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Fonteles
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ekalil
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Picinin
Mas a situação do Temer não é tão confortável. O dinheiro pra emendas tá acabando e tem mais denúncias por vir. Além disso, a maioria dele no Congresso vem decaindo; o PSB já tá pulando fora, o apoio do PSDB é mais
frágil, e o próprio Maia já deu sinal de que pode pular fora se a situação piorar. Qualquer derrota em votação irá minar a confiança do mercado na capacidade do Temer de governar. Fora as possíveis delações novas, especialmente do Funaro.
Mas ao mesmo tempo as eleições se aproximam rapidamente né? Não vai rolar impeachment em ano de eleição imo.
"No curto prazo, a quebra será pela perda da estabilidade fiscal, porque operadores do mercado financeiro não vão tolerar a quebra fiscal. A ninguém interessa isso. Mas (essa estabilidade fiscal) é uma dificuldade para Temer, porque, para se sustentar legalmente, esse governo tem de esgarçar a questão fiscal, ser leniente, promover anistias. Esse condomínio governista tem um preço. Não há amigos ali. É a cultura permanente que vem sendo reposta. O plano B é o sucessor, Rodrigo Maia. É possível que, na segunda ou terceira denúncia de Janot, se elites desertarem do governo Temer por um quadro de degradação fiscal e paralisia das reformas, por que mantê-lo? Se for possível colocar outra peça que assuma com compromisso de tentar recolocar o carro nos trilhos, tal como se pretendeu com a derrubada da Dilma. Foi pra isso que ela foi derrubada. Ninguém hoje com meio neurônio pode acreditar que Dilma foi derrubada por pedalada fiscal."
Renato Lessa.