[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[Kleber]

Lê mais uma vez a notícia, partindo do pressuposto que ela é verdadeira e se pra vc tá tudo bem, não vale o esforço de digitar dois parágrafos.

Eu não entendi mesmo. O problema é a "propaganda enganosa" que a prefeitura fez? A isenção de impostos? Dar remédio perto do vencimento pra população? Não seguirem o edital?

De tudo o que li o que achei mais absurdo foi essa lei de não poder vender remédio com menos de 12 meses do prazo de validade.

A isenção nego só coloca o quanto a Prefeitura deixou de ganhar, mas esquece de dizer que os doentes que compraram o remédio deixaram de pagar esse imposto também. Tentam ludibriar quem não entende nada de economia e impostos indiretos e colocar como se o Doria tivesse feito um mau negócio.

ps - E até onde sei isenção se dá por lei.

Eu não tinha me ligado que era ICMS a matéria. Então o Dória não tem nada a ver com isso, pq ICMS é imposto estadual.

Ainda assim, Kléber. Se a Prefeitura faz um acordo com o Governo Estadual (e o Dória é cria do Alckmim) para que este aceite a instituição de isenção de 66k de ICMS a empresas, e em contrapartida essas empresas doarão 35k em produtos, é óbvio que tem picaretagem aí e prejuízo ao erário. Sem contar que na compra direta os produtos teriam maior utilidade pela validade maior.

SE a reportagem for verdadeira, a operação é criminosa.

Mas a notícia tenta jogar em cima do Dória né? Sendo que o imposto é do estado.

Óbvio que PODE ser picaretagem, mas veja bem:

a) Dar isenção de remédio ajuda não só os carentes. Provavelmente essa isenção influenciou no preço para quem compra.
b) A matéria soma a isenção de 03 meses, mas fala de remédio doado para um mês só. Fica necessário mostrar se essa doação era única ou não.

De qualquer jeito, a "a" sozinha, se confirmada, já basta. É esperado isenções em remédios, comidas etc.

ps - O criticado nesse negócio, se alguém, deveria ser o Alckimin.

[Alvinho]

Kléber, você sabe que o Alckmin e Dória são do PSDB? Sabe que o Alckmin que bancou a candidatura do Dória?

Porra, você querer desvincular as duas pessoas é absurdo, na moral.

[Caipira]

https://noticias.uol.com.br/ultimas-...ra-em-2018.htm

[Airton_Neto]

https://noticias.uol.com.br/ultimas-...ra-em-2018.htm

Pra quem dizia que não queria se candidatar por n motivos...

[Picinin]

Lê mais uma vez a notícia, partindo do pressuposto que ela é verdadeira e se pra vc tá tudo bem, não vale o esforço de digitar dois parágrafos.

Eu não entendi mesmo. O problema é a "propaganda enganosa" que a prefeitura fez? A isenção de impostos? Dar remédio perto do vencimento pra população? Não seguirem o edital?

De tudo o que li o que achei mais absurdo foi essa lei de não poder vender remédio com menos de 12 meses do prazo de validade.

A isenção nego só coloca o quanto a Prefeitura deixou de ganhar, mas esquece de dizer que os doentes que compraram o remédio deixaram de pagar esse imposto também. Tentam ludibriar quem não entende nada de economia e impostos indiretos e colocar como se o Doria tivesse feito um mau negócio.

ps - E até onde sei isenção se dá por lei.

Eu não tinha me ligado que era ICMS a matéria. Então o Dória não tem nada a ver com isso, pq ICMS é imposto estadual.

Ainda assim, Kléber. Se a Prefeitura faz um acordo com o Governo Estadual (e o Dória é cria do Alckmim) para que este aceite a instituição de isenção de 66k de ICMS a empresas, e em contrapartida essas empresas doarão 35k em produtos, é óbvio que tem picaretagem aí e prejuízo ao erário. Sem contar que na compra direta os produtos teriam maior utilidade pela validade maior.

SE a reportagem for verdadeira, a operação é criminosa.

Mas a notícia tenta jogar em cima do Dória né? Sendo que o imposto é do estado.

Óbvio que PODE ser picaretagem, mas veja bem:

a) Dar isenção de remédio ajuda não só os carentes. Provavelmente essa isenção influenciou no preço para quem compra.
b) A matéria soma a isenção de 03 meses, mas fala de remédio doado para um mês só. Fica necessário mostrar se essa doação era única ou não.

De qualquer jeito, a "a" sozinha, se confirmada, já basta. É esperado isenções em remédios, comidas etc.

ps - O criticado nesse negócio, se alguém, deveria ser o Alckimin.

