Pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, utilizaram o poker como uma ferramenta para estudar como tomamos decisões.
Pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, utilizaram o poker como uma ferramenta para estudar como tomamos decisões.
Para isso, foram usados aparelhos de ressonância magnética para ler os sinais nervosos de jogadores, que enfrentavam o computador e outros jogadores – cientes de quem estavam enfrentando.
Durante o jogo, um dos participantes recebia cartas ruins, e os pesquisadores avaliavam como seu cérebro se comportava no momento do blefe. Com isso, foi possível prever quando ele blefaria contra outro humano (54% das vezes, em média) em contrapartida com quando enfrentava o computador, quando era impossível prever.
O resultado da pesquisa foi publicado na revista Science, e mostrou que uma pequena parte do cérebro traz uma informação diferente quando tomando decisões contra humanos.
A região do cérebro que mostrou a diferença no comportamento, chamada de junção temporo-parietal, está envolvida em duas áreas sociais da nossa vida – a habilidade de entender interações sociais e a atenção.
“A informação social pode fazer nosso cérebro seguir regras diferentes da informação não social, e isso será importante tanto para cientistas quanto para definidores de políticas para entender o que nos faz abordar uma decisão de uma maneira social ou não”, disse um dos pesquisadores.