[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[brunoarbo]

Eu votaria Ciro Gomes ou Aécio > Eduardo Jorge > Lula > Blablarina > Luciana Genro.

Nunca anulo voto, por isso coloquei os três últimos.

Julgue-me Tche.

OMG, 2015 e tem gente querendo o Aécio presidente. Deu dó da tua lista.

A minha hoje seria tipo isso:

Marina > Alckmin > Ciro Gomes > Lula > Marcelo Freixo > Eduardo Jorge > Aécio > candidato do PSOL que não seja o Freixo > Morte > Bolsomito



NOTAS:

1) A Marina foi a candidata mais combatida por mim durante a eleição. A considerei àquela altura como a pior escolha entre os candidatos competitivos. Hoje percebo que foi um erro. Ela fez uma campanha medonha e por isso eu tive dificuldades de separar a péssima candidatura que ela apresentava ao eleitorado da alternativa política interessante que ela poderia representar como presidente do país. Ainda me sinto orgulhoso por não ter votado na Dilma ou no Aécio, mas hoje percebo que o voto em Marina teria sido mais lúcido do que o voto nulo.

2) O Alckmin me agrada pelo sujeito honesto e leal que é. Tem mais senso republicano do que a soma de todos os demais políticos do seu partido e faz política sem puxar o tapete de ninguém. A crise hídrica é a única grande nódoa de sua biografia.

3) O Ciro é um dos políticos brasileiros por quem eu mais tenho simpatia. É um político corajoso e com firme disposição para comprar as brigas que acredita serem necessárias para o avanço do seu projeto de país. Tem espírito republicano e é leal acima de tudo. Pesa contra ele o fato de acreditar em certas heterodoxias que de momento me deixam cauteloso sobre o seu nome.

4) O Lula foi o melhor presidente da história do Brasil. Permanece sendo o mais hábil e capaz político brasileiro, além de ótimo gestor, mas o partido que fundou — sem nenhuma perspectiva de renovação para além do Haddad, que deve ser derrotado na próxima eleição municipal — merece acabar e dar lugar a algo novo. O lulismo se esgotou como maneira de fazer política e hoje o país precisa de um novo partido comprometido com o enfrentamento dos seus maiores desafios.

5) Marcelo Freixo é um político inteligente, interessante e sensato. Pesa contra ele o ideário do seu partido, mas penso que o aumento da importância de sua liderança em âmbito nacional poderia levar o PSOL a um novo patamar de maturidade. Dependendo do programa que apresente nas próximas eleições pode se converter na minha primeira opção.

6) Eduardo Jorge fala demais e se acha demais. Tem algumas ideias boas, mas pouca clareza em relação ao quadro todo. Promete muito mais do que pode entregar.

7) Aécio Neves é um dos mais lamentáveis políticos brasileiros e só não está em último lugar porque logo depois dele vem o caos e a tragédia.

P.S.: Os 5 primeiros tem possibilidades de receber meu voto nas próximas eleições, mas de momento a ordem é essa aí.

Lula em 4º? Atrás do Alckmin?
@Alvinho, hackearam a conta do Peba, dá um jeito ae.

[Major Kong]

No aguardo do Tche e do Major, que se posicionarão contra esse texto.

Já dá até pra prever

O que aproximam as pessoas e as nações são a Liberdade e o Livre Comércio. Coisas do mundo Democrático Capitalista.

[Tche_88]

Previsões de esquerdistas sempre perfeitas

[Cão]

Nego mente descarado aqui.

E o sestito tem razão. PSOL vai ser o syryza brasileiro kkkk

Mas deus me livre se isso um dia acontecer

[Bob&Wailers]

Achei esse post na net agora, de um cara respondendo pra outro, à um ano atrás.


