, pois não interessa aos neoliberais a construção de hospitais e escolas públicas, tampouco a criação de projetos sociais que diminuam tais diferenças.

Se vc se preocupa com a desigualdade, vc acha que o mercado, espontaneamente, irá abrir mão de uma percentagem dos lucros auferidos para permitir que uma família miserável tenha acesso à educação, saúde, habitação, etc dignas? Eu penso que não. Por isso a necessidade, na minha visão, de um Estado que corrija as omissões do mercado.

A minha conclusão parece ser precipitada num primeiro momento. Mas a minha intenção é demonstrar que conquanto a dificuldade em administrar os recursos de uma população enorme seja clara, a dificuldade em se desenvolver e por em práticas medidas sociais não está atrelada ao tamanho da população. Mas sim vontade política.

O problema que vcs trazem é que a corrupção impede a extensão das políticas sociais e nisso eu concordo. Só que eu não me livro de um mal com um outro "mal necessário". Pense em quantas famílias irão se ferrar pq agora, já que somos ineficientes mesmo, não vai mais ter universidade, hospital gratuitos. Agora é cada um por si e o mercado por todos.

É claro que é difícil administrar um Estado social. Eu escrevi que "não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade social" e eu, evidentemente, me equivoquei. O que eu quis dizer é que ainda que essa dificuldade seja aparente não se desenvolver um Estado social por causa disso é um pensamento, na minha visão, perverso.

Fonteles, uma coisa eh ter politicas pra reduzir a desigualdade e ter hospitais e escolas publicas. Outra coisa, completamente diferente, eh deixar tudo (ou praticamente tudo), nas maos do estado.

Eu nao entendi mto bem onde vc se escaixa. Vc acha que, por ex, o setor de telecomunicacoes deveria ser estatizado? Ou vc acha o modelo atual o ideal? O que vc mudaria?

Pela sua descricao, parece que o modelo brasileiro ja eh bem parecido com o que vc quer. Dinheiro de impostos financiando saude e educacao de graca e politicas de redistribuicao de renda pra diminuir a desigualdade. O que vc mudaria disso, na pratica?

Eu não quero estatizar tudo. Sobre isso acho que foi bem melhor privatizar mesmo, mas, convenhamos, que o setor de telecomunicações tá uma bosta.

E sim, acho que o modelo brasileiro é bem parecido mesmo com o que eu penso. Nós somos bem social democratas. O problema está na corrupção e na má administração do erário público.

E na verdade eu acho que é por isso que muitas pessoas passaram pra direita. A reclamação não é contra as bandeiras da esquerda. Mas, contra a corrupção e má administração pública mesmo. De qualquer forma isso não é culpa exclusiva dos governos federal e estadual, mas do sistema político em si. Uma bela reforma política mudaria muito esse quadro.
@Dellbono é sério isso? Sobre as linhas telefônicas custarem 10k. Lol. Em que época isso?

[Bombado]

Cara, telefone fixo era um bem, assim como imóvel ou automóvel.

[Dellbono]

"

Portanto, não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade de um Estado social.

Conclusão completamente equivocada.

Mesmo que a produção seja maior, isso não anula o fato do país ser infinitamente mais complexo de ser eficientemente administrado

E mesmo que a transparência da administração pública não esteja fadada a ser sempre ineficiente, as evidências do mundo real sugerem que essa transparência está MUITO³ longe chegar à um patamar aceitável, independente do dever constitucional dos nossos administradores.

A dificuldade de administrar um país enorme obviamente vai ser muito grande. Mas, os benefícios as quais a população vai usufruir compensam em muito essa dificuldade inicial. Ou vc acha que num país extremamente desigual como o nosso um Estado social não é necessário? Se vc deixar tudo nas mãos do mercado, essa desigualdade vai aumentar mais ainda, pois não interessa aos neoliberais a construção de hospitais e escolas públicas, tampouco a criação de projetos sociais que diminuam tais diferenças.

Se vc se preocupa com a desigualdade, vc acha que o mercado, espontaneamente, irá abrir mão de uma percentagem dos lucros auferidos para permitir que uma família miserável tenha acesso à educação, saúde, habitação, etc dignas? Eu penso que não. Por isso a necessidade, na minha visão, de um Estado que corrija as omissões do mercado.

A minha conclusão parece ser precipitada num primeiro momento. Mas a minha intenção é demonstrar que conquanto a dificuldade em administrar os recursos de uma população enorme seja clara, a dificuldade em se desenvolver e por em práticas medidas sociais não está atrelada ao tamanho da população. Mas sim vontade política.

O problema que vcs trazem é que a corrupção impede a extensão das políticas sociais e nisso eu concordo. Só que eu não me livro de um mal com um outro "mal necessário". Pense em quantas famílias irão se ferrar pq agora, já que somos ineficientes mesmo, não vai mais ter universidade, hospital gratuitos. Agora é cada um por si e o mercado por todos.

É claro que é difícil administrar um Estado social. Eu escrevi que "não existe qualquer relação necessária entre tamanho da população e efetividade social" e eu, evidentemente, me equivoquei. O que eu quis dizer é que ainda que essa dificuldade seja aparente não se desenvolver um Estado social por causa disso é um pensamento, na minha visão, perverso.

Fonteles, uma coisa eh ter politicas pra reduzir a desigualdade e ter hospitais e escolas publicas. Outra coisa, completamente diferente, eh deixar tudo (ou praticamente tudo), nas maos do estado.

Eu nao entendi mto bem onde vc se escaixa. Vc acha que, por ex, o setor de telecomunicacoes deveria ser estatizado? Ou vc acha o modelo atual o ideal? O que vc mudaria?

Pela sua descricao, parece que o modelo brasileiro ja eh bem parecido com o que vc quer. Dinheiro de impostos financiando saude e educacao de graca e politicas de redistribuicao de renda pra diminuir a desigualdade. O que vc mudaria disso, na pratica?

"

Eu não quero estatizar tudo. Sobre isso acho que foi bem melhor privatizar mesmo, mas, convenhamos, que o setor de telecomunicações tá uma bosta.

E sim, acho que o modelo brasileiro é bem parecido mesmo com o que eu penso. Nós somos bem social democratas. O problema está na corrupção e na má administração do erário público.

E na verdade eu acho que é por isso que muitas pessoas passaram pra direita. A reclamação não é contra as bandeiras da esquerda. Mas, contra a corrupção e má administração pública mesmo. De qualquer forma isso não é culpa exclusiva dos governos federal e estadual, mas do sistema político em si. Uma bela reforma política mudaria muito esse quadro.
@Dellbono é sério isso? Sobre as linhas telefônicas custarem 10k. Lol. Em que época isso?

Sim.
Até 1994, antes da privatização.

Em Jacarepaguá,a fila de espera da Telerj demorava cerca de 10 anos.
E você não comprava o telefone, recebia a linha e pagava determinado valor em troca de ações da estatal.
A ideia é que isto possibilitasse o investimento em novas linhas mas, obviamente, não funcionava.

Diante desta dificuldade criou-se um mercado paralelo de aluguéis e vendas de linhas telefônica que chegaram a custar, no pico, até 10k dólares.

Existia até uma seção específica, conforme mostra a imagem, nos classificados dos grandes jornais.

[Fion]

[sopro]

sou ruim com correção monetária, 10k usd (1994) hj valeriam quanto?! chuto que 200k, chutei longe?