MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[TURCI]

Torv sai caminhando com Orlando e escuta do amigo que ele gostaria de conversar com o pai de Arcturus, um taverneiro no submundo de cidade voadora.
Não haveria melhor notícia, Torv não se importava muito pelo pai do ex companheiro, mas voltar ao submundo era tudo que o pequeno queria fazer. Definitivamente se tornar uma lenda em Vectora estava nos planos da eternidade do pequeno, explorar cada canto, saber quem é quem. Algo como morar numa vila e ser conhecido por todos os vizinhos, dar bom dia a eles, ver os sorrisos e ter bons relacionamentos só que ao contrário, no submundo. Ser temido, respeitado, poderoso e imponente.


O pequeno apesar de não ser um especialista em caminhos, lembra detalhadamente como chegar à Joias Brutas, tamanha a experiência foi estar em Vectora anteriormente. Os cheiros que ele não sente mais, as cores, a forma com que as ruas vão ficando mais feias a cada passo, tudo estava ali no cerne de Torv, como se ele fosse parte de todo o ambiente, cada pedra fora do lugar, cada criatura enferma largada no chão, cada resto de luta de rua que ali aconteceu, cada partícula de podridão que aumentava pouco a pouco e cada gota de maldade que por ali corria.


Quando um grupo mal encarado (tem como ser mais mal encarado do que Torv?) obstrui o caminho da dupla, Torv tenta poupar a vida deles. São um estorvo para algo que seria felicidade caso Torv ainda pudesse sentir.


"Estamos indo à Joias Brutas, e já acabei com alguns de vocês há uns meses. Terei mesmo que fazer isso de novo?" À época Torv era um ladino que estava se desenvolvendo, não era o mito assassino pelo qual se passou, hoje as coisas são muito diferentes. O grupo riu do que o pequeno disse, e um deles pagou por isso. Mirando no maior, Torv usou suas asas putrefatas para chegar ao pseudo comediante do momento. Com um gesto simples, quebrou o pescoço dele facilmente e decidiu impressionar os outros integrantes da gangue comendo a carne viva do petulante. Não era a melhor carne que Torv já havia provado, mas era melhor do que a carne dura dos goblins, o humor havia acabado.


Torv não tinha a intenção de criar uma prole, nem de se alimentar, apenas a de impressionar os outros perturbadores para que eles fossem embora sem necessitar de maiores esforços do pequeno, afinal se ainda tivesse sentimentos estaria se divertindo ao extremo pelo simples fato de estar em Vectora e esses imbecis - na visão de Torv - estavam atrapalhando o momento.


A Atitude de Torv tinha aberto o caminho necessário sem maiores esforços. A situação estava resolvida e Orlando não precisou se mexer para lutar. Seguindo o caminho, Torv e Orlando não encontraram mais dificuldades, embora houvesse desconfiança, era como se Torv fosse parte do ambiente, ninguém ousava interpelar o caminho da dupla, todos temiam a figura estranha do pequeno.


Chegando às Joias Brutas, a recepção foi a esperada, já era familiar ao pequeno. A "loja" era escura e abafada (para Orlando). Nada importava nesse momento, Torv seguiria o protocolo mas sabia que ninguém poderia impedi-lo de seguir o caminho até o submundo. Estava calmo quando respondeu a "senha" ao anão careca que provavelmente teve uma difícil batalha a julgar pela terrível cicatriz na garganta.


Quando o fosso se abre é como uma porta mágica, é o caminho para o acesso e à tudo que Torv esperava. Um túnel estreito e sujo, perfeitamente combinando com o ambiente de fora da loja. Milhares de pessoas estão lá embaixo, todas procurando algo - ou uma fuga. É o mercado negro, sombras são a maior parte desse ambiente. Ali qualquer coisa pode ser comprada, inclusive mutações e implantes. Torv sempre leu isso e tem extrema curiosidade sobre o assunto.


Antes que pudesse varrer todo ambiente com os olhos, Torv é interpelado pela mulher gorda. Em um momento de enganação e convencimento, o pequeno disse a ela que voltaria para aprender a fazer doces mágicos, porém não é o melhor momento para isso. Torv havia se transformado nesse período. Não sentia gostos, cheiros e tantas outras coisas, a mulher pareceu perceber e ofereceu os doces à Orlando. Torv olha para o companheiro acenando positivamente e diz:
Voltei sim, não tenho mais a mágica em mim, como pode me ajudar?

[Felipe_Phil]

O monge vai de encontro ao seu pequeno amigo e, enquanto caminham, conta que seu plano é ir atrás de informações com o pai de Arcturus. Torv não demonstra emoções, mas prontamente se interessa por ir ao submundo de Vectora, então os dois deixam o restante do grupo e partem guiados pelo pequeno.