"Política não é retórica, mas com certeza, não é só ação
Uma ação, sem um pensamento que a preceda, está fadada a ser um fracasso ou uma tragédia
Portanto política é uma ação lógica e racional.
E no caso das democracias a velha retorica aqui criticada cai como uma luva
Acredito que você Nícolas, de fato, não seja bem representado pelos políticos em seus termos éticos.
Mas será que você representa a população melhor que nossos políticos?
A nossa massa é violenta e enaltece a cultura da violência, não entende a política como uma ação racional mas sim como mera praxeologia, segrega o diferente, rejeita veementemente o conceito de autonomia e se recusa a cumprir hierarquias e leis mesmo quando isso é de suma importância.
E bem, nossos partidos políticos se dividem em uma pseudo-direita, que é violenta, enaltece a cultura da violência e mantém a cultura de segregação do diferente e em uma esquerda anacrônica que entende política como mera praxeologia, rejeita o conceito de autonomia e se recusa a cumprir hierarquias e leis mesmo quando isso é de suma importância
Portanto, em termos culturais, sinto muito, mas nossos políticos são exatamente um retrato esculpido em carraro (ou se preferir, cuspido e escarrado) de todos nós.
E quando digo de todos me incluo na lista, porque foi a muitas custas que me livrei dos "vícios nacionais" por intermédio único da razão e olha que volta e meia me pego com tais vícios surgindo das minhas reações mais espontâneas
Carregamos esses vícios em nossa bagagem, e, não somos o único pais a ter vícios e muito menos esses em específico. Admitir tais vícios que emanam do povo para as mais altas classes políticas não é complexo de vira-lata, mas sim, é dar um primeiro passo em direção a um Brasil melhor
E considero que para esse primeiro passo seja necessário erradicar o vício que nos mantém, por definição, abaixo da própria política: O desprezo pela autonomia
A autonomia consiste da livre ação do sujeito conforme sua vontade. Entretanto, esse conceito só é completo quando o sujeito admite que a sua vontade não pode, jamais, extrapolar a vontade do outro, e para que isso se efetive ele constrói um compromisso com o outro aonde reconhece a igualdade de valor do outro e assume responsabilidade de seus próprios atos.
Quanto a primeira parte, a da liberdade de ação, todos aqui entendem muito bem, entretanto, quando se exige a responsabilidade dessas ações, o brasileiro, desde o congresso e o planalto, passando pelas empresas, grupos de comunicação, comércio, escolas, igrejas, polícia e toda a classe média chegando até a dona-de casa, o pedreiro, o ajudante de obras, o traficante e o bandido igualmente fogem.
Portanto estamos ligados a uma identidade nacional que chamamos de "malandragem", "jeitinho brasileiro" e outros nomes engraçados, mas que refletem o desprezo completo pelo conceito de autonomia.
Esse desprezo é a característica mais trágica de nossa vida política e mudar isso parte do povo para os políticos, afinal, os políticos são eleitos pelo povo e são, antes de políticos, cidadãos!
Cabe a todos nós construirmos esse conceito através de discussões, comentários e reflexões promovidas em todo o espaço público, o que não levará alguns, mas sim, muitos anos.
Trata-se de um projeto para o Brasil que deve partir de nós, brasileiros.
E engana-se quando diz que o alemão da segunda guerra não era nazista. O nazismo, de forte cunho nacionalista, só foi possível graças a uma crença mística típica do alemão de que os germanos possuíam certo destino histórico de trazer a luz para humanidade combinado com um forte preconceito contra os judeus
Da mesma forma que o americano médio nutre a sua cultura de consumo desde sua ética protestante, que ao colocar a produção no centro da vida humana como um desígnio divino, passa naturalmente a inserir as relações do trabalho dentro de uma concepção ritualística
Portanto, sim, a política reflete a cultura de um país, e o pior, costuma deixar expostos seus vícios.
O Brasil nisso não é exceção, é a regra. Cabe a nós a construção de um país."

[andremcosta]

Dá pra interpretar a fala de Eco como elitismo, realmente. Porém, eu não acho que essa seja a melhor interpretação. Ainda que a democratização das redes sociais (e de todos os espaços públicos) seja tida como um objetivo comum e que praticamente ngm ousa discordar, nem tudo serão flores nesse passeio. Eco, como o bom artista que é, chama-nos a atenção para um aspecto negativo de uma unanimidade.

