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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #31191
    World Class Avatar de Bolengo
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    Citação Postado originalmente por Flavio Ver Post
    Projetos absurdos, apresentados por Bolsonaro na Câmara dos Deputados, como pode alguém votar num cara desses.


    PL-7104/2014 e PL-7105/2014: Acresce inciso ao art. 23, do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, que institui o Código Penal, para não caracterizar como crime atos de defesa no interior de domicílio contra pessoa não autorizada a entrar e Modifica as redações do parágrafo único do art. 23 e do art. 25, do Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, que institui o Código Penal, para não caracterizar como crime atos de legítima defesa própria e de terceiros.

    PL-7473/2014: Altera a redação do inciso XIV, do artigo 6º, da Lei nº 7.713, de 22 de novembro de 1998, que altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências, para incluir os portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC - enfisema pulmonar, no rol de isentos de tributação.

    PL-8176/2014: Acresce inciso ao § 2º do art. 121, do Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, que institui o Código Penal, e altera o inciso I do art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, tornando hediondos os crimes cometidos contra as vidas de servidores da segurança pública e seus familiares.


    PL-5398/2014: Aumenta a pena para os crimes de estupro e estupro de vulnerável, exige que o condenado por esses crimes conclua tratamento químico voluntário para inibição do desejo sexual como requisito para obtenção de livramento condicional e progressão de regime.


    PL-5490/2014: Inclui parágrafo no art. 59 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) para aplicação de pena no caso em que o crime cometido com concursos de pessoas tenha participação de menor.


    PL-367/2011: Suspende o direito de dirigir do infrator que atingir quarenta pontos na Carteira Nacional de Habilitação, durante o período de doze meses.

    PL-5481/2009: Altera o inciso XIV da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004, para incluir entre os rendimentos isentos do imposto de renda os proventos percebidos pelos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico.


    PL-106/2007: Inclui como crime hediondo o roubo de veículos automotores.

    PEC-5107/2007: Concede imunidade tributária à produção e comercialização de programas de computador.
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  2. #31192
    Chip Leader Avatar de Flavio
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    Eu moro em Natal, e até dez anos atrás, uma cidade tranquila e pacata, hoje, pra onde eu vou, só se fala em latrocínios, assaltos, homicídios, a violência já está afetando a economia, a liberdade individual e a sanidade mental de todo mundo. E não é só em Natal as cidadezinhas do interior estão piores, estamos a beira do colapso da ordem social.

    E é como se isso fosse uma coisa normal, uma consequência natural da pobreza e da educação, e por isso não devemos combatê-los com violência, mas com políticas sociais, não há nada a ser feito de imediato, pois quando melhorarmos as condições de vida das pessoas, a violência como mágica irá diminuir automaticamente. Não acredito nesta tese.

    Alguém aqui viveu ou visitou o RN nos anos 80? A galera passava uma fome arretada, boa parte das crianças não iam pra escola, uma boa parte dos pais eram analfabetos. Atualmente, vida melhorou muito em todos os aspectos, diminuição da pobreza, escolaridade, moradia, etc. e a violência disparou a números absurdos.

    Já votei muito em politico de esquerda, mas daqui pra frente, nunca mais. Se eu fosse um traficante, um ladrão, um estuprador, ficaria muito feliz se a Câmara fosse composta apenas por deputados como Jandira, Maria do Rosário e Jean Willis. Ficaria aterrorizado caso lá estivessem 500 Bolsonaros.
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  3. #31193
    World Class Avatar de JoseIrineu
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    Jesus, como vcs tem uma visão distorcida do mundo...

    2016, Jean Willis por exemplo defende a legalização das drogas, um dos maiores fatores de violência atual.

    O boçal arcaico que vcs costumam tratar como herói é contra.
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  4. #31194
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    Citação Postado originalmente por Flavio Ver Post
    Eu moro em Natal, e até dez anos atrás, uma cidade tranquila e pacata, hoje, pra onde eu vou, só se fala em latrocínios, assaltos, homicídios, a violência já está afetando a economia, a liberdade individual e a sanidade mental de todo mundo. E não é só em Natal as cidadezinhas do interior estão piores, estamos a beira do colapso da ordem social.

    E é como se isso fosse uma coisa normal, uma consequência natural da pobreza e da educação, e por isso não devemos combatê-los com violência, mas com políticas sociais, não há nada a ser feito de imediato, pois quando melhorarmos as condições de vida das pessoas, a violência como mágica irá diminuir automaticamente. Não acredito nesta tese.

