Sim concordo, mas como não tem como exterminar esses malditos então deveriam cuidar parcialmente dessas áreas e focar no judiciário pra punir ladrão.
Sim concordo, mas como não tem como exterminar esses malditos então deveriam cuidar parcialmente dessas áreas e focar no judiciário pra punir ladrão.
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Mas não rola plebicito pra caramba nos EUA?
E lá não é democratico?
No pleblicito e existe uma discussão do tema e tal, não é algo que vem de sopetão.
Vindo de sopetão obvio que pode rolar muita merda, mas sabendo fazer as perguntas da pra fazer muito plebicito bom.
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Cara, eu não tenho problema nenhum com vc n ir com a minha cara e querer me ignorar, nenhum msm. Até pq n nos conhecemos pessoalmente e acho que poderia haver uma percepção diferente nesse caso.
Mas vc pedir pra eu te ajudar a me ignorar é hilário. Tipo, não vou entrar no tópico nem responder às suas colocações pq VC não quer debater comigo? Se vc quer me ignorar e eu não quero te ignorar, isso vai ser uma via de mão única e cabe a vc e sua disciplina em não me responder.
Btw, se for o caso, há a IL no fórum justamente para isso. A IL tb é de mão única, ou seja, eu vou continuar podendo ler e responder o que vc comenta, mas vc n vai poder ver.
Não entendo realmente pq chegou nesse ponto, eu n tenho nada contra vc. Debato ideias e não pessoas, pelo menos na maior parte do tempo. Mas fique à vontade para me ignorar (LDO), só n conte com minha ajuda. Abs
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Eu nem entrei no mérito porque eu acho que alguns mecanismos de democracia direta poderiam ser implantados (recall, como eu já disse diversas vezes aqui), ou melhor aproveitados (referendo) aqui no Brasil. Mas achar que democracia é sinônimo de participação direta é um erro primário. Venezuela tá aí pra provar.
Eu só zoei a referência histórica porque Inglaterra e França são o maior exemplo de que política pragmática funciona muito melhor do que política ideológica. Os ingleses, com o pragmatismo que lhes é peculiar, criaram um regime muito mais republicano e democrático (no sentido moderno) do que os iluministas e revolucionários franceses jamais passaram perto de criar. Já os franceses criaram milhões de teorias sociais, cortaram a cabeça do rei, e de quem o substituiu, e de quem substituiu o substituto, pra terminar com um imperador muito mais absolutista do que eram os antigos reis. A Inglaterra, sem grandes choques e mantendo uma monarquia protocolar, alterou gradualmente seu regime e e criou, na prática o Estado moderno.
E eu não falei que o Rousseau não pode criticar, eu só achei irônico ele criticar a falta de liberdade dos ingleses sendo que o regime que ele ajudou a criar dava muito menos liberdade aos seus cidadãos.
Em suma, freios e contrapesos são muito mais importantes para o Estado Democrático de Direito do que a participação popular direta. É só ver quantos caudilhos esse países supostamente mais democráticos que o Brasil geraram nos últimos 20 anos.
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A maior participação popular é sempre importante, pois "todo pode emana do povo". Só que tem não dá para comparar a maturidade do desenvolvimento do tema no parlamento e no povo.
Exemplifico com as "10 medidas contra a corrupção". Se colocassem para referendo, acredito que ia haver uma aprovação em massa, quem não quer medidas contra a corrupção? (Sem aqui dizer se são ruins ou boas).
Mas no parlamento, só esse mês já vi: Opinião de Lênio Streck, Sérgio Moro, Alexandre Moraes da Rosa, salvo engano BAdaró e Aury (na verdade eles eu vi falando sobre o novo CPP, n vi se falaram tb sobre as 10 medidas).
Não dá pra comparar esse grau de discussão com uma votação de sim e não.
Isso me lembra uma palestra do Daniel Sarmento sobre "Luta estratégica pelos DH". Ele disse que há anos atrás o Jean Willys queria botar pra votação o casamento gay no Congresso. O Sarmento disse pra ele que no CN não ia passar nunca, que era muito melhor tentar brigar no STF. Pq se n passasse no CN, a briga depois no STF geraria perda de legitimidade.
Assim tb a discussão popular. Talvez seja estratégico não deixar o povo com opinião enviesada sobre tudo ficar discutindo as leis. Muito melhor - a depender do tema, claro - deixar especialistas tentando convencer os representantes do povo no CN.
O problema msm da CRFB, que Sarmento faz uma interpretação sistemática para resolver, é que cabe iniciativa popular de leis, mas não de EC. Para Sarmento cabe, ele interpreta extensivamente e sistematicamente nesse ponto, conjugando "todo poder emana do povo" etc com os requisitos de iniciativa popular.
Reforma da previdência, que foi exemplificado, é algo (imo) a se discutir muito mais com economistas do que com o povo. Pq se o povo decidir que não tem que haver reforma nenhuma, é capaz de quebrar o sistema.
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Acontece que você falou que o autor por mim citado confundiu democracia com participação popular direta. E isso não é verdade. Todo mundo concorda que a nossa democracia precisa ser aprimorada no sentido de criarmos mais institutos de participação direta (p. ex. o recall, a iniciativa popular de PEC, o questionamento popular de PEC, dentre outros) e de utilizarmos mais os institutos existentes (plebiscito e referendo). Mas, isso não quer dizer que democracia = participação popular direta, ainda que, contemporaneamente, esta seja vital para o melhor desenvolvimento daquela.
A limitação do poder por divisão orgânica das funções do Estado (e também através da noção de divisão espacial do poder, própria da concepção federalista de Estado) evita abusos de poder. Acontece que os cientistas políticos não conseguem mais dissociar os conceitos de república e de democracia, de modo que não se fala que república > democracia.
A república, a partir da metade do século XX pra cá, pressupõe a existência de um Estado Democrático de Direito. Os mecanismo de cheks and balances são tão importantes quanto a participação popular direta e efetiva para a construção de uma sociedade mais justa. Ou vc acha que a República Velha ou aristrocrática é melhor que um Estado Democrático de Direito?
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O Brexit e o Acordo de Paz com as FARC são dois exemplos recentes de que a consulta popular nem sempre tem bons resultados.
Não sou muito fã dos referendos e plebiscitos, pois se nem os representantes que escolhemos e, em teoria, se aprofundam mais nos assuntos conseguem fazer boas escolhas, imagine a população em geral.
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