MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[luigibr]

Astos ouve a pergunta de Torv com cuidado e responde vagarosamente:

"Hum... Um passo de cada vez, tudo bem? Não tenho uma capa da invisibilidade, mas não se preocupe. Zanir irá levá-lo até lá, e, ao terminar o serviço, envie-me uma mensagem telepática, sei que pode fazer isso, e eu tiro você de lá."

Após ouvir isso, sabendo que estaria por conta própria lá, Torv vai ao seu quarto, pega tudo o que decidiu levar consigo e volta para a sala central. Encontra-se com Zanir lá, e o Qareen se teletransporta, levando Torv junto.

Ao chegar no local, Torv nota que ainda está claro. Zanir olha para ele e diz que eles chegaram mais cedo para dar tempo de Torv preparar o terreno. Após dizer isso, ele entrega uma corda grande para o halfling, de cerca de 20 m, que Torv não conseguiria carregar com facilidade, mas que pode arrastar sem usar magia, "caso precise", e diz que tem que correr pra fazer outras coisas. Dizendo isso, ele desaparece.

Torv então tem tempo de analisar o local onde está. Há diversos arbustos grandes, pedras e quase nenhuma marca de passagem no caminho onde deveria ser a estrada. Na região ao redor, pior ainda. Árvore crescem soltas aqui e ali, enquanto outros trechos são descampados, mas sempre com arbustos de um lado e do outro. Ao andar um pouco mais, observando o terreno, ele nota diversas valas enormes na lateral da "estrada". No passado, elas provavelmente serviam para escoar a água de chuvas, e evitar empoçar o caminho. Mas, e Torv olhou para o céu para se certificar disso, sem possibilidade de chuva próxima, elas eram locais onde ele cabia perfeitamente e até com certo conforto.

Ao verificar a terra, Torv nota que ela é dura e rachada, mas tem alguns buracos menores, provavelmente entrada de tocas de algum animal.

Do ponto onde Torv estava, ele não podia enxergar as muralhas da cidade, e nenhuma pessoa passando.

Mal começou a andar para examinar melhor, Torv ouve a voz de Astos na sua mente:

"Acabo de receber informações precisas. Eles confiam que ninguém estará na estrada abandonada, e devem seguir o caminho padrão, já que as valas nas laterais tornam impossível a tarefa de tentar desviar do caminho. Além disso, eles devem chegar no ponto onde você está em cerca e duas horas, no ritmo que estão andando. Deste ponto, você terá cerca de 20 minutos para agir antes que eles atinjam os portões da cidade. Os que dirigem as carroças têm instruções claras de não parar por nada, então vão pressionar os cavalos ao máximo, mesmo que as carroças estejam no chão, porque sabem que dentro da cidade terão a proteção da guarda. Se eles entrarem na cidade, suas chances estão esgotadas. Recomendo que você se afaste um pouco da cidade, indo na direção pela qual eles podem vir, para poder preparar qualquer coisa que precisar. Preciso me concentrar em outras coisas agora. Aguardo seu contato quando completar o serviço, para eu tirá-lo daí. Boa sorte."

[TURCI]

Uma obra de arte. Assim Torv prepara a cena de sua batalha contra 15 inimigos.


Cada objeto, lugar, posição, precisamente sincronizados formando um quadro de destruição perfeito.


Suja a corda com poeira e terra para camuflá-la, enrola-a em três bolas explosivas e outras três de fumaça. Posiciona-as perfeitamente intercaladas prevendo o ataque aos cavalos. No exato momento em que os animais estiverem acima das bolas, Torv vai encantar a corda e fazê-la esmagar, causando explosão e fumaça. Preto.


Mais a frente, despeja toda graxa possível, formando uma linha horizontal. Quem passar vai cair, preferencialmente animais de 4 patas. Torv é ligado à natureza, muitos de seus amigos hallfings são devotos de Allihanna, atacar os cavalos não agrada ao pequeno. Ele prometeu orar à deusa da natureza quando estiver tudo acabado. Verde.


Logo no início do quadro mental, o halfling posicionou sua víbora. Protegida de possíveis vestígios explosivos a companheira do pequeno pode ser usada para eletrocutar os cavalos. Branco.


No meio do caminho, antes das bombas, está posicionado seu servo invisível segurando duas bolas explosivas, escondido na vala para evitar estilhaços e pronto para o ataque. Marrom.


Mais à frente, Torv está posicionado, oculto em uma vala e com sua varinha à mão, ele vai pintar a última parte do quadro, e será de vermelho!

