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Quando eu falo em unificar e desmilitarizar a PM, eu não tô querendo acabar com o policiamento ostensivo, ou colocar a nossa Civil como exemplo de nada. O problema é que nós temos duas polícias, uma ostensiva e militar, e outra investigativa e civil. Ou seja, quem tá na rua fazendo policiamento ostensivo não trabalha junto com quem vai investigar os crimes já cometidos.
Ou seja, primeiro de tudo é fundamental unificar as polícias. Tem que ter uma polícia só. Hoje em dia, se você é assaltado na rua, você liga pra PM que vai até o local, lavra um BO, que vai demorar uma bom tempo até chegar na PC pra começar a ser investigado. E quanto mais o tempo passa, menor a chance de solucionar o crime. Não é à toa que o índice de solução de crimes no Brasil é ridículo. Pra não mencionar os casos em que a PM e PC são brigadas, o que é bem comum.
Outro grande problema da polícia é que ela não tem a confiança da população, por ser ineficiente e truculenta. Eu acho que não tem sentido uma organização policial, que tem como objetivo proteger e servir a população, ser estruturada militarmente. A organização militar é da forma que é porque ela foi pensada para agir em caso de guerra, de lutar em campo contra o inimigo. É muito comum no Brasil a vítima de um crime menor não acionar a PM, com medo. E por que isso? Porque aqui ninguém conhece os policiais que atuam na sua área. Como a PM é organizada em batalhões muito grandes (quase 1000 soldados), que atuam em área muito grandes, há uma rotatividade enorme. Com um polícia desmilitarizada e unificada, você pode organizar o policiamento em delegacias pequenas, que atendam áreas menores. Em vez de você ter um batalhão que atenda uma população de 200k habitantes, você pode ter 10 delegacias menores que atendam a 20k. Aí você vai conhecer os policiais que patrulham o seu bairro. Obviamente, fica muito mais fácil confiar no policial que você vê todo dia, com quem você bate-papo, porque ele não vai sair aloprando no bairro onde ele trabalha todo dia. Além disso, o cara que atua numa área menor e tem a confiança da população vai conseguir saber muito melhor tudo o que se passa no bairro, quem são os bandidos já conhecidos, onde mora x ou y, quais são as principais queixas da população local. E nessa delegacia menor, vai ter o soldado que tá na rua patrulhando, o delegado que comanda, os investigadores. Então, se acontece um crime na rua, o soldado já liga pro investigador que trabalha junto com ele e vai passar todos os dados na hora, e até ajudar o investigador em alguma diligência. O que torna o serviço policial muito mais eficiente.
Tirando que você pode ter uma estrutura muito mais enxuta, com uns 6 ou 8 cargos. Hoje em dia, só a PM deve ter umas 10 patentes diferentes, e um monte de oficial que ganha bem pra ficar coçando dentro de um gabinete. Enxugando essa estrutura, é provável que acabe sobrando até mais grana pra pagar melhor aos soldados.
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O objetivo é avaliar em ciclos maiores que um ano. BTW, eu não sou adepto da tal progressão continuada.
O que eu quis dizer é que, como os índices de reprovação já são muito baixos, não tem muito espaço pra reduzir, então isso provavelmente não vai pesar tanto no resultado.
Anyway, eu não tô querendo aqui definir como avaliar, eu tô citei que já existe uma método de avaliação atual que é bastante razoável e que pode ser aproveitado.
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Nice post... É incrível pensar que não funciona assim ainda...
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Pode ser que a escola em que ela trabalha seja mais bem gerida e que haja maior cobrança dos professores. Pode ser que o Município de Vitória tenha uma currículo mais rígido do que a média.
Vou postar duas entrevistas de especialistas sobre o tema que podem falar disso com muito mais propriedade do que eu. A primeira é de uma professora da USP com doutorado em Harvard que afirma "No âmbito internacional, os países que outorgam maior autonomia a seus professores e escolas são Finlândia e Nova Zelândia. E estes países especificam muito mais o que deve ser ensinado em sala de aula em seus documentos nacionais do que nós fazemos". Ou seja, aqui há muito mais autonomia curricular que nos países que têm os melhores professores e a maior autonomia.
http://oglobo.globo.com/sociedade/ed...sadora-9033784
A segunda é do atual presidente do Inep, e saiu na Folha há pouco tempo.
Currículo do ensino básico precisa ser mais definido, diz presidente do Inep - 17/03/2014 - Educação - Folha de S.Paulo
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@Picinin,
Boa tarde,
Se puder, por favor, passa pra mim o seu Skype.
Gostaria de tirar uma dúvida contigo.
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