Por não conhecer aquele lugar, Orlando fica bem atento a tudo o que vê, observa as construções e as pessoas e nota quando se afastam do centro, pois os cheiros mudavam, tudo ficava marrom, e as pessoas pareciam se misturar à paisagem, jogadas, se escondendo e se convertendo em uma atmosfera pesada. Os dois amigos caminhavam, mas não faziam parte daquele cenário, e um grupo mal encarado resolveu agir. Torv tomou a frente ameaçando a gangue, mas não houve tempo para Orlando armar seu ataque, pois a surpresa ao presenciar o pequeno voando no pescoço do maior dos adversários e extinguindo sua vida em segundos foi demais. Mesmo sabendo de suas transformações, aquela cena era assustadora, imagine então para os comparsas daquele vilão, que fugiram aterrorizados.

Eles continuaram sem trocar nenhuma palavra por algum tempo. Torv estava focado em guiar o caminho e Orlando pensava no que tinha acabado de ocorrer. Quando resolveu falar algo, eles chegaram a uma loja estranha, com algumas peças empoeiradas e um ambiente abafado, nada acolhedor, assim como o perfil daquele que parecia ser o atendente do local.

Torv conversa com ele como se estivesse dando algum tipo de senha, e estava!

"Como será que ele descobriu tudo isso?"

O anão abriu um alçapão e Orlando desceu seguindo as instruções de seu companheiro. Uma escada simples, que ia descendo até que barulho começaram a surgir e depois de algum tempo Orlando não acredita no que vê. Mesmo se ainda tomasse vinho com achbuld não imaginaria um local como aquele. As construções escavadas na pedra, a quantidade de pessoas que transitava pelo local, aquele cenário turvo causado pela fumaça expelida pelas tochas e presa entre as pedras.

"Preciso ficar muito atento enquanto estiver por aqui. Será que foi uma boa ideia?"

O monge não estava confortável naquele local, mas sabia qual era seu objetivo e, apesar de ver muitas lojas e coisas que nem fazia ideia do que poderiam ser, deveria seguir em frente com Torv. E foi o que fizeram, até que uma mulher loira e gorda os interrompeu, conversando de forma familiar com Torv, adivinhando muito sobre o pequeno, mesmo com tanta transformação recente. Quando ela ofereceu os cookies, Orlando hesitou por um momento, ele não queria pegar aquele doce de uma estranha no submundo, mas Torv acenou positivamente e o monge acreditou que seguir seu amigo seria a decisão mais inteligente.

"Eu não quero esse doce de uma estranha!"

"Eu aceito!"

[samuca]

Sem ir direto ao ponto, Hansel prefere introduzir uma conversa com o elfo à sua frente, possivelmente Klauskinsk:

"Ah! Certamente! Então esta é a famosa loja da qual tanto ouvi falar! Eu sou Hansel, "O Belo" e estes são meus companheiros, Alice e Gëda. Você por acaso é Klauskinsk?"

[Roseraplo]

Alice continua sua caminhada brincando com a pantera de Gëda. Durante o processo ela se prepara para conseguir as informações que precisa. Com um pequeno movimento de lábios um arco percorre seu corpo e aparentemente ela fica mais alta do que realmente é. Suas formas ficam ainda mais voluptuosas e as cores de seu lenço mais fortes.
Com perguntas simples para pessoas que passam por eles a localização da loja que procuravam é revelada. Lá chegando se deparam com um turbilhão de clientes. Aparentemente as poções do nosso querido Klauskinsk são famosas. Alice repassa as prateleiras com pouco interesse. Apesar de poções não lhe fazerem mal, diferente de itens mágicos, ela nunca se sentiu atraída pelas mesmas.
Quando são finalmente atendidos pelo que parece ser o proprietário ela sente um certo desconforto no Elfo quando ele percebe a presença de um irmão de raça. Depois da interpelação do Bardo Alice sente que talvez tenha que trilhar outro caminho para conseguir o que precisa.


"Olá respeitável Alquimista. Posso ver pelo movimento de seu estabelecimento que respeitável talvez seja um adjetivo pequeno perante seu sucesso. Me chamo Alice e o que me traz a sua loja hoje infelizmente não são compras, apesar de me ver tentada a perguntar sobre algumas poções que vi na entrada."


Alice caminha em direção ao elfo de forma lenta e compassada.

"Primeiro peço desculpas pelo meu belo e afoito amigo. Sou muito cara para ele e, as vezes, ele exagera para tentar me agradar. Estamos aqui em um jornada pessoal. Quando jovem nutria grande apreço a uma amiga que, segundo dizem, se tornou aventureira e vive de forma erante pelo mundo a fora. Infelizmente nem todo o carinho que tinha por ela me fez perceber que essa escolha pela aventura me faria perdê-la. Depois de muito esperar por seu retorno decidi que deveria procurá-la. Esse caminho me trouxe até aqui. Obtive informações nesta jornada que um famoso Alquimista, dono de uma próspera loja de poções em Magus poderia me dar indícios de onde encontrar minha saudosa companheira. Ele atende pelo nome de Klauskinsk e se me permite a audácia de uma pequena conjectura acredito que essa pessoa seja você. Não teria palavras para te agradecer se você pudesse me dar a mínima pista de aonde eu possa terminar minha jornada a acalmar meu coração. O nome de minha amiga é Aurora é pelo que sei ela se uniu a um grupo que se auto denomina Dungeon Crawlers."


