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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #42801
    Expert Avatar de topchami
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    hora do recreio
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    dinheiro seca

    investidores-anjo cultivam terra fertil com agua cientifica

    overgrow the government

    nos vemos no courchevel hl em paris com jr
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  2. #42802
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    Enfim, eu acho que o Temer saiu muito fortalecido após o arquivamento da denúncia, ele tem apoio para mudar a lei que quiser, e não é fora da realidade pensar que ele pode conquistar novos votos para fazer a reforma previdenciária, que tem que se realizar até o final desta sessão legislativa para se evitar desgastes eleitorais.
    Ate pq a desculpa da maioria dos caras que votaram a favor dele era pra nao interromper o "bom momento" do governo e acho que isso inclui aprovar o que ta planejado.
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  3. #42803
    World Class Avatar de PebaVermelho
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    "Voto pela investigação ao final do mandato".

    lol Brasil...
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  4. #42804
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    O Lula tá preso, BABACA.
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    Citação Postado originalmente por Fonteles Ver Post
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    Mas a situação do Temer não é tão confortável. O dinheiro pra emendas tá acabando e tem mais denúncias por vir. Além disso, a maioria dele no Congresso vem decaindo; o PSB já tá pulando fora, o apoio do PSDB é mais frágil, e o próprio Maia já deu sinal de que pode pular fora se a situação piorar. Qualquer derrota em votação irá minar a confiança do mercado na capacidade do Temer de governar. Fora as possíveis delações novas, especialmente do Funaro.
    Mas ao mesmo tempo as eleições se aproximam rapidamente né? Não vai rolar impeachment em ano de eleição imo.
    A proximidade do fim do mandato favorece o Temer, e é isso que ele está tentando fazer: ganhar tempo. Mas por outro lado, o Maia já se colocou como opção para dar continuidade ao programa de reformas. Se o mercado e os próprios políticos perceberem que o Temer não tem mais força pra aprovar as reformas, e que o Maia é uma opção viável, a coisa pode mudar de figura muito rapidamente. Eu acredito, por exemplo, que PSDB e DEM podem, mudar de lado de um dia pro outro. E o baixo clero, que constitui grande parte da base do Temer, também é muito volúvel.

    Outra aspecto que não vi ninguém comentar é que, aceita uma eventual segunda denúncia, o Temer é afastado por 180 dias. Mas, caso o processo não seja julgado nesse intervalo, ele retoma o cargo. Só que o julgamento de denúncia por crime comum é jurídico, no STF, e eu não sei se o STF conseguiria julgar o processo nesse prazo. Óbvio que seria péssimo pro país afastar o Temer por 6 meses para que depois ele voltasse e governasse pelo resto do mandado. Não sei como essa questão está sendo avaliada nos bastidores.


    Eu acho que as coisas não irão "mudar de figura muito rapidamente". A base do Temer está muito boa, 260 deputados é uma boa margem de apoio, com isso ele pode alterar a lei que quiser (principalmente a eleitoral e tributária, que é o que o seu grupo já declarou querer mudar) e alguns analistas aí, pelo que eu li, já reconhecem que, em ano eleitoral, a reforma previdenciária não será realizada - os parlamentares do centrão não irão se expor a esse risco. Como, ao que tudo indica, uma eleição indireta não ocorrerá neste ano, Temer é a única chance que o empresariado tem de fazer as reformas impopulares que deseja.

    O PSDB está se tornando irrelevante para o governo Temer, e o centrão já cobra ministérios pela lealdade demonstrada. Como o Alckmin, fiador da rebelião tucana, já afirmou que a fidelidade do partido deveria se restringir apenas às reformas econômicas apresentadas pelo Planalto, mesmo desembarcando do governo, não é exagero reconhecer que Temer ainda poderá contar com o apoio do PSDB, pelo menos nos pontos que importam. Assim, mesmo que sofra algumas rachaduras na base, na minha opinião o apoio do centrão vai assegurar as votações ordinárias que o grupo de Temer indicar. A única dificuldade real será com as reformas constitucionais, 308 votos que o presidente ainda não tem, e que será enfrentada agora com a questão previdenciária que já se aproxima.
    FMP
    Última edição por Fonteles; 04-08-2017 às 10:10.
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  5. #42805
    World Class Avatar de Picinin
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    Citação Postado originalmente por Fonteles Ver Post
    Citação Postado originalmente por Picinin Ver Post
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    Citação Postado originalmente por Picinin Ver Post
    Mas a situação do Temer não é tão confortável. O dinheiro pra emendas tá acabando e tem mais denúncias por vir. Além disso, a maioria dele no Congresso vem decaindo; o PSB já tá pulando fora, o apoio do PSDB é mais frágil, e o próprio Maia já deu sinal de que pode pular fora se a situação piorar. Qualquer derrota em votação irá minar a confiança do mercado na capacidade do Temer de governar. Fora as possíveis delações novas, especialmente do Funaro.
    Mas ao mesmo tempo as eleições se aproximam rapidamente né? Não vai rolar impeachment em ano de eleição imo.
    A proximidade do fim do mandato favorece o Temer, e é isso que ele está tentando fazer: ganhar tempo. Mas por outro lado, o Maia já se colocou como opção para dar continuidade ao programa de reformas. Se o mercado e os próprios políticos perceberem que o Temer não tem mais força pra aprovar as reformas, e que o Maia é uma opção viável, a coisa pode mudar de figura muito rapidamente. Eu acredito, por exemplo, que PSDB e DEM podem, mudar de lado de um dia pro outro. E o baixo clero, que constitui grande parte da base do Temer, também é muito volúvel.