Joga em cima do Dória porque todo mundo sabe que o Dória é afilhado político do Alckmin e o beneficiado com a contrapartida seria o município. Ou seja, toda a operação teria sido montada pelo Dória pra gerar capital político pro Dória. Não vejo sentido em separar Alckmin e Dória nesse caso.

a) eu duvido MUITO que uma isenção temporária dessas tenha sido repassada para o preço do remédio. Nego que vendia o remédia a 10 vai vender a 8 por 3 meses pra depois voltar pra 10? Duvido muito. Bem mais provável que eles tenham continuado a vender por 10 e embolsado o valor do imposto.

b) Ela não fala em remédio doado PARA um mês, mas do remédio doado NO mês de fevereiro. Pode ser que a doação tenha sido feita de uma vez, e não em três parcelas mensais.

De todo jeito, a matéria é muito vaga e mal feita (como esperado...). Tem uma série de lacunas sobre a isenção (incidiu sobre todos os remédios X e só sobre os doados? no primeiro caso a isenção foi repassada pro consumidor de fato? é legal, já que é necessária autorização do CONFAZ para dar isenção de ICMS) e sobre a doação. E saber esses detalhes é fundamental para avaliar toda a operação. Mas já demonstra que a doação não foi tão doação assim.

[ModdoX]

To sem tempo e sem saco, mas me parece sem pé nem cabeça essa matéria da CBN.

Quando fez essas parcerias o governo anunciou que haveria isenção de ICMS somente nos medicamentos doados, então, como é possível ter isenção no valor de 66K se os medicamentos custam 35K? Só com muita safadeza envolvida.

Alckmin assina decreto de isenção de ICMS para medicamentos doados à Prefeitura de São | Governo do Estado de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin assinou decreto de isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os medicamentos doados por empresas farmacêuticas à Prefeitura de São Paulo. A medida contempla 165 medicamentos que serão distribuídos gratuitamente em toda a rede pública da capital paulista.
A edição do decreto foi possível após parecer favorável do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), responsável por dar o devido amparo legal para a isenção. A íntegra do decreto nº 62.491/2017 está publicada na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 24.

[ekalil]

Vamos por partes então... a prefeitura abriu o edital pra receber doações de remédios em troca de isenção do ICMS proporcional ao volume.

Os remédios doados estão fora do prazo de venda (ou seja, menos de 1 ano pra vencerem). Quando os remédios atingem esse prazo, a distribuidora/laboratório precisa, por lei, retirar todos os produtos do comércio e futuramente destruir. Isso obviamente tem um custo.

A prefeitura recebeu essas doações de remédios que hoje estão aptos para consumo, quando chegarem na data da destruição, todos aqueles que não foram distribuidos pra população deverão ser recolhidos pela prefeitura (custo) e encaminhados para serem destruidos (custo). Ou seja, dois custos que os laboratórios teriam obrigatoriamente e já não terão.

Mas a doação dos remédios não teve apenas a contra-partida de evitar esses custos, teve também o ICMS.

Se o levantamente da CBN está correto, os laboratorios juntos economizaram R$66kk de ICMS, ou seja, a Prefeitura e o Governo deixaram de receber R$66kk. Porém, entretanto, todavia, ainda se a CBN estiver correta, comprar esse mesmo volume e tipos de remédios custariam aos cofres públicos cerca de R$35kk.

Se a prefeitura comprasse diretamente, além de economizar R$31kk de dinheiro público, não ter que custear a recolha/destruição, também teria remédios com prazo de validade mais longo, cerca de 2 anos.

edit: sobre a isenção, mais ou menos, pq são remédios distribuídos gratuitamente pelas farmácias públicas, então a Prefeitura teria comprado e não o paciente.

edit2: todas as isenções que a prefeitura poderia aplicar pra refletir em descontos já estão naquele calculo final de 35kk

Se essas informacoes estiverem certas, a doacao foi pontual e a isencao foi maior que o valor da doacao, foi um puta mal negocio, nao tem nem o que falar.

Mas como ja falaram ai pra cima, precisa ver se a doacao foi mesmo pontual. Se nao foi o numero vai ser diferente e pode fazer sentido.

Quanto a nao ter almoco gratis, isso nao eh novidade, ne?

[ekalil]

Numa rapida pesquisa aqui, achei essa materia falando que a doacao eh por 3 meses:

Doria anuncia doações de laboratórios para suprir deficit de medicamentos - 08/02/2017 - Cotidiano - Folha de S.Paulo

Seguindo a logica da materia da CBN, que fala que "as doações começaram em fevereiro" e usando os numeros da mesma materia, os medicamentos teriam custado $105M (e nao $35, que eh so o valor de Fevereiro). Nesse caso a prefeitura economizou $39M menos o valor dos remedios que vencerem antes de consumidos e seu custo de incineracao. Nesse cenario ja nao parece tao mal negocio.

Vale lembrar tb que essa acao segue a mesma linha do Corujao. Uma solucao de curto prazo sem onerar a prefeitura com gastos.