    Alguém aqui viveu ou visitou o RN nos anos 80? A galera passava uma fome arretada, boa parte das crianças não iam pra escola, uma boa parte dos pais eram analfabetos. Atualmente, vida melhorou muito em todos os aspectos, diminuição da pobreza, escolaridade, moradia, etc. e a violência disparou a números absurdos.

    Já votei muito em politico de esquerda, mas daqui pra frente, nunca mais. Se eu fosse um traficante, um ladrão, um estuprador, ficaria muito feliz se a Câmara fosse composta apenas por deputados como Jandira, Maria do Rosário e Jean Willis. Ficaria aterrorizado caso lá estivessem 500 Bolsonaros.
    Pense bem jovem. Voce nao tem medo que os 500 Bolsonaros tentem proibi-lo de usar sua droga livremente, a mesma que ajuda a financiar os coitadinhos dos traficantes, vítimas da sociedade, que optaram por essa profissao pois foi a única que lhes sobrou?

    Eu convivo muito bem com aproveitadores, estupradores, ladroes, homicidas, pedófilos e outros da mesma estirpe, mas viver sem minha droga? Ce tá loco mano, realiza. Mais um post desses e vou cagar no seu avatar.
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  5. #31195
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    Em um país onde pessoas não matam assassinos, pedófilos, estupradores etc por PRINCÍPIO e nada fazem para confortar as vítimas, não tem como acabar bem.

    Se preocupam mais com direitos(lol bandido ter direito) dos bandidos do que com os inocentes.

    Pessoas reagem a incentivos, se vc pega leve com bandido e não bonifica quem é inocente, os incentivos para ser bandido aumenta e para ser do bem diminui.
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  6. #31196
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    Citação Postado originalmente por Flavio Ver Post
    Eu moro em Natal, e até dez anos atrás, uma cidade tranquila e pacata, hoje, pra onde eu vou, só se fala em latrocínios, assaltos, homicídios, a violência já está afetando a economia, a liberdade individual e a sanidade mental de todo mundo. E não é só em Natal as cidadezinhas do interior estão piores, estamos a beira do colapso da ordem social.

    E é como se isso fosse uma coisa normal, uma consequência natural da pobreza e da educação, e por isso não devemos combatê-los com violência, mas com políticas sociais, não há nada a ser feito de imediato, pois quando melhorarmos as condições de vida das pessoas, a violência como mágica irá diminuir automaticamente. Não acredito nesta tese.

    Alguém aqui viveu ou visitou o RN nos anos 80? A galera passava uma fome arretada, boa parte das crianças não iam pra escola, uma boa parte dos pais eram analfabetos. Atualmente, vida melhorou muito em todos os aspectos, diminuição da pobreza, escolaridade, moradia, etc. e a violência disparou a números absurdos.

    Já votei muito em politico de esquerda, mas daqui pra frente, nunca mais. Se eu fosse um traficante, um ladrão, um estuprador, ficaria muito feliz se a Câmara fosse composta apenas por deputados como Jandira, Maria do Rosário e Jean Willis. Ficaria aterrorizado caso lá estivessem 500 Bolsonaros.
    Educação? nos ensinam que bandido é gente e não devemos ter preconceito, que são vítimas da sociedade. E juram que isso vai ajudar a diminuir a criminalidade
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  7. #31197
    Chip Leader Avatar de Flavio
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    Citação Postado originalmente por Tche_88 Ver Post
    Citação Postado originalmente por Flavio Ver Post
    Eu moro em Natal, e até dez anos atrás, uma cidade tranquila e pacata, hoje, pra onde eu vou, só se fala em latrocínios, assaltos, homicídios, a violência já está afetando a economia, a liberdade individual e a sanidade mental de todo mundo. E não é só em Natal as cidadezinhas do interior estão piores, estamos a beira do colapso da ordem social.

    E é como se isso fosse uma coisa normal, uma consequência natural da pobreza e da educação, e por isso não devemos combatê-los com violência, mas com políticas sociais, não há nada a ser feito de imediato, pois quando melhorarmos as condições de vida das pessoas, a violência como mágica irá diminuir automaticamente. Não acredito nesta tese.

    Alguém aqui viveu ou visitou o RN nos anos 80? A galera passava uma fome arretada, boa parte das crianças não iam pra escola, uma boa parte dos pais eram analfabetos. Atualmente, vida melhorou muito em todos os aspectos, diminuição da pobreza, escolaridade, moradia, etc. e a violência disparou a números absurdos.