[luigibr]

Torv estava começando a ficar impaciente. O período informado por Astos já expirara há meia hora, e o céu começava a dar sinais de escurecer, o que seria uma desvantagem para o halfling, já que ele não enxergava no escuro, ao contrário dos ogros que estariam protegendo a carga.


Com tudo colocado no lugar, não havia nada a fazer, a não ser esperar. Mas mesmo assim, e se tudo desse errado? E se ele morresse? Naqueles instantes, a vida toda de Torv passava em sua cabeça. Será que teria valido a pena esta vida? Será que ao se encontrar com qualquer deus que o recebesse em seu reino, ele seria julgado duramente? E se Khalmyr o recebesse, ao invés de Hynnin ou Nimb? Será que ele entenderia todos os motivos que fizeram Torv escolher essa vida para ele?


De qualquer forma, se este fosse ser o fim de Torv, ele faria questão de levar o máximo de inimigos que pudesse. No fundo, ele sabia que acabar com um estoque de achbuld poderia trazer tempos melhores para seu povo, então acreditava que Khalmyr veria, por baixo da máscara de bandido e egoísta, seus desejos mais profundos.


Enquanto pensava nisso, Torv viu alguém se aproximando da estrada. Era um homem pequeno, sozinho. Torv se preparava para agir. O homem agia de forma estranha, procurava pelo chão, procurava pelo ar, farejava o ambiente. Por duas vezes, suas mãos tocaram próximas aos locais onde Torv havia escondido suas armadilhas. Ele ouviu um barulho e se sobressaltou, olhou para um dos lados, viu a cobra de Torv, pensou por alguns segundos, mas decidiu deixá-la para lá.


"É só uma cobra. Devem ter várias destas por aqui, já que ninguém usa esta estrada mesmo" - ele falou em voz alta.


Torv prendia a respiração. Ele tinha a impressão de que o homem podia sentir seu cheiro, ouvi-lo respirar. O homem parou, testando o ar... E decidiu que estava tudo certo. Ele saiu correndo em disparada para onde veio, agitando as mãos.


Torv soltou a respiração, o suor escorrendo pela testa e, principalmente, pelas costas. Um suor frio, nervoso, que lhe arrepiava até a alma.


Torv sentia seu servo invisível parado em sua posição. Escorado por uma pedra, ele seria protegido de qualquer dano causado por uma explosão. O plano parecia perfeito. Mas e se não fosse? E se desse errado, e ele tivesse que enfrentar sozinho todos aqueles homens? Mas não, não poderia pensar assim. Pensar na falha significa aceitá-la. O plano era perfeito. Iria funcionar. E PONTO.


Enquanto estava em devaneios, Torv notou uma nuvem de poeira subindo. Vindo pela estrada, três carroças, escoltadas por homens mal-encarados, vestindo roupas sujas e usando armas improvisadas. Destacando-se entre os bandidos e as carroças, há dois ogros de aspecto bestial e olhar enevoado.


Torv conseguiu contar os 3 cocheiros, dez dos bandidos e os ogros. Os cavalos vinham, os ogros entre as carroças, eles continuavam a vir, em linha, os primeiros dois cavalos, puxando a primeira carroça, passaram sobre a linha minada feita com a corda... Torv usa seu poder de encantamento na corda, ela esmaga as bolinhas.


Explosões, fumaça, caos. Os cavalos que estavam sobre a corda perderam suas patas dianteiras, e caíram no chão, chutando o que desse para chutar, estrebuchando-se de dor e medo. Dois dos bandidos foram tirados de combate pelos coices dos cavalos, um deles se abaixou para se proteger e levou um coice no rosto, rolando pelo chão até cair, estatelado e sem vida. O outro tomou o coice no meio da perna, e caiu no chão, seu osso fibular apontando para fora, gritando de dor. O cocheiro da primeira carroça foi dizimado pelo fogo da explosão, após cair com o rosto no chão, devido ao movimento dos cavalos.


Os ogros imediatamente puseram-se a procurar o que havia causado o estrago. Mesmo com sua visão superior no escuro, a fumaça tomando conta não permitia que eles enxergassem. Conforme ela foi subindo, sentindo o cheiro de sangue, vendo e ouvindo as explosões, os outros cavalos entraram em pânico. Os cocheiros lutavam bravamente para tentarem manterem-nos em pé, lutavam para mantê-los parados, e depois tentaram forçar os animais a correrem para a frente, na direção da cidade, onde eles estariam protegidos, mas os animais da carroça do meio se recusavam, e se debatendo e debatendo, foram para a direção da pedra que protegia o servo, desviando nela no último minuto. mas fazendo a carroça passar por ela.


