
Postado originalmente por
Sam Farha - Spinoza

Postado originalmente por
RRetired

Postado originalmente por
Bombado
Sim, mas a lógica deles é essa mesmo:
"Somos melhores, mais inteligentes e mais capacitados que qualquer religioso.
Qualquer religioso é pior, mais burro e menos capacitado que os ateus.
Religião é uma praga, quando não tiver mais religião no mundo o mesmo evolui. Seja qual religião for."
Saber se existe um deus ou não, nos próximos vários anos será apenas um palpite para qualquer um, isso é fato.
A diferença é que com as informações disponíveis hoje em dia, a chance do palpite do ateu estar certo é muito, MUITOOOO maior do que a de qualquer religioso.
No século XVii provaram que o Deus transcendente e sobrenatural era impossível de existir.
Veio o século XVIII e Kant disse que essa prova ontológica não valia, pois o ser humano nunca seria capaz de alcançar uma verdade ontológica, haja vista que o ser humano só chega ao conhecimento através da sensibilidade.
A sensibilidade, por sua vez, inexoravelmente se transformou no limite e condição única de um saber inevitável e necessariamente parcial, sem saída nenhuma.
Os empiristas, ao seu modo, fizeram coro ao Kant.
Os kantianos apostam no Deus transcendente e sobrenatural por pensar que só a crença nesse Deus pode gerar paz perpétua.
O empiristas apostam na negação desse Deus por evidências que nunca poderão ser provadas, no entanto são evidências mais pertinentes que o contrário.
Enfim: todos negam a ontologia e com isso enterraram de vez a discussão sobre a prova de Deus (ou do Absoluto mais propriamente).
Resumindo: o Deus sobrenatural nunca poderá ser exame de quem quer que seja.
Inexoravelmente vai ser sempre uma aposta!
Por que não dizer que a razão dos cientistas (mais especificamente empiristas) no fim das contas é uma fé?!
Eu discordo que a razão seja uma fé.
Esse vídeo aqui problematiza bem a fé dos empiristas:
Eu discordo do Popper e desse falso paradoxo!