Eu concordo com ele. E nem por isso serei agora um entusiasta da censura prévia na internet. Certo?

Não acho que seja uma unanimidade, longe disso.

Mas eu, que julgo ter um bom filtro crítico, leio melhores autores hoje do que lia há 15 anos. E ignoro mais autores ruins do que ignorava há 15 anos. Acho isso muito bom.

Hoje tudo chega em você e você chega a tudo. Um muleque no interior do Nordeste pode ler JSTOR. Antes era necessário engolir o que era oficial.

[luigibr]

[PebaVermelho]

Imo, o Temer tem se comportado de forma bem decente até aqui.

[mengoo]

Não vi ninguém citando o Eduardo CÚnha pra mim ta bem claro a ambição dele de se torna um presidente. Óbvio q o slogan será o guardião da moral e dos bons costumes. Caçador de marajá II

[diegoholiveira]

Eu votaria Ciro Gomes ou Aécio > Eduardo Jorge > Lula > Blablarina > Luciana Genro.

Nunca anulo voto, por isso coloquei os três últimos.

Julgue-me Tche.

OMG, 2015 e tem gente querendo o Aécio presidente. Deu dó da tua lista.

A minha hoje seria tipo isso:

Marina > Alckmin > Ciro Gomes > Lula > Marcelo Freixo > Eduardo Jorge > Aécio > candidato do PSOL que não seja o Freixo > Morte > Bolsomito



NOTAS:

1) A Marina foi a candidata mais combatida por mim durante a eleição. A considerei àquela altura como a pior escolha entre os candidatos competitivos. Hoje percebo que foi um erro. Ela fez uma campanha medonha e por isso eu tive dificuldades de separar a péssima candidatura que ela apresentava ao eleitorado da alternativa política interessante que ela poderia representar como presidente do país. Ainda me sinto orgulhoso por não ter votado na Dilma ou no Aécio, mas hoje percebo que o voto em Marina teria sido mais lúcido do que o voto nulo.

2) O Alckmin me agrada pelo sujeito honesto e leal que é. Tem mais senso republicano do que a soma de todos os demais políticos do seu partido e faz política sem puxar o tapete de ninguém. A crise hídrica é a única grande nódoa de sua biografia.

3) O Ciro é um dos políticos brasileiros por quem eu mais tenho simpatia. É um político corajoso e com firme disposição para comprar as brigas que acredita serem necessárias para o avanço do seu projeto de país. Tem espírito republicano e é leal acima de tudo. Pesa contra ele o fato de acreditar em certas heterodoxias que de momento me deixam cauteloso sobre o seu nome.

4) O Lula foi o melhor presidente da história do Brasil. Permanece sendo o mais hábil e capaz político brasileiro, além de ótimo gestor, mas o partido que fundou — sem nenhuma perspectiva de renovação para além do Haddad, que deve ser derrotado na próxima eleição municipal — merece acabar e dar lugar a algo novo. O lulismo se esgotou como maneira de fazer política e hoje o país precisa de um novo partido comprometido com o enfrentamento dos seus maiores desafios.

5) Marcelo Freixo é um político inteligente, interessante e sensato. Pesa contra ele o ideário do seu partido, mas penso que o aumento da importância de sua liderança em âmbito nacional poderia levar o PSOL a um novo patamar de maturidade. Dependendo do programa que apresente nas próximas eleições pode se converter na minha primeira opção.

6) Eduardo Jorge fala demais e se acha demais. Tem algumas ideias boas, mas pouca clareza em relação ao quadro todo. Promete muito mais do que pode entregar.

7) Aécio Neves é um dos mais lamentáveis políticos brasileiros e só não está em último lugar porque logo depois dele vem o caos e a tragédia.

P.S.: Os 5 primeiros tem possibilidades de receber meu voto nas próximas eleições, mas de momento a ordem é essa aí.

Bem honesto seu posicionamento, principalmente a respeito do Alckmin. Vou até acompanhar um pouco mais a trajetória dele agora.