[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[PebaVermelho]

Picinin bateu na tecla da falta de dinheiro com emendas parlamentares (que poderia ser um ponto negativo às pretensões de Michel Temer), mas acho que ele pode comprar ou agregar o apoio que precisa de outras formas, como com cargos na administração, apoio nas eleições de 2018 etc

Você só pode estar de brincadeira. Cargo não se inventa, ainda mais no cenário atual, se distribui. E os cargos já foram distribuídos pra comprar os deputados.

E quem quer o apoio do Temer em 2018? WTF

[Picinin]

Será que tem alguém, tirando nosso mito e cantor de tecnobrega Wladimir Costa, querendo apoio do Temer pras eleições de 2018?



BTW, fica aí uma dica pra galera das internet. Façam um canal mostrando pros gringos as bizarrices da nossa política, passando por Tiririca, votações de impeachment e o mito Wladimir Costa. Aposto que ia viralizar.

[Tche_88]

Se não aprovarem a reforma da previdência não vai ter dinheiro pra ninguém.

[Tche_88]

Outra coisa, abstenção e ausentes em sua maioria contam em favor da base, ou seja, foram uns 280 pro governo.

[HarwoodButcher]

Falta muito pra essa relação Globo-Molon caracterizar vínculo empregatício?

[Fonteles]

Picinin bateu na tecla da falta de dinheiro com emendas parlamentares (que poderia ser um ponto negativo às pretensões de Michel Temer), mas acho que ele pode comprar ou agregar o apoio que precisa de outras formas, como com cargos na administração, apoio nas eleições de 2018 etc

Você só pode estar de brincadeira. Cargo não se inventa, ainda mais no cenário atual, se distribui. E os cargos já foram distribuídos pra comprar os deputados.

E quem quer o apoio do Temer em 2018? WTF

A distribuição de cargos na Administração é apenas uma forma de apoio que o presidente Temer pode se valer para conquistar uma base como o centrão. Há outras. Apenas para aproveitar este exemplo, eu levei em consideração o fato de ser muito provável a exoneração de aliados que se revelaram infiéis, principalmente do PSDB (que tem 4 ministérios). E um ministério arregimenta muita cobiça porque proporciona muitas possibilidades de corrupção, como sabemos.

Quanto ao segundo exemplo, o fato de Temer ser impopular não significa que o PMDB não deixe de ser um dos partidos mais poderosos de nossa república, principalmente se levarmos em conta toda as suas esferas federativas. Ainda que impopular, Temer é um dos chefes do partido e exerce profunda influência nele, apesar de sofrer alguns embates internos (como, por exemplo, do Roberto Requião e do Renan Calheiros), de todo modo naturais, já que se trata de uma agremiação muito heterogênea. Assim, diante desse quadro, não vejo como o PMDB/Temer possa ser desdenhado no jogo eleitoral assim como você escreveu.

[Fonteles]

E o que eu acabei de falar aconteceu. Isso é bom para o centrão, o que consequentemente vai ser bom para o governo. Além disso, muitos dos que saíram (e que podem sair) dificilmente não votam favoravelmente à reforma previdenciária (pode acontecer, mas acho improvável).

http://politica.estadao.com.br/notic...pr,70001924516

BRASÍLIA - O governo exonerou aliados de deputados dissidentes da base aliada que ocupavam cargos na administração federal. As demissões até agora envolvem apadrinhados de parlamentares do PSDB e do Centrão, grupo integrado por PP, PSD, PR e PTB, e fazem parte da retaliação do Palácio do Planalto aos que declararam voto a favor do prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.


As exonerações começaram no mesmo dia da votação da denúncia contra Temer no plenário da Câmara, na última quarta-feira, 2. Naquele dia, o governo exonerou Thiago Maranhão Pereira Diniz Serrano do cargo de superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) da Paraíba. Para o lugar dele, nomeou Bartolomeu Franciscano do Amaral Filho.


Maranhão tinha sido indicado para o cargo pelo deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB). O parlamentar integra o movimento dos "cabeças-pretas", como ficaram conhecidos integrantes da ala jovem do PSDB que encamparam o movimento a favor do desembarque do partido do governo. Cunha Lima foi um dos 21 deputados do PSDB que votaram a favor da continuidade da denúncia contra Temer, voto que já tinha declarado previamente ao Placar do Estado.


Nesta sexta-feira, 4, o Diário Oficial da União (DOU) traz publicada a exoneração do engenheiro Vissilar Pretto do cargo de superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Santa Catarina. A demissão foi uma retaliação ao deputado Jorginho Mello (PR-SC), responsável pela indicação de Pretto. Mello foi um dos nove deputados do PR que votaram pela abertura de investigação contra Temer.


Cobrança. Parlamentares que se mantiveram fiéis ao presidente cobram do Palácio do Planalto punição a deputados da base aliada que votaram contra Temer. Integrantes do Centrão ameaçam, inclusive, votar contra a reforma da Previdência, caso não haja retaliação. O argumento é de que, se o governo não fizer isso, deputados leais a Temer na votação da denúncia se sentirão desobrigados a votar a favor da mudança nas regras previdenciárias.


Para lideranças do Centrão, se não houver punição aos infiéis, deputados da base aliada que foram fieis a Temer vão acabar cedendo às pressões de suas bases eleitorais para votar contra a reforma. Segundo um líder do grupo, o pensamento comum dos parlamentares é: se posso manter os cargos votando contra, por que vou votar a favor e ficar "apanhando" nas bases eleitorais?


Como mostrou na quinta-feira, 3, o Broadcast Político, Temer escalou aliados para mapear deputados que traíram o governo na votação da denúncia. Os responsáveis por fazer esse levantamento serão o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o vice-líder Beto Mansur (PRB-SP). A ideia é que eles procurem conversar com os deputados que prometeram que votariam com o governo, mas que, na hora de declarar a posição no plenário, mudaram de ideia. Temer conseguiu barrar a denúncia na última quarta-feira com 263 votos, mas previsões de integrantes da base aliada apontavam que esse número poderia chegar a 300 deputados. Entre as traições inesperadas estão, por exemplo, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), e o cantor Sérgio Reis (PRB-SP). Os votos favoráveis ao presseguimento da denúncia somaram 227, menos do que os 342 mínimos necessários.

[Fonteles]

O exemplo paradigmático que ilustra o meu argumento é o Pedro Cunha Lima, citado no texto acima, filho do Senador Cássio Cunha Lima, um dos defensores, juntamente com Alkmim e Jereissati, do desembarque tucano do governo, que acaba de ter um afilhado político exonerado da Administração Pública Federal. Mesmo sofrendo esse revés, vocês acham que ele votará contrariamente a reforma previdenciária? Não são poucos os parlamentares que se encontram exatamente nessa mesma situação.

[Fonteles]

à

[tiagaosouza]

To com o Fonteles nessa, é MUITO importante o apoio do temer nas próximas eleições. Não aquele apoio que vincula o nome, mas a máquina, ainda mais agora sem $$$ da JBS, Odebrecht etc... Acho que as emendas não foram o que mais pesaram, na verdade acho que esse número de 17 bilhões me parece bem aleatório, já que supondo que tiveram emendas pra 200 deputados, isso daria 100kk para CADA deputado, fora que pra emenda parlamentar só pode 1,2% da Receita corrente líquida, então esse número me parece falso. Mas voltando, acho que esse novo reffis + a ajuda para os ruralistas tiveram um peso bem maior do que as emendas.