MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[Joshua]

Foi como tirar doce de criança. A cada dardo que batia no alvo, Cervantes gritava e comemorava com o resto da taverna.
Ele bebia cada vez mais e ninguém entendia como a sua mira continuava tão afiada. Ele terminou por vencer os 4 desafiantes e então não havia mais nenhum para competir. "Acabou a diversão, vou para outro bar" pensou antes de ser interpelado pelos derrotados, tendo o maior deles como porta-voz dos maus perdedores. "Mas ein?!"

De repente a taverna estava vazia, fora alguns que se escondiam para ver o desenrolar da treta. Ainda no personagem de bêbado, Cervantes protesta ameaçando: "OY! Que tal você cheirar meu pum enquanto passo por cima do teu cadáver?"

Suas mãos escorregavam pra dentro do sobretudo buscando o florete.

[Felipe_Phil]

Orlando pegou com desconfiança o biscoito, mas tentou não demonstrar nada. Quando mordiscou o primeiro pedaço, aquele sabor estupendo inundou seu paladar, fazendo com que o monge devorasse o restante da gostosura. Tão logo comeu e sentiu algo inesperado. Seus músculos começaram a se agitar e seu corpo estava mais forte.

O próximo movimento de Orlando foi automático, ele precisava comer mais um daqueles biscoitos e partiu intuitivamente à bandeja, ao passo que foi barrado pela mulher que lhe havia oferecido o biscoito.

Só um, ela disse. E com vergonha o monge abaixou a cabeça e ficou quieto, ouvindo o diálogo entre ela e Torv e pensando se comeria mais algum biscoito até o fim do dia.

[luigibr]

Vendo Cervantes colocar a mão no casaco, o homem arma um soco, que atinge o meio da cara do pirata, jogando-o para trás, e batendo as costas na parede. Doeu, e um fiozinho de sangue escorria pelo nariz, quebrado no soco.

O homem estralava os dedos e dava risada da cara do pirata, enquanto seus amigos riam com ele.

[Roseraplo]

Alice vê seu estratagema funcionar. Não era o momento de obter a informação que vieram ali buscar mas esse acontecimento já tinha hora marcada.
Com tempo livre a ideia de juntar a tropa parecia uma boa.
Quando o Bardo sugere procurar o Pirata Alice diz algumas palavras e todos são teleportados para a praça aonde chegaram.

"Em se tratando do Pirata o tempo pode ser um fator importante"

"Vamos nessa direção."

Diz Alice apontando para onde o Pirata tinha saído atrás de bebida e confusão.

"Se levarmos em conta a fama do nosso amigo é só seguir o barulho."

E começa a caminhar em direção a uma turba que vinha correndo saindo de um beco pouco a frente.

[luigibr]

Alice lidera o grupo por vários becos, e consegue se esquivar de homens mal encarados. Num determinado ponto, cerca de 20 minutos depois de caminharem as ruas de Vectora, vocês ouvem um barulho imenso vindo de algumas ruas para o lado. Chegando perto, veem pessoas saindo correndo de uma taverna, várias delas com canecas e garrafas nas mãos. Aparentemente, a fonte do barulho era aquela taverna.

Os olhos apurados de Gëda perscrutam a meia-luz de dentro da taverna, e vê o exato instante em que Cervantes toma um soco no meio do nariz e é jogado para trás, batendo as costas e levantando-se, tentando limpar o sangue que escorria da narina direita.

[Joshua]

O soco vem rápido e certeiro. A dor e o molhado sentido na cara anunciam que o seu nariz estava sangrando.

"Filho da puta!"

No seu âmago ele estava gostando daquilo. Ele havia se moldado naquilo. O pirata se recompõe, limpa o sangue com a parte de cima da mão e diz: "O primeiro que morrer, perde!" Partindo como um bom brigador de bar, ele levanta os punhos e vai pra cima do grandão, buscando acertar um belo soco no seu nariz.

[samuca]

Alice teletransporta o trio e após caminharem um pouco pelas ruas de Vectora encontram o pirata, o que foi fácil, dado que foi só seguir o barulho da primeira confusão que escutaram. Por sorte, chegaram bem na hora em que Cervantes tomava um soco no meio do nariz:

"HAHAHAHAHAHAHA" explodiu o bardo, com sua risada potente, atraindo a atenção tanto de Cervantes quando dos incautos que o cercavam.

"OH! Já está arrumando confusão Cervantes?" falou, enquanto o pirata corria em direção ao meliante que o havia socado. "Uma briga de rua, bem, acho que temos tempo para isso... Gëda, Alice, vou lá brincar também!" completou, caminhando em direção aos outros homens que estavam junto da confusão.

"Vamos lá senhores! Punhos são o suficiente! Se vocês pegarem em armas, eu pego nessa belezinha que está aqui nas minhas costas e a brincadeira termina!" riu Hansel, apontando para o magnifico machado.

[Roseraplo]

Alice observa a confusão sem muito interesse em participar enquanto acaricia a pantera que, aparentemente, compartilha do seu sentimento. Estende a mão para o centro da balbúrdia e um pequeno circulo alaranjado sobe e se derrama sobre os presentes. Visível apenas para ela Alice procura por uma áurea que destoe dos demais enquanto se vira para o Elfo ao seu lado.

"Gëda meu anjo, você tem a intensão de participar ou podemos procurar um lugar mais sofisticado para experimentarmos a culinária do céu enquanto esperamos?"

Pergunta Alice enquanto ainda procura algo que lhe salte os olhos.

[Gëda]

Ao avistar Cervantes levando um certeiro soco no nariz, Gëda sorri e diz:
"Lá está ele, fazendo exatamente o que gosta: confusão."

Hansel anuncia que vai juntar-se aos brigões, o que torna o cenário ainda mais engraçado para o elfo.

"Não, minha bela Alice! Não tenho intenção alguma de fazer parte dessa confusão. Eles estão divertindo-se e parecem não precisar de ajuda. Só acho que não devemos ir muito longe, caso algo dê errado. De qualquer forma, lhe farei companhia." dizendo isso, Gëda faz um afago em Pantera e olha ao redor, em busca de algum lugar para comerem.

[luigibr]

Alice e Gëda, acompanhados pela Pantera, dão as costas à confusão, e caminham uns 200 metros, até encontrarem um belo café em estilo futurista (para a época). Mesas e cadeiras metálicas dão o tom, e eles podem saborear Capuccino e Croissant, duas iguarias das quais nunca ouviram falar. No café, chamado simplesmente de "Paris", uma placa indica que o dono, as receitas e móveis supostamente teriam vindo de um mundo desconhecido, num tal ano 1800. Difícil de acreditar, mas era de Vectora que se falava, e os sabores eram deliciosos.

Enquanto isso, na taverna, o soco de Cervantes quebrava o nariz do brutamontes, e o lançava longe também. Ao se virar para bater em um dos companheiros, Cervantes sorriu ao vê-lo voando para cima do balcão, e uma cabeleira loira esvoaçante o seguir. Ele notou Hansel pela primeira vez, e os dois combinaram um soco no terceiro dos oponentes. Eles se levantaram, e vieram para cima de novo.