[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[Fonteles]

Aham, como eu disse isso é bem controverso.

[Kleber]

Off topic total aqui.

@Kleber, você viu que o Aury Lopes Jr agora vai dar aula no CERS ? Vou ter que comprar essa matéria avulsa.

Vi sim, mas acho que n foi uma boa aquisição, pq o Aury confessadamente não entende nada de concurso. Seria ótimo pra uma pós.

[Fonteles]

Off topic total aqui.

@Kleber, você viu que o Aury Lopes Jr agora vai dar aula no CERS ? Vou ter que comprar essa matéria avulsa.

Vi sim, mas acho que n foi uma boa aquisição, pq o Aury confessadamente não entende nada de concurso. Seria ótimo pra uma pós.

Mas se ele vai começar a entrar nesse mundo, ele vai ter que mudar o estilo dele. Como ele é advogado, e portanto não precisa trabalhar muito (), acho que ele conseguirá conciliar a academia e as aulas pra concurso. Aliás, comprei o livro dele, já tava de saco cheio do livro do Nestor Távora (que até é um bom livro). Melhor coisa que eu fiz. E vou adquirir as aulas avulsas dele, daí mais tarde te falo o que achei.

[Picinin]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?

O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.

[Picinin]

Tem bons estudos do Ministério Público do Trabalho e da Anamatra contrários a Lei de Terceirização. O próprio Janot trouxe boas pesquisas na ação que questiona a constitucionalidade da lei. Ah, mas são juízes e promotores, então, segundo o Picinin, não serve.

Não to afim de pesquisar agora, mas quando eu estiver eu colo aqui alguns trabalhos. Mas só pra ressaltar, eu acho que a terceirização é importante para a manutenção do dinamismo da economia, mas nunca poderia ser aceita irrestritamente para o Poder Público. Para o setor privado a discussão é outra.

Sinto muito se eu não reverencio as autoridades como você. Tem 18 anos que eu trabalho com direito e já vi inúmeros exemplos da completa ignorância dos juízes do trabalho com relação à atividade econômica (e com relação à técnica jurídica também, mas isso não vem ao caso).

E eu gostaria de saber qual escola econômica é contra a ideia de que a especialização do trabalho melhora a produtividade e reduz custos.

[gekinganger]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?

O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.

Que batatada, isso não tem nada de terceirização. Atividade fim de um bar não é vender churrasquinho e cerveja em uma barraca de churrasquinho e cerveja. Essas barracas embora não conheça, pelo o que vc está dizendo se assemelha a franquias, a pessoa negocia com uma marca famosa e pega emprestado seu nome.

[Major Kong]

E ainda falam que o inferno não existe.

[Ravi]

gekin, clique em editar, apague o que escreveu e coloque 1 ponto. Ainda dá tempo.

[Kleber]

Off topic total aqui.

@Kleber, você viu que o Aury Lopes Jr agora vai dar aula no CERS ? Vou ter que comprar essa matéria avulsa.

Vi sim, mas acho que n foi uma boa aquisição, pq o Aury confessadamente não entende nada de concurso. Seria ótimo pra uma pós.

Mas se ele vai começar a entrar nesse mundo, ele vai ter que mudar o estilo dele. Como ele é advogado, e portanto não precisa trabalhar muito (), acho que ele conseguirá conciliar a academia e as aulas pra concurso. Aliás, comprei o livro dele, já tava de saco cheio do livro do Nestor Távora (que até é um bom livro). Melhor coisa que eu fiz. E vou adquirir as aulas avulsas dele, daí mais tarde te falo o que achei.

Se ele se dedicar, com certeza vai ser muito bom. E de qualquer forma, processo penal é processo penal. N existe processo penal para concurso.

Só acho que foi má aquisição pro CERS, pq não é o público. Ele c certeza vai gastar horas do curso com uma visão crítica que nem é tão necessária pra concurso.

Sobre o livro, sim, é muito bom. Eu tenho (n li todo, li umas 700 pg) e indico.

[Ravi]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?

O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.

Que batatada, isso não tem nada de terceirização. Atividade fim de um bar não é vender churrasquinho e cerveja em uma barraca de churrasquinho e cerveja. Essas barracas embora não conheça, pelo o que vc está dizendo se assemelha a franquias, a pessoa negocia com uma marca famosa e pega emprestado seu nome.

Entendo o que ele quis dizer, não é sistema de franquias. Se em cada esquina existe uma barraca de espetinhos é pq tem muita demanda, uma empresa se encarrega de fazer toda a produção e vende para todas as barraquinhas que só finalizam assando. Isso é terceirizar a atividade-fim.

Aqui em poa tem uma empresa que faz isso com a carne pra hamburguer, como está abrindo uma hamburgueria em cada bairro, os restaurantes se livram de todos os custos e tempo de produção e compram dessa empresa.

Não há duvidas que, nesses casos, a terceirização é muito mais especializada.