Mike Postle é suspeito de fraude inédita no poker ao vivo.
Apenas indícios. Fortes indícios. Mas são essas evidências que fizeram um grupo de jogadores levar o caso de Mike Postle ao tribunal.
Um grupo de 25 jogadores – entre eles a polonesa Veronica Brill, jogadora e comentarista do Stones Gambling Hall, e primeira a tecer desconfianças sobre a performance de Mike – entrou com um processo na última terça-feira (08) em uma corte na Califórnia, requisitando US$ 30 milhões de indenização, que seria dividida entre os autores de acordo com a proporção de minutos jogados no Stones. Os jogadores acusam Mike Postle e o Stones Gambling Hall de fraude, negligência e enriquecimento ilícito, além de outros seis crimes.
O grupo será representado pelo VerStanding Law Firm, escritório que frequentemente defende jogadores de poker e que conta com a profissional de poker Kelly Minkin na sua equipe jurídica.
Embora ainda sem provas concretas do golpe de Mike, a hipótese mais provável aponta que o jogador teria tido acesso ao Poker GFX (software responsável por exibir os gráficos de cartas, ações e stacks durante o streaming), através do celular, e assim soubesse as cartas dos oponentes. Daí a razão de certos maneirismos, como o jogador olhar sempre para o meio das pernas, onde mantinha o telefone, durante as mãos.
A suspeita é de que Mike não teria agido sozinho, e sim contado com a ajuda de Justin Kuraitis, Diretor de Torneios do Stones Hall, que tinha acesso à área técnica onde o equipamento é utilizado e configurado. Outro ponto que aumenta as suspeitas é que as poucas sessões em que Mike saiu perdedor ocorreram durante a WSOP, quando Justin estava em Las Vegas. Além de Justin, mais duas pessoas são citadas no processo.
Alguns acreditam que Mike teria faturado mais de US$ 250 mil em pouco mais de um ano com o golpe, obtendo o impressionante ganho de US$ 830 por hora.
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