Considerado por todos o melhor jogador sentado à mesa, Phil Ivey se despede sem lances de brilho ou grandes emoções.
Phil Ivey que começou como o 3º menor stack da final table, contou sempre com a confiança da torcida, dos amigos e de grandes jogadores, mas a confiança depositada nele não foi suficiente.
Desde a largada desta final, Ivey não foi o jogador que todos queriam ver. Demonstrou uma inércia da qual o motivo apenas se pode suspeitar, mas é certo que todos querem acreditar que ele fez o melhor dentro das circunstâncias.
A emoção mesmo veio da parte de sua torcida, que sofreu e desejou vê-lo campeão, coroando o talento que ainda não tem o título do Main Event do WSOP.
Restou o 7º lugar e o prêmio de $1.4 milhões.
Ivey foi embora e a presença dele sempre faz falta, pois ele é daqueles que mesmo nos dias fracos, basta agir para ter sobre si todos os holofotes.
O sonho do título inédito acabou na mão 174.
Ivey na UTG foi all-in. A mesa toda foldou até chegar no big blind, quando Darvin Moon deu call.
Mostraram suas cartas: Ivey com A K, Moon com A Q.
O flop abre Q 6 6.
O Turn traz um 3.
O River chega com 5.
É o fim para Ivey.
O ditado é clichê, mas cabe muito bem aqui – quem já foi rei, nunca perde a majestade.
Todos jogadores na mesa (com exceção de Darvin Moon) levantam, aplaudem e apertam a mão de Phil Ivey, que sai deixando órfã sua grande torcida.
Agora restam 6.