    Já votei muito em politico de esquerda, mas daqui pra frente, nunca mais. Se eu fosse um traficante, um ladrão, um estuprador, ficaria muito feliz se a Câmara fosse composta apenas por deputados como Jandira, Maria do Rosário e Jean Willis. Ficaria aterrorizado caso lá estivessem 500 Bolsonaros.
    Educação? nos ensinam que bandido é gente e não devemos ter preconceito, que são vítimas da sociedade. E juram que isso vai ajudar a diminuir a criminalidade
    Quando eu estudei história do Brasil, o professor disse que a igreja católica deu a fundamentação filosófica para a escravidão: "o negro não tem alma" , com isso, tornava moralmente aceitável possuir escravos.

    Hoje utiliza-se o mesmo mecanismo para dar uma justificativa moral ao cometimento de crimes, não é uma culpa individual, é a sociedade que transforma uma boa alma e uma alma criminosa. Caso você, não tivesse oportunidades, seria igual ao latrocida. Então não há o que se condenar no indivíduo, há que se lamentar o fato do criminoso, não ter tido oportunidades, e agora que ele cometeu o latrocínio, devemos premiá-lo, dando a ele as oportunidades que ele não recebeu na infância.

    Nós destruimos a primeira barreira contra a criminalidade, que é barreira moral, combine isso com a impunidade, e nós chegamos ao cenário atual.
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  8. #31198
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    Citação Postado originalmente por Flavio Ver Post
    Citação Postado originalmente por Tche_88 Ver Post
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    Eu moro em Natal, e até dez anos atrás, uma cidade tranquila e pacata, hoje, pra onde eu vou, só se fala em latrocínios, assaltos, homicídios, a violência já está afetando a economia, a liberdade individual e a sanidade mental de todo mundo. E não é só em Natal as cidadezinhas do interior estão piores, estamos a beira do colapso da ordem social.

    E é como se isso fosse uma coisa normal, uma consequência natural da pobreza e da educação, e por isso não devemos combatê-los com violência, mas com políticas sociais, não há nada a ser feito de imediato, pois quando melhorarmos as condições de vida das pessoas, a violência como mágica irá diminuir automaticamente. Não acredito nesta tese.

    Alguém aqui viveu ou visitou o RN nos anos 80? A galera passava uma fome arretada, boa parte das crianças não iam pra escola, uma boa parte dos pais eram analfabetos. Atualmente, vida melhorou muito em todos os aspectos, diminuição da pobreza, escolaridade, moradia, etc. e a violência disparou a números absurdos.

    Já votei muito em politico de esquerda, mas daqui pra frente, nunca mais. Se eu fosse um traficante, um ladrão, um estuprador, ficaria muito feliz se a Câmara fosse composta apenas por deputados como Jandira, Maria do Rosário e Jean Willis. Ficaria aterrorizado caso lá estivessem 500 Bolsonaros.
    Educação? nos ensinam que bandido é gente e não devemos ter preconceito, que são vítimas da sociedade. E juram que isso vai ajudar a diminuir a criminalidade
    Quando eu estudei história do Brasil, o professor disse que a igreja católica deu a fundamentação filosófica para a escravidão: "o negro não tem alma" , com isso, tornava moralmente aceitável possuir escravos.

    Hoje utiliza-se o mesmo mecanismo para dar uma justificativa moral ao cometimento de crimes, não é uma culpa individual, é a sociedade que transforma uma boa alma e uma alma criminosa. Caso você, não tivesse oportunidades, seria igual ao latrocida. Então não há o que se condenar no indivíduo, há que se lamentar o fato do criminoso, não ter tido oportunidades, e agora que ele cometeu o latrocínio, devemos premiá-lo, dando a ele as oportunidades que ele não recebeu na infância.

    Nós destruimos a primeira barreira contra a criminalidade, que é barreira moral, combine isso com a impunidade, e nós chegamos ao cenário atual.
    Outro ponto que acho que faz diferença é a mudança de hierarquia familiar. Hoje em dia as crianças são "independentes", não respeitam os pais, não possuem limites.

    Isso se reflete na sociedade. Elas não sabem obedecer ordens, respeitar a hierarquia, sempre querem transgredir as regras. Na fase jovem batem no professor, na fase adulta na sociedade.
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  9. #31199
    Table Captain Avatar de cabocla
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    17/06/15
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    O homem não é só o produto de condições econômicas

    O Papa Emérito da Igreja Católica, Joseph Ratzinger, que adotou o nome papal Bento XVI, é um dos maiores teólogos da história. Seus discursos, livros e encíclicas são ótimos objetos de estudo e mergulho espiritual e estão muito à frente da melhor produção intelectual contemporânea. O que segue abaixo é um trecho da Spe Salvi, segunda Carta Encíclica produzida por Bento XVI e divulgada em 30 de novembro de 2007. Neste trecho, Bento XVI trata de um momento de crise espiritual provocada pelas novas formas de fé (razão, liberdade, técnica, conhecimento científico) e explica porque o marxismo é o grande equívoco emergido deste período.

