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Dellbono
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Existe uma análise de eficiência programática utilizado em assistência social baseado em dois termos bem simples:
Porta de entrada: Governo precisa criar facilidade de acesso aos programas sociais.
Porta de saída: É necessário estabelecer mecanismos que permitam a independência destas pessoas.
O programas de renda mínima podem ser bastante eficazes como paliativo para aliviar os sintomas da miséria. O que não dá é para achar que eles reduzem a pobreza ou desigualdade social.
Pois fique você sabendo que eles reduzem a pobreza e a desigualdade social sim. E eles não atacam esse problema em caráter provisório e sim definitivo. Mas os imbecis ignoram isso, o que não é nenhuma novidade.
Poderia elaborar a sua tese. Fiquei curioso em saber como recursos utilizados para a subsistência podem reduzir a pobreza de uma família de forma permanente.
Mas sem imbecis, idiotas e outros xingamentos... Tô perguntando na boa.
Existem diversos estudos que demonstram isso, mas se você emprega um pouquinho de boa vontade já consegue deduzir muita coisa. A pobreza imobiliza. Famílias amparadas pelo benefício tem suporte para buscar melhores oportunidades, pois elas tem um backup financeiro que permite isso.
Os próprios números do bolsa família comprovam o sucesso do programa. Além de ter melhorado praticamente todos os indicadores sociais das famílias, desde a criação do programa quase 6 milhões de famílias deixaram de receber o benefício, justamente porque o suporte econômico por um certo período permitiu seu reenquadramento econômico.
Outra coisa que se verificou é que ao contrário do que dizem mal intencionados como você, ao invés de o benefício incentivar a natalidade ocorreu exatamente o contrário: a taxa de fecundidade das mulheres beneficiadas pelo programa caiu para 2,08 filhos. Então se as famílias mais pobres passaram a ter menos filhos isso já causa um impacto na redução da pobreza e da desigualdade social no país.
Isso tudo sem contar os efeitos de longo prazo, pois os jovens e crianças pertencentes às famílias beneficiárias já nasceram em condições melhores e sua educação também é melhor. O cumprimento de frequência escolar no programa é de impressionantes 85,83%. Os jovens do ensino médio, que estão mais próximos de se empregarem, tem uma taxa de aprovação de 79,9% contra 75,2% da média nacional. A taxa de abandono dos beneficiados do programa é de 7,1% contra 10,8% da média nacional. O futuro desses jovens e crianças, sem dúvidas, é muito mais promissor do que o dos seus pais e não seria assim se não recebessem o benefício.
Existem muitos outros dados que eu não vou ter aqui agora, mas como disse antes, de você eu não espero nem inteligência nem boa vontade.