Atingido pela madeira da carroça, o servo se desfaz. As duas bolinhas explosivas que estavam em suas mãos se explodiram ao cair no chão, jogando a carroça e os cavalos para cima, arrastando os animais pelo chão, sem vida, e o chão dela se abrindo, rachando, com seu conteúdo doentio se espalhando pelo chão, sendo atingido pelo fogo e queimando.


O ar começou a ficar nebuloso, enebriante. Torv tinha que se controlar e se afastar, pois o cheiro era muito forte. Os ogros, aparentemente viciados, permaneciam num estado de torpor inafetado, mas os cavalos restantes, assustados pela segunda explosão, e enebriados pelo cheiro, se debatiam em pânico, jogando a terceira carroça no chão. Outros quatro dos homens pereceream, esmagados pelas carroças ou nas explosões.


Do seu ponto de vista vantajoso, a visão que Torv tem é a seguinte:


A carroça 1 está no chão, os cavalos se debatendo caídos, uma nuvem de fumaça preta.


A carroça 2 está destruída, em chamas, com seu conteúdo pegando fogo e inebriando o ar.


A carroça três está tombada de lado, com os cavalos tentando arrastá-la, mas caindo de torpor.


Os dois ogros procuram a origem do barulho, mas o vício e o cheiro fazem com que eles se sentem pra apreciar a brisa. Mas eles não parecem muito afetados, e a intuição de Torv diz que eles têm totais condições de luta.


Os três cocheiros e 5 dos bandidos estão mortos, um está se estrebuchando de dor no chão... Ou estava... com o odor da droga direto nas suas narinas, ele parou de se mexer, parou de reclamar, e o sangue profusamente jorra de sua perna, ele deve morrer em breve. A cobra está inatingida, apesar de ter se afastado da cena ao ver todo o fogo, e agora está atrás de Torv, protegendo-se atrás dele.


Três bandidos restam, os três meio enebriados pelo cheiro.

[Felipe_Phil]

Depois de serem deixados naquele local aparentemente abandonado, a primeira coisa que todos fazem é observar o local e os quatro guardas, identificados por Heledd e Musashi como gnolls. Os arbustos e obstáculos, o barulho do moinho, tudo isso passava pela cabeça do monge, que cochichava com o grupo qual seria o plano para acabar silenciosamente com aquelas criaturas.

No entanto, antes de definir qualquer coisa, é preciso beber para que as ideias possam fluir na cabeça de Orlando, e ele bebe de seu recipiente e curte aquele efeito de vinho com achbuld antes de retomar suas ações.

O tempo é limitado. São duas horas para toda a missão. Pelos padrões dos guardas, poderíamos trazê-los um a um até nós e nocauteá-los silenciosamente, mas levaria tempo demasiado, então o grupo decide se separar, por mais que este seja uma estratégia arriscada.

Orlando pede que Heledd e Musashi se escondam em locais frontais aos guardas e que façam barulho depois que ele e Rooster conseguirem um esconderijo um pouquinho mais distante. Assim que o gnoll for até o local do barulho averiguar, tanto o monge quanto o guerreiro terão condições de fazer um ataque por trás, certeiro, que resolverá o problema. Depois de acabarmos com os dois nos cantos restarão os dois mais centrais. Utilizaremos a mesma estratégia para atrai-los e acabar com eles novamente.

Para dar início ao plano, Orlando dá as instruções: "Movimentem-se de acordo com o barulho do moinho para que eles não nos escutem sem que queiramos. Musashi e Heledd, causem a distração para que eles apareçam e se distanciem, caso precisem atacar à distância. Prestem atenção para que consigamos atrai-los quando não estiverem no campo de visão dos outros. Rooster, sem barulho! Preste muita atenção para não ser visto pelos outros e tente atacar junto com o barulho do moinho. Se você errar, poderá colocar Heledd em perigo."

"Este plano é muito ousado e não sei se Rooster será capaz de executá-lo, mas tenho de confiar nele. Que tudo aconteça como planejamos."

Ao dizer isso, Orlando dá a direção a Musashi e parte para seu esconderijo à espera do primeiro gnoll.

[Felipe_Phil]

Rooster se mostra um pouco preocupado, coloca a mão na cabeça de Heledd e diz:

"Confio em você, infelizmente você terá o dobro de trabalho pois vai ter que tomar conta da outra moça que vai contigo. Se cuide!"


