Conheça Marcella Camargo, a primeira brasileira campeã do TCOOP

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Saiba mais sobre a história de Marcella Camargo, a “MenininhaMah” do FLOW Poker Team

Marcella CamargoMarcella “MenininhaMah” Camargo, jogadora do FLOW POKER TEAM, cravou o Evento #32 do TCOOP, vencendo 8.674 oponentes, e conquistou um prêmio de US$ 18.621, sendo mais de US$ 10 mil em bounties. Com a vitória, ela se torna a primeira brasileira a conquistar um título no evento. “Fiquei bastante feliz por ter chegado onde almejei tanto, foi um sonho realizado.”

Ela acredita que o essencial para a vitória foi paciência, foco e estudo, e que aplicar um jogo agressivo lhe deu uma vantagem em um torneio Win the Button. “Fiquei com stack confortável durante boa parte do torneio, acredito que nesse formato a agressividade nas jogadas ajuda muito. No 4-handed as coisas ficaram um pouco mais apertadas. Como eu estava em desvantagem em fichas e com um bounty considerável, aproveitei para jogar o spot certo e consegui me manter no jogo.”

No fim do ano passado, Marcella foi campeã do Evento Ladies no BSOP Millions, pelo qual recebeu R$ 13.860, e também conquistou a terceira posição no Mini Sunday Million, garantindo mais de US$ 12 mil. Há cerca de um ano no FLOW, ela aumentou em mais de cinco vezes seu lucro comparado aos quatro anos de grind antes do time – de aproximadamente US$ 9 mil até dezembro de 2015, saltou para mais de US$ 48 mil em lucros desde então.

Marcella entrou como jogadora do Pré FLOW e, três meses depois, subiu ao PRO TEAM, grupo dos jogadores mais experientes do time. Atualmente, vem consolidando sua carreira principalmente no online, com foco nos buy-ins até US$ 55 do PokerStars.

“No FLOW, aprendi a ter paciência, concentração, a me dedicar mais e a tentar errar o mínimo possível. A estrutura e o material oferecidos, reviews, aulas, o contato com outros players, tudo isso é ótimo para a evolução da carreira.”

Para ela, as coisas mais importantes para evoluir como jogador de poker são estudo, paciência, dedicação, foco e saber aprender com seus erros. “À medida que vem a evolução, a dificuldade e os desafios só aumentam. Essa transição é muito animadora e desafiante. Outro fator importante é não dar muita atenção ao que não podemos mudar no jogo, mantendo o foco sempre em errar o mínimo possível.”

Marcella Camargo aprendeu a jogar poker na faculdade e, desde então, nunca mais parou. Quando começou a jogar online, não tinha acesso irrestrito à internet e enfrentava dificuldades para que sua família compreendesse suas horas e horas em frente ao computador. Certa tarde, quando chegou do estágio, abriu uma tela, gastou $2,20 em um torneio $1,10+R, com quase 15 mil oponentes, e alcançou seu primeiro grande resultado: US$ 10 mil pela 2° colocação. Nesse momento, conquistou um pouco mais da confiança dos familiares, conseguiu ajudá-los com o dinheiro e começou a pensar em ser uma profissional de poker. Porém, na época, estava em estágio, ainda cursava faculdade e não pôde se dedicar ao poker como queria.

Depois de formada, ainda mantinha o sonho de jogar profissionalmente, mas receava que sua família não compreendesse a decisão. Conseguiu um emprego, mas não estava satisfeita. Enfrentou por meses uma grave depressão e, então, decidiu seguir o conselho dos médicos e fazer o que lhe dava prazer para tentar se recuperar. Começou a se inscrever em times de poker e passou na seleção do FLOW. Desde que começou a jogar profissionalmente, superou as crises de depressão e está construindo uma ótima carreira.

Única jogadora mulher do FLOW PRO TEAM, grupo principal do time, Marcella Camargo é uma profissional de destaque em uma área majoritariamente ocupada por homens. Ela acredita que o caminho é ignorar o desrespeito e acreditar em si mesma.

“As barreiras que encontro são as mesmas que qualquer mulher enfrentaria em outras profissões, como jogadora de poker não é muito diferente. Já li muito desaforo nas mesas, cantadas imbecis e expressões pejorativas a meu respeito, pelo simples fato de ser mulher e estar jogando. Minha resposta a esse tipo de coisa é bloquear o chat da mesa e ignorar. Preconceito existe em todo lugar e estamos aí para quebrá-los. Na minha opinião, tem que ter confiança, ir pro jogo e procurar usar o preconceito a seu favor, mostrar que a fragilidade feminina pode ser uma máscara na qual o oponente acredita e que, muitas vezes, vai colocá-lo em maus lençóis.”

 

 

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