    SPE SALVI – Parágrafos 20 e 21

    O século XIX não perdeu a sua fé no progresso como nova forma da esperança humana e continuou a considerar razão e liberdade como as estrelas-guia a seguir no caminho da esperança. Todavia a evolução sempre mais rápida do progresso técnico e a industrialização com ele relacionada criaram, bem depressa, uma situação social completamente nova: formou-se a classe dos trabalhadores da indústria e o chamado « proletariado industrial », cujas terríveis condições de vida foram ilustradas de modo impressionante por Frederico Engels, em 1845. Ao leitor, devia resultar claro que isto não pode continuar; é necessária uma mudança. Mas a mudança haveria de abalar e derrubar toda a estrutura da sociedade burguesa. Depois da revolução burguesa de 1789, tinha chegado a hora para uma nova revolução: a proletária. O progresso não podia limitar-se a avançar de forma linear e com pequenos passos. Urgia o salto revolucionário. Karl Marx recolheu este apelo do momento e, com vigor de linguagem e de pensamento, procurou iniciar este novo passo grande e, como supunha, definitivo da história rumo à salvação, rumo àquilo que Kant tinha qualificado como o « reino de Deus ». Tendo-se diluída a verdade do além, tratar-se-ia agora de estabelecer a verdade de aquém. A crítica do céu transforma-se na crítica da terra, a crítica da teologia na crítica da política. O progresso rumo ao melhor, rumo ao mundo definitivamente bom, já não vem simplesmente da ciência, mas da política – de uma política pensada cientificamente, que sabe reconhecer a estrutura da história e da sociedade, indicando assim a estrada da revolução, da mudança de todas as coisas. Com pontual precisão, embora de forma unilateralmente parcial, Marx descreveu a situação do seu tempo e ilustrou, com grande capacidade analítica, as vias para a revolução. E não só teoricamente, pois com o partido comunista, nascido do manifesto comunista de 1848, também a iniciou concretamente. A sua promessa, graças à agudeza das análises e à clara indicação dos instrumentos para a mudança radical, fascinou e não cessa de fascinar ainda hoje. E a revolução deu-se, depois, na forma mais radical na Rússia.


    Com a sua vitória, porém, tornou-se evidente também o erro fundamental de Marx. Ele indicou com exactidão o modo como realizar o derrubamento. Mas, não nos disse, como as coisas deveriam proceder depois. Ele supunha simplesmente que, com a expropriação da classe dominante, a queda do poder político e a socialização dos meios de produção, ter-se-ia realizado a Nova Jerusalém. Com efeito, então ficariam anuladas todas as contradições; o homem e o mundo haveriam finalmente de ver claro em si próprios. Então tudo poderia proceder espontaneamente pelo recto caminho, porque tudo pertenceria a todos e todos haviam de querer o melhor um para o outro. Assim, depois de cumprida a revolução, Lenin deu-se conta de que, nos escritos do mestre, não se achava qualquer indicação sobre o modo como proceder. É verdade que ele tinha falado da fase intermédia da ditadura do proletariado como de uma necessidade que, porém, num segundo momento ela mesma se demonstraria caduca. Esta « fase intermédia » conhecemo-la muito bem e sabemos também como depois evoluiu, não dando à luz o mundo sadio, mas deixando atrás de si uma destruição desoladora. Marx não falhou só ao deixar de idealizar os ordenamentos necessários para o mundo novo; com efeito, já não deveria haver mais necessidade deles. O facto de não dizer nada sobre isso é lógica consequência da sua perspectiva. O seu erro situa-se numa profundidade maior. Ele esqueceu que o homem permanece sempre homem. Esqueceu o homem e a sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal. Pensava que, uma vez colocada em ordem a economia, tudo se arranjaria. O seu verdadeiro erro é o materialismo: de facto, o homem não é só o produto de condições econômicas nem se pode curá-lo apenas do exterior criando condições económicas favoráveis.
    Spe salvi (30 de novembro de 2007) | Bento XVI
    O homem não é só o produto de condições econômicas | Reaçonaria
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  10. #31200
    World Class Avatar de sopro
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    Moisés Lucarelli
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