Alice termina de falar a poucos centímetros do Elfo e com o olhar fixo em seu belo rosto.

[samuca]

"Hahaha melhor deixar a Alice se encarregar dessa parte mesmo!" pensou Hansel, com um sorrisinho imperceptível no rosto, afastando-se e deixando a bela amiga fazer a sua mágica.

[Gëda]

Após caminharem pelas ruas de Vectora à procura da loja de Klauskinsk - cujo endereço obtiveram às custas de muito charme e alguns Tibares, o grupo finalmente chega à loja Klaus Poções. Ao notar que Klauskinsk não se sente confortável com a presença de Gëda, o elfo mantém-se em silêncio, permitindo que Alice conduza o diálogo.

"Certamente ele tem seus motivos para agir dessa forma!"

[luigibr]

Fazendo-se de bêbado, Cervantes recebe atenção de todos os presentes no jogo de dardos. Ele coloca 10 Tibares de Ouro na mesa, desafiando quem quisesse ir contra ele. Um valor tão alto assim chama a atenção num bar, e ele logo tinha 4 oponentes em busca de tomarem o "dinheiro fácil" do bêbado.

40 minutos depois, Cervantes estava saindo 40 Tibares de Ouro mais rico, quando um dos homens se interpôs em seu caminho. Ele era mais alto que Cervantes, e três vezes mais largo. Fora ele o primeiro a perder para o pirata, e estava espumando desde então.

Ao seu lado, os outros três que perderam as moedas também resolveram encarar o pirata. O valentão maior fala:

"Não gosto de gente sortuda que leva meu dinheiro. Já que você está com os bolsos pesados, podemos resolver seu problema. Esvazie-os, e sairá daqui em um pedaço só."

O taverneiro era um pequeno halfling, que se escondeu atrás do balcão quando viu que daria confusão. Para todos os lados que olhava, Cervantes via que a maior parte dos frequentadores da taverna estavam abrindo espaço para a possível confusão, enquanto outros corriam pela porta afora, levando parte dos lucros que o taverneiro teria, pois saíam sem pagar suas bebidas, aproveitando-se que ele estava escondido.

A única saída da taverna é pela porta que ele usou para entrar, e há quatro caras no caminho.

-//-

Contrariando seus instintos, mas confiando no pequeno amigo, Orlando abocanha o biscoito, e era a coisa mais deliciosa que ele já tinha provado. No instante em que acabou de comê-lo, sentiu seus músculos vibrarem. Sentia-se mais forte do que nunca. Antes que pudesse pegar outro, a gorda mulher deu um tapinha de leve na mão dele e disse:

"Nananinanão, docinho, só um."

E então, ela olha para Torv, com uma cara triste:

"Pude notar que você não tem mais magia nas veias. Ou que não tem mais nada correndo nas veias. O que aconteceu com você, meu camafeuzinho? E para alguém sem magia, só tenho poções que podem ajudar em algo. Fora isso, o que vocês vieram fazer aqui embaixo?"

-//-

Klaus estava se preparando para responder a Hansel como a um cliente normal, quando viu Alice. A mulher o estava seduzindo, era óbvio. Mas ele não conseguia evitar cair na sedução. Até ouvir falar o nome de Aurora, seguido por "Dungeon Crawlers".

Com se tivesse saído de um transe, ele olha com desconfiança para Gëda e para a pantera, tentando analisar o tamanho da ameaça, até que respira fundo, e diz:

"Está muito cedo. E tem muita gente aqui. Não temos como conversar, tenho que atender meus clientes. Caiam fora, e voltem em nove horas, quando a lua já estiver alta no céu."

Não há sedução ou qualquer outra coisa que possa convencê-lo do contrário. Ele não só permanece irredutível, como desaparece em meio à multidão de clientes da loja.

[samuca]

Vendo que Klauskinsk estava disposto a falar com o grupo mais tarde, quando teria oportunidade de falar com mais tranquilidade e privacidade, Hansel olha para Alice e Gëda e diz:

"Voltamos em 9 horas então! Isso é bastante tempo... O que faremos agora? Alguma sugestão?

[Gëda]

Ao notar o olhar desconfiado de Klauskinsk, que vinha em sua direção e de sua companheira, Gëda sente vontade de tranquilizá-lo, mas o elfo rapidamente pede gentilmente que o grupo se retire do ambiente e retorne mais tarde.
Sendo assim, havia muito tempo para explorar Vectora, até que tivessem que retornar ao encontro de Klauskinsk.

"Podemos ir ao encontro de Cervantes na taverna e depois, explorar Vectora. Não sabemos onde estão Torv e Orlando, mas acredito que juntos, estarão bem."

[samuca]

"Boa ideia, vamos andar por Vectora e procurar aquele maluco, certamente ele deve estar arrumando alguma confusão por aí!... disse, balançando a cabeça.