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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #42271
    World Class Avatar de Picinin
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    @Fonteles

    não, meu argumento não é do espetinho, aquilo ali é só um exemplo for dummies que nunca trabalharam na vida e não entendem o que é cadeia de produção, para que percebessem que nem sempre a empresa terceirizada oferece condições piores que as terceirizadoras. Esse é o problema dessas discussões, você dá um exemplo ou faz uma analogia, e queles que não são idiotas para pensarem e argumentarem por conta própria vão discutir a analogia ou o exemplo...

    Sobre os argumentos:

    1. A discussão nunca foi sobre um projeto específico (que na verdade foi uma resposta política da Câmara à manobra do Renan para travar a discussão sobre o tema). logo, argumento formais sobre processo legislativo são irrelevantes.

    2 e 3. Essa já foi respondida aqui inúmeras vezes, Os números utilizados são imprestáveis e obtidos de forma manifestamente desonesta. Os terceirizados são basicamente funcionários de serviços gerais e segurança, é óbvio que eles vão ganhar menos e ter condições piores de trabalho que quem exerce funções que exigem maior qualificação. Esse argumento é de uma burrice;/desonestidade ímpar.

    4. Nem precisava, né? A pejotização é proibida pela art. 3º da CLT e vai continuar proibida. Mais uma argumento, no mínimo, falacioso. BTW, a quase totalidade dos médicos que trabalham em hospitais é PJ. Por que será que o DIEESE não inclui os salários e condições de trabalho dessa galera nos cálculos sobre terceirizados?...

    5. Questão pontual desse projeto, que era trada de maneira diversa no outro projeto que deveria ter sido aprovado se o Renan não usasse a tática de barrar a discussão sobre o tema (que você aprovou quando feita pelas deputadas de esquerda).

    6. Prejudicar a representação sindical? NÃO EXISTE representação sindical no Brasil (ou existe representação ficta) e nunca vi o MPT e o PGR lutarem pelo fim da unicidade sindical.

    7 e 8. Mais uma vez, culpa da interdição do debate. O projeto originalmente votado na Câmara, salvo engano, não previa a terceirização pra serviço público.DE resto, os argumentos se baseiam nas pesquisas desonestas que comparar escolaridade de pessoal de serviços gerais e vigilância com a escolaridade de quem ocupa cargos que exigem maior qualificação.

    Sobre o seu argumento, ele demonstra que você não entende muito bem o fenômeno. A empresa pode pagar, por exemplo, 2k pra um contabilista que vai ter jornada 40 horas semanais pra fazer o serviço, ou pagar 1,8k pra uma empresa que vai ter uma porrada de contador, contabilista, softwares de automação que vão permitir que a mesma tarefa exija só 20hs de trabalho semanal. Ou então terceirizar parte de sua cadeia produtiva, a delegando a uma empresa que só trabalha com essa parte específica, e, por isso, consegue ser mais barata e eficiente. O ganho econômico é decorrente do ganho em eficiência, não da "precarização" das relações de trabalho.

    Agora eu queria entender qual o sentido do raciocínio de que pode terceirizar a atividade-meio, mas não a atividade-fim.
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  2. #42272
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    O Lula tá preso, BABACA.
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    O mais importante são os dados do Procuradores do Trabalho. Tudo o mais é bastante secundário. O MPT fala que o terceirizado vai receber menos, e terá menos segurança. Se você desconstrói isso, o "debate" está encerrado. Então, por que, para você, os números foram obtidos de maneira desonesta?

    Edit: eu alguma vez usei os dados do DIEESE e da CUT? Então por que vc insiste em bater nesse ponto?

    Edit 2: btw, nem precisa responder. Está bastante claro nesse post que vc fez que vc não me respeita, então não tem pq eu continuar por aqui.
    Última edição por Fonteles; 17-07-2017 às 12:54.
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  3. #42273
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    O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.
    Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

    Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

    O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.
    Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?
    O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.
    O cara monta o espetinho dentro do bar e não é funcionário do bar?
    O cara que monta o espetinho é funcionário de um açougue, de onde o bar compra o espeto pronto e apenas assa na hora de servir.

    Ora, isso jamais foi vedado na legislação anterior à reforma!
    A terceirização nunca foi vedada pela legislação... Quem vedou foi o TST. E com um critério absurdo, como eu estou demonstrando.

    Mas já deu pra perceber que a absoluta maioria da galera que tá defendendo a vedação à terceirização não tem a menor ideia do que está rolando, só repete as mentiras propagadas pelos nossos honestos sindicatos.
    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
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  4. #42274
    World Class Avatar de Picinin
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    Citação Postado originalmente por Fonteles Ver Post
    O mais importante são os dados do Procuradores do Trabalho. Tudo o mais é bastante secundário. O MPT fala que o terceirizado vai receber menos, e terá menos segurança. Se você desconstrói isso, o "debate" está encerrado. Então, por que, para você, os números foram obtidos de maneira desonesta?

    Edit: eu alguma vez usei os dados do DIEESE e da CUT? Então por que vc insiste em bater nesse ponto?
    Porque os dados do MPT são retirados dessas pesquisas do DIEESE...

    Nego pega uma empresa que tem faxineiros, seguranças, técnicos, engenheiros, advogados e compara os salários dos terceirizados e dos contratados diretos. É óbvio que o dos terceirizados vai ser pior, porque só se admite terceirização dos cargos mais baixos. Como já foi dito aqui dezenas de vezes, a comparação deveria ser entre terceirizados e não terceirizados que exercem as mesmas funções.
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  5. #42275
    World Class Avatar de Picinin
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    Citação Postado originalmente por Mandracon Ver Post

    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
    Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.

    BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).

    No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.

    Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
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  6. #42276
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    O mais importante são os dados do Procuradores do Trabalho. Tudo o mais é bastante secundário. O MPT fala que o terceirizado vai receber menos, e terá menos segurança. Se você desconstrói isso, o "debate" está encerrado. Então, por que, para você, os números foram obtidos de maneira desonesta?

    Edit: eu alguma vez usei os dados do DIEESE e da CUT? Então por que vc insiste em bater nesse ponto?
    Porque os dados do MPT são retirados dessas pesquisas do DIEESE...

    Nego pega uma empresa que tem faxineiros, seguranças, técnicos, engenheiros, advogados e compara os salários dos terceirizados e dos contratados diretos. É óbvio que o dos terceirizados vai ser pior, porque só se admite terceirização dos cargos mais baixos. Como já foi dito aqui dezenas de vezes, a comparação deveria ser entre terceirizados e não terceirizados que exercem as mesmas funções.
    THIS! Nos meus tempos de mundo corporativo, cansei de terceirizar atividades de projetos de engenharia (geralmente desenhos técnicos e cálculos). E quando abriam vagas na empresa onde eu trabalhava, eu indicava estes terceiros para a posição. A maioria recusava porque não valia a pena financeiramente.
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  7. #42277
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    @Fonteles,

    Seu ponto principal são salários menores e menores segurança. Vc entende a nossa crítica de que há um viés nas pesquisas que afirmar isso?
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  8. #42278
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    boas férias pra vossas excelencias
    descansem em paz enquanto o povo trabalhador tenta resgatar esperança

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  9. #42279
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    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
    Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.

    BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).

    No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.

    Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
    Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?
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  10. #42280
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    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
    Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.

    BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).

    No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.

    Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
    Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?
    A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.

    E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
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