Depois de não encontrar nada no nome de Phil Ivey em New Jersey, Borgata pode vasculhar ativos do jogador em Vegas, que inclui mansão, carros e jatinho.
É mais um capítulo da novela entre Phil Ivey e o Borgata Casino, em New Jersey.
Depois de receber autorização para coletar informações sobre os bens de Phil Ivey em New Jersey (e achar apenas uma conta bancária vazia no Estado), o Borgata Casino agora pode ir atrás dos bens do dono de 10 braceletes da WSOP em Las Vegas, onde estima-se que o patrimônio do jogador seja próximo a US$ 100 milhões.
O propósito da moção para registrar o julgamento em Nevada é identificar e, possivelmente, anexar ativos de Ivey e da co-réu Cheung Yin “Kelly” Sun, e assim garantir o pagamento de US$ 10,1 milhões, valor da causa ganha pelo Borgata, antes que o recurso de Ivey e Sun avance.
De qualquer forma, o cassino não deve ter dificuldades em encontrar bens no nome de Ivey no estado que sedia a WSOP. O jogador possui uma mansão em Las Vegas e é, ou já foi dono, de alguns dos carros mais desejados do mundo como Lamborghini Aventador Roadster, Rolls Royce Phantom, Mercedes SLR McLaren e Bugatti Veyron. Um jatinho particular também consta entre os bens do jogador. Além de tudo isso, é sabido pelas mídias sociais que Ivey é dono de uma luxuosa mansão à beira do mar em Cabo San Lucas, no México.
O CASO
O início da novela entre Ivey e o Borgata começou em 2012, quando ele e Cheung Yin “Kelly” Sun (co-ré no processo), notaram uma divergência no padrão das cartas do cassino de Atlantic City e acabaram acumulando US$ 9,6 milhões em ganhos durante diversas sessões de baccarat. Depois de vários julgamentos, a Corte condenou Ivey a devolver o dinheiro, e o processo se arrasta desde então. Durante o julgamento, Ivey chegou a argumentar que o cassino utilizara “bebidas e mulheres como forma de distração”.
Este não é o único imbróglio jurídico entre Ivey e cassinos. Em 2014, ele perdeu um processo contra o cassino inglês Crockfords Club, de Londres, onde utilizou técnica semelhante em um jogo de Punto Banco e faturou quase £8 milhões. Na época, Daniel Negranu disse que “a decisão contra Ivey era absurda”.
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