    Outra aspecto que não vi ninguém comentar é que, aceita uma eventual segunda denúncia, o Temer é afastado por 180 dias. Mas, caso o processo não seja julgado nesse intervalo, ele retoma o cargo. Só que o julgamento de denúncia por crime comum é jurídico, no STF, e eu não sei se o STF conseguiria julgar o processo nesse prazo. Óbvio que seria péssimo pro país afastar o Temer por 6 meses para que depois ele voltasse e governasse pelo resto do mandado. Não sei como essa questão está sendo avaliada nos bastidores.


    Eu acho que as coisas não irão "mudar de figura muito rapidamente". A base do Temer está muito boa, 260 deputados é uma boa margem de apoio, com isso ele pode alterar a lei que quiser (principalmente a eleitoral e tributária, que é o que o seu grupo já declarou querer mudar e que, diante da lógica apresentada, certamente o CN aprova) e alguns analistas aí, pelo que eu li, já reconhecem que, em ano eleitoral, a reforma previdenciária não será realizada - os parlamentares do centrão não irão se expor a esse risco. Como, ao que tudo indica, uma eleição indireta não ocorrerá neste ano, o Temer é a única chance que o empresariado tem de fazer as reformas impopulares que deseja.

    O PSDB está se tornando irrelevante para o governo Temer, e o centrão já cobra ministérios pela lealdade demonstrada. Como o Alckmin, fiador da rebelião tucana, já afirmou que a fidelidade do partido deveria se restringir apenas às reformas econômicas apresentadas pelo Planalto, mesmo desembarcando do governo, não é exagero reconhecer que Temer ainda poderá contar com o apoio do PSDB, pelo menos nos pontos que importam. Assim, mesmo que sofra algumas rachaduras na base, na minha opinião o apoio do centrão vai assegurar as votações ordinárias que o grupo de Temer indicar. A única dificuldade real será com as reformas constitucionais, 308 votos que o presidente ainda não tem, e que será enfrentada agora com a questão previdenciária que já se aproxima.
    Eu não falei que vão mudar rapidamente, falei que podem mudar rapidamente. O Temer ainda está na corda bamba e o centrão, como eu disse, é volúvel. Votou contra a denúncia, mas vários deles já avisaram que votarão contra a reforma da previdência (que o governo não desistiu de votar, pelo contrário, tem gente falando em votar ainda em agosto). O PSDB tá rachado e o centrão tá pedindo os cargos dos "infiéis". Eu acho que o mercado veria com maus olhos um racha com o PSDB pra acomodar o centrão. E o Temer já gastou as emendas pra votação dessa primeira denúncia. Cada votação daqui pra frente, especialmente a reforma da previdência e possíveis novas denúncias, vai exigir novas contrapartidas. E a fonte tá secando, já que a arrecadação e as contas públicas ainda vão mal. Uma opção seria empurrar com a barriga e abrir mão da reforma, mas isso também pode ser um tiro no pé, porque o mercado tá bancando o Temer esperando reformas. Se perceber que ele vai só se segurar o cargo, a governabilidade pode ir pro espaço.