A outra opcao seria deixar os hospitais e PS sem remedios, como sempre, ou gastar mais dinheiro publico (dando mais dinheiro para as malvadas farmaceuticas).

Edit: Nao tinha reparado, mas a materia da Folha fala que o valor aproximado dos medicamentos eh de $120M (o que bate mais ou menos com a conta de padeiro que eu fiz).

[Kleber]

Lê mais uma vez a notícia, partindo do pressuposto que ela é verdadeira e se pra vc tá tudo bem, não vale o esforço de digitar dois parágrafos.

Eu não entendi mesmo. O problema é a "propaganda enganosa" que a prefeitura fez? A isenção de impostos? Dar remédio perto do vencimento pra população? Não seguirem o edital?

De tudo o que li o que achei mais absurdo foi essa lei de não poder vender remédio com menos de 12 meses do prazo de validade.

A isenção nego só coloca o quanto a Prefeitura deixou de ganhar, mas esquece de dizer que os doentes que compraram o remédio deixaram de pagar esse imposto também. Tentam ludibriar quem não entende nada de economia e impostos indiretos e colocar como se o Doria tivesse feito um mau negócio.

ps - E até onde sei isenção se dá por lei.

Eu não tinha me ligado que era ICMS a matéria. Então o Dória não tem nada a ver com isso, pq ICMS é imposto estadual.

Ainda assim, Kléber. Se a Prefeitura faz um acordo com o Governo Estadual (e o Dória é cria do Alckmim) para que este aceite a instituição de isenção de 66k de ICMS a empresas, e em contrapartida essas empresas doarão 35k em produtos, é óbvio que tem picaretagem aí e prejuízo ao erário. Sem contar que na compra direta os produtos teriam maior utilidade pela validade maior.

SE a reportagem for verdadeira, a operação é criminosa.

Mas a notícia tenta jogar em cima do Dória né? Sendo que o imposto é do estado.

Óbvio que PODE ser picaretagem, mas veja bem:

a) Dar isenção de remédio ajuda não só os carentes. Provavelmente essa isenção influenciou no preço para quem compra.
b) A matéria soma a isenção de 03 meses, mas fala de remédio doado para um mês só. Fica necessário mostrar se essa doação era única ou não.

De qualquer jeito, a "a" sozinha, se confirmada, já basta. É esperado isenções em remédios, comidas etc.

ps - O criticado nesse negócio, se alguém, deveria ser o Alckimin.

Joga em cima do Dória porque todo mundo sabe que o Dória é afilhado político do Alckmin e o beneficiado com a contrapartida seria o município. Ou seja, toda a operação teria sido montada pelo Dória pra gerar capital político pro Dória. Não vejo sentido em separar Alckmin e Dória nesse caso.

a) eu duvido MUITO que uma isenção temporária dessas tenha sido repassada para o preço do remédio. Nego que vendia o remédia a 10 vai vender a 8 por 3 meses pra depois voltar pra 10? Duvido muito. Bem mais provável que eles tenham continuado a vender por 10 e embolsado o valor do imposto.

b) Ela não fala em remédio doado PARA um mês, mas do remédio doado NO mês de fevereiro. Pode ser que a doação tenha sido feita de uma vez, e não em três parcelas mensais.

De todo jeito, a matéria é muito vaga e mal feita (como esperado...). Tem uma série de lacunas sobre a isenção (incidiu sobre todos os remédios X e só sobre os doados? no primeiro caso a isenção foi repassada pro consumidor de fato? é legal, já que é necessária autorização do CONFAZ para dar isenção de ICMS) e sobre a doação. E saber esses detalhes é fundamental para avaliar toda a operação. Mas já demonstra que a doação não foi tão doação assim.

Sim, eu especulei. Não bati o martelo nem que a doação não era de uma vez só e nem que o preço tenha sido passado pro consumidor. Falei que pode ter sido.

A matéria claramente é ruim de propósito, para ser anti-Dória.

[Kleber]

Kléber, você sabe que o Alckmin e Dória são do PSDB? Sabe que o Alckmin que bancou a candidatura do Dória?

Porra, você querer desvincular as duas pessoas é absurdo, na moral.

Cara, mas o Dória ta pensando no Município e o Alckimin no estado. Se o Dória conseguiu coisa pro M e passou a conta pro E, quem fez o pior negócio ai foi o Alckimin. O Dória teoricamente pensou no Município dele (claro que não defendo ele pensar só no M, tem que pensar no interesse público, mas o MAIS culpado seria o Governador).

De qualquer forma, a matéria foi feita para desinformar, tanto que não passa informações cruciais. Isenção por três meses e a doação é de quanto tempo (1 mês foi 33kk, mas era só um mês mesmo)? O valor do ICMS será descontado do preço do remédio? O ICMS foi isento de toda a cadeia?

Tu e o Sopro são haters do cara, então é obv que já bateram o martelo que é um absurdo.