Após uma detalhada investigação, a Comissão Européia, que serve como ramo executivo da União Européia, descobriu que a UIGEA, lei que proibe jogos de apostas online nos EUA, viola estatutos de comércio internacionais.
Após uma detalhada investigação, a Comissão Européia, que serve como ramo executivo da União Européia, descobriu que a UIGEA, lei que proibe jogos de apostas online nos EUA, viola estatutos de comércio internacionais.
Segundo a Comissão, a lei norte-americana não está de acordo com as definições da Organização Mundial do Comércio, que trata das regras sobre o comércio entre as nações.
Após a UIGEA em 2006, diversas companhias saíram dos EUA temendo possíveis perseguições do governo e o subsequente prejuízo de bilhões de dólares devido a perda de clientes. Enquanto algumas dessas empresas sofreram graves perdas, outras fecharam completamente.
Enquanto isso, os Estados Unidos utilizam-se de monopólio em seu país. Como exemplo, permitem empresas norte-americanas de apostas em corridas de cavalos, mas não permitem que empresas estrangeiras participem do mesmo mercado. Há até casos de empresas estadunidenses que oferecem jogos online na Europa, mas não permitem que os europeus façam o mesmo em seu território.
Embora a União Européia alegue que poderia entrar com uma ação legal contra o governo dos EUA, para obter uma compensação de aproximadamente $100 bilhões de perdas até o momento, a Comissão informa que prefere negociar com a administração do presidente Obama, para que o mesmo possa reabrir o mercado de jogos de apostas online.
Jeffrey Sandman, representante de uma organização a favor dos jogos online, a Safe and Secure Internet Gambling Initiative, disse que “o Congresso deveria regulamentar os jogos de apostas online, o que resolveria o problema internacional e protegeria os jogadores. A Administração Obama deveria procurar forjar uma nova direção nos jogos online, ao invés de manter uma política protecionista que discrimina de maneira hipócrita as empresas estrangeiras”.