    Em suma, não acho que tenha sido uma vitória relevante do Temer. Todo mundo já sabia que a denúncia não passaria, a dúvida era quantos votos o Temer conseguiria. E o resultado não foi significativo, ficou no meio termo entre as expectativas do governo e da oposição.
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  6. #42806
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    A ‘política radical’ de Lula
    O Estado de S.Paulo - 03 Agosto 2017

    Lula da Silva chegou à conclusão de que o Brasil precisa de um programa “radical no sentido político”. Defendeu a ideia na segunda-feira, em São Paulo, durante reunião convocada para “debater” o programa do partido a ser apresentado na campanha presidencial do ano que vem. Não entrou em detalhes sobre o que entende por um programa político “radical”. Há, entretanto, fortes indícios de que está convencido de que só um governo forte, autoritário, será capaz de “salvar” o País. Dias antes, falando em nome do PT – portanto, em nome de Lula – no Foro de São Paulo realizado em Manágua, capital da Nicarágua, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), manifestou apoio e solidariedade “ao governo da Venezuela e ao presidente Nicolás Maduro”, bem como a esperança de que a eleição de uma Constituinte, que se realizaria no domingo passado, “possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana”.


    http://opiniao.estadao.com.br/notici...la,70001921768
    Bolengo and tiagaosouza like this.
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  7. #42807
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    O triste mesmo é ver que se você for na periferia, o povão tá cagando pro que os "coxinhas" falam. Jamais alguém vai tirar da cabeça de quem recebe algum benefício direto do governo, que o lula ou o pt sao ruins.

    O pablo escobar era idolatrado na periferia, ele distribuía dinheiro na mão dos pobres e fazia casas, o lula e o pt são desse feitio. Pra quem tá na periferia sem nenhuma perspectiva esses caras são os verdadeiros heróis. Já fizeram isso no passado e agora estão administrando e vai ser muito difícil mudar esse cenário.

    Nada pior que um bom político, no fim cada um pensa no seu próprio umbigo. Políticos, empresários, rico, pobre. Não vejo outra maneira de acabar com a pobreza sem acabar com os politicos, sem dar a verdadeira liberdade pro pobre trabalhar com o que quer que seja sem ser importunado por um bando de burocratas que só beneficia os metacapitalistas.

    Não canso de falar que os verdadeiros capitalistas estão nos bairros, aquele empresário pequeno é o que mais emprega no Brasil, ele que precisa de ajuda, mais incentivo e menos burocracia, 60% dos empresários no brasil recebem até 2 salários mínimos e ainda são tratados como vilões por esses porcos populistas.
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  8. #42808
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    “O estado é a grande ficção da qual todo mundo se esforça para viver às custas de todo mundo.”
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  9. #42809
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  10. #42810
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    O Lula tá preso, BABACA.
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    Citação Postado originalmente por ekalil Ver Post
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    Enfim, eu acho que o Temer saiu muito fortalecido após o arquivamento da denúncia, ele tem apoio para mudar a lei que quiser, e não é fora da realidade pensar que ele pode conquistar novos votos para fazer a reforma previdenciária, que tem que se realizar até o final desta sessão legislativa para se evitar desgastes eleitorais.
    Ate pq a desculpa da maioria dos caras que votaram a favor dele era pra nao interromper o "bom momento" do governo e acho que isso inclui aprovar o que ta planejado.
    Como você mesmo disse, a justificativa de manutenção da estabilidade econômica é um mero subterfúgio, um pretexto, para que os parlamentares não sejam escrachados pela mídia (principalmente pela Globo, que até então estava jogando contra o Temer) por terem apoiado o governo. O centrão abraçou o presidente apenas porque recebeu as emendas parlamentares que desejavam (R$ 17 bilhões), típica prática fisiológica que transcorre em nosso presidencialismo de coalizão.

    Como eu já disse ao @Picinin, o Planalto obteve 260 votos, queria 300, tendo em vista que com esse número conseguiria demonstrar aos agentes financeiros que teria bala na agulha para orquestrar uma mudança na constituição (necessária apenas para a reforma previdenciária, vista como a mais importante pelo mercado e, consequentemente, pelo governo, eis que a mais difícil). Mas com o número de votos que conseguiu na terça, Temer pode fazer qualquer mudança na lei (entram aí as reformas tributária, eleitoral, na segurança pública e na saúde pública, principalmente), e isso já é bastante coisa.

    Como já ressaltado, a grande dificuldade do governo será com a reforma previdenciária, mas se levarmos em conta que muitos parlamentares que votaram contrariamente ao Temer já tinham se manifestado em apoio à agenda econômica do Meirelles, e ainda considerando o bom "momentum" por qual passa o Planalto, acho muito provável que o grupo político que cerca o presidente conquiste os votos que precisa para encerrar a questão.

    O Picinin bateu na tecla da falta de dinheiro com emendas parlamentares (que poderia ser um ponto negativo às pretensões de Michel Temer), mas acho que ele pode comprar ou agregar o apoio que precisa de outras formas, como com cargos na administração, apoio nas eleições de 2018 etc
    Última edição por Fonteles; 04-08-2017 às 15:24.
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