Chora esquerda global do Leblon, hahaha
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PSOL E PT se fuuu
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“Hoje é dia de celebração”, diz Freixo, sobre derrota para Crivella
"Hoje é dia de celebração", diz Freixo, sobre derrota para Crivella - ISTOÉ Independente
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Última edição por Tche_88; 30-10-2016 às 21:48.
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A cor de 2012 e 2016 está trocada.
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Ele ajudou a construir não como político,mas como referência teórica/doutrinária.Eu li Rousseau , só não entendi o que você falou tem a ver com democracia direta e o assunto que está sendo discutido. Ninguém tá falando de tamanho do Estado ou de liberdades civis.
E, sinceramente, não estou entendendo seu ponto quanto ao Napoleão.
Quem fez a Revolução foi a burguesia. Danton, Robespierre, Marat, Hebért, e companhia eram todos burgueses. E se opunham à alta nobreza, que era quem comandava o ancien regime. Você tá confundindo "alta burguesia" com nobreza, que são coisas completamente diferentes. Mas é um erro comum de quem romantiza a revolução, achando que ela foi feita pelo povão, quando na verdade quem fez era mais uma classe média. E a nobreza só retomou o poder após a queda de Napoleão. Portanto, não foi o ancien regime quem colocou Napoleão no poder. Napoleão era um revolucionário... Se muitos dos revolucionários foram escanteados do governo ao longo dos anos, é simplesmente porque eles próprios não conseguiam se entender e entravam em conflitos constantes (o que, aliás, é a regra e é muito bem representado pelo Monty Phyton n'A Vida de Brina).
A ascensão meteórica do Napoleão não foi caso isolado, a média de idade dos generais na época em que Napoleão se tornou famoso nas guerras italianas era baixíssima. Porque a ideia do exército de cidadãos (que era defendida por Rousseau), a política expansionista de guerra a quem não aderisse à Revolução, e a caça às bruxas promovida pela Revolução, criou um gigantesco exército sem oficiais.
Em suma, a ascensão de Napoleão não foi porque a revolução acabou e os antigos detentores do poder retomaram sua posição. Isso só foi acontecer após a queda de Napoleão. Mas, ainda que o que você tá sugerindo fizesse algum sentido, também corroboraria o meu ponto. A revolução não levou a França a lugar algum, a França só foi evoluir como república democrática muitas décadas após o fim da revolução.
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Concordo com praticamente tudo, e eu até citei aí as guerras civis, ressaltando que elas foram bem menos sangrentas que a Revolução Francesa.
Meu ponto é que não se muda o mundo com uma ruptura institucional e um projeto de mundo completo e pré-concebido. Nós, humanos, pensamos por associação e por isso tentamos achar um núcleo de ideias capaz de nos orientar em qualquer situação, uma teoria de tudo. Só que o mundo é muito mais complexo do que sonha a nossa vã filosofia. E o que a história me mostra é que nações pragmáticas são mais bem sucedidas que nações de ideias. Isso vale não só para a dualidade França-Inglaterra,mas também para Grécia-Roma, que tabém são marcos fundamentais da cultura ocidental. Os filósofos gregos, com suas lindas teorias políticas e sua democracia, não conseguiram uma fração do sucesso do pragmatismo romano.
Anyway, não vou falar demais porque tô sem tempo pra levar a discussão - que eu acho muito interessante- adiante.
Última edição por Picinin; 31-10-2016 às 11:01.
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Eu também estou meio sem tempo, e também acho o assunto interessante, então vou responder essa vez mas também ja querendo finalizar.
Eu não discordo totalmente do seu ponto. O que eu discordo é que eu acho que a ruptura institucional muda o mundo sim. Mas não significa que essa ruptura tenha quer brusca ou até mesmo violenta. No exemplo da Inglaterra, a ruptura não deixa de existir, a velha ordem foi substituida por uma nova ordem (não inteiramente, porque a transição "mais pacifica" do feudalismo pro capitalismo na Inglaterra se deu com a antiga nobreza virando rentista de terra), o "direito" foi completamente alterado, as relações economicas idem, as instituições foram completamente alteradas e algumas terminaram com poder apenas simbolico. E ambas as rupturas tem a mesma causa, embora aconteçam de forma e em tempos diferentes, a acumulação de capital na nova classe burguesa no mercantilismo, que se traduziu em aumento de poder politico. Dessa forma, não é a ruptura que causa o salto nas condições de produção da sociedade, mas o contrário, a melhora nas condições de produção da sociedade é que levam a essas rupturas (surgindo outros conjunto de leis, direitos e instituições capazes de lidar com as novas formas produtivas e relações sociais especificas de determinado tempo). O que eu concordo contigo é que o pragmatismo é o que leva ao sucesso e ao fracasso de uma nação, talvez discordemos do que realmente se trata esse pragmatismo e quais ações seriam ou não pragmáticas. Quanto a ter um projeto de mundo completo e pré-concebido, talvez eu até concorde, depende de quem você está falando.
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