Heledd, satisfeita com a confiança de Rooster, dá nele um beijo e diz:


"Fique tranquilo, vou tomar conta de tudo e te deixar orgulhoso, mostrar que serei muito útil."


Após o beijo, Rooster da um tapa nas costas de Orlando e fala:

"Vamos nos posicionar, deixa as meninas irem com a parte fácil que nós cuidamos dos bichos."

[Joshua]

Musashi gosta do plano e do jeito de Orlando pensar. "Dessa forma poderemos acabar com os gnolls sem incomodação.. se bem que uma luta seria bem vinda."


Após escutar tudo, Musashi começa a se mover silenciosamente, como se andasse em cacos de vidro, mas com a destreza que apenas um bom samurai era capaz. Depois de identificar o lugar estratégico onde ele pudesse fazer um barulho para atrair o gnoll, Musashi se prepara e faz um som com as mãos, se afastando em seguida e puxando uma flecha para o seu arco.

[TURCI]

O quadro está quase concluído, ainda falta um pouco de vermelho.


Mais atento do que antes e com adrenalina a mil, Torv precisa concluir sua estratégia. Sim, ele deseja apreciar a beleza da destruição mas ainda não é a hora.


Ordena que sua víbora vá até um local onde possa ver o que está acontecendo por uma outra visão, entre a 2a e 3a carroças. Em breve a fumaça vai tomar conta e Torv precisa de uma visão clara.


Mantendo-se escondido, Torv mira e atira uma bola explosiva na direção dos ogros. O objetivo é destruir uma cabeça! Se eles porventura avançarem, vão pisar na graxa deixada previamente mais á frente e Torv terá tempo para um novo ataque.

[luigibr]

Ouvindo um barulho, um dos gnolls sai de seu posto para observar o que está acontecendo, enquanto os outros três continuam rondando o perímetro. Ele se aproxima do local onde Musashi e Heledd estão escondidos, mas de onde estão, Rooster e Orlando não têm como chegar nele, a não se que queiram atrair a atenção dos outros.

Bastante tensos, Heledd e Musashi observam o gnoll se aproximando do local onde o barulho fora feito, apenas alguns metros de onde eles estão. O gnoll chama outro dos seus companheiros, para ajudá-lo. Eles agora, em dois, começam a vasculhar a vala onde estão os legumes presos. Os outros dois gnolls continuam vasculhando o perímetro, agora fazendo um raio maior, ficando ocultos dos outros por um período um pouco mais longo de tempo. Um deles se aproxima do lugar onde Orlando e Rooster estão escondidos, olha para um lado e para o outro, e volta a caminhar na direção de onde veio, dando as costas aos dois. O outro está distante, não pode ser visto ainda.

-//-

Pelos olhos da sua víbora, Torv consegue calcular direito a situação. Ele atira uma bolinha explosiva, ela bate na cabeça de um dos ogros e explode. Como os dois estão juntos, ambos sofrem danos da explosão, apesar de sua pele grossa evitar algo muito sério. O grande problema para um deles foi que, ao se levantar, ela bateu na bolinha, ainda em chamas, que rolou para a graxa, e inflamou, queimando a perna dele.

Irados e com dor, os dois ogros agora procuram a fonte do problema, e um deles, pirado pela noia, achou que um dos bandidos restantes tinha causado isso, o ergueu e partiu sua coluna ao meio. O bandido, atordoado e inebriado pelo achbuld, nem sentiu, apenas se esvaiu.

[TURCI]

É chegada a hora do combate frente a frente. Adrenalina vai a mil, Torv sabe que tem apenas duas chances para eliminar os dois ogros. Se chegarem no pequeno seria o fim.

Ora rapidamente a Hyninn, ordena que sua víbora se esconda e então aperta sua varinha. Toda tensão está concentrada em seu punho, espera que o primeiro ataque de bola de fogo deixe os inimigos praticamente abatidos.

Um momento tão tenso e importante na ponta de uma madeira... mágica!

"Vai dar certo!"

Fogo!

[Joshua]

Ao perceber que os dois gnolls estão próximos, Musashi resolve mudar a estratégia e cochicha para Heledd: "Puxe o seu arco e prepare uma flecha, quando eu contar até 3 você dispara no gnoll da esquerda e eu pego o da direita"

Musashi olha firmemente para Heledd aguardando alguma confirmação de que suas instruções foram bem entendidas.

O paladino, que já estava com seus arco composto em mãos, observa os dois gnolls por um tempo ainda, até perceber que era o momento certo para atacar:

"Um.... dois..... três!"