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Eu não gosto. Eu acho que só serve para encarecer mais a campanha.
Há um tempo atrás, rolou uma discussão aqui sobre uma matéria que dizia que só uns 40 ou 50 deputados eleitos na última legislatura se elegeriam sozinhos, dando a entender que a composição seria muito diferente se os mais votados fossem eleito. Lógico que a matéria tava errada e, no final das contas a composição seria basicamente a mesma caso adotado a distritão.
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Eu gosto do distrital misto.
Eu gosto do voto distrital porque fortalece a relação entre eleitor e candidato. Numa eleição majoritária, o eleitor tende a lembrar mais em quem votou, e isso facilita a fiscalização do mandato, IMO. Além disso, reduz significativamente os custos de campanha.
Mas, como todos os sistemas têm vantagens e desvantagens (master of obvious...), eu prefiro o distrital misto. Assim a representação partidária fica menos fragilizada (embora eu dê cada vez menos importância à representação partidária, especialmente no nosso sistema atual) e diminui um pouco o personalismo
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Se for para acabar ou mitigar a representatividade é melhor acabar logo com a camara dos deputados e deixar só o senado.
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O distritão é horrivel. Os proprios partidos vão ter que focar em poucos nomes e com isso mina completamente as minorias. Aqui no ES que só tem 10 vagas,Um PT/ PSDB da vida iria lançar uns 2 ou 3 candidatos no máximo. e investir os tubos neles. Mais que isso já um iria tirar voto do outro e acabar não elegendo ninguém. O distrital já fica mais interessante pq vc tem pelo menos a representatividade local mas continua sacrificando outros setores.
O atual talvez seja o menos pior mesmo, talvez com alguns ajustes. Pq por mais tosco que seja o Tiririca levar 4 deputados com ele, esses 4 deputados são da mesma coligação que ele e teoricamente tem um pensamento próximo ao dele, Agora se só vai o tiririca esses mesmos votos de forma indireta vão levar outros 4 deputados que talvez não tenham nada com o tiririca, com quem ele votou.
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O Serra não cita no artigo, mas na Alemanha o número de deputados é variável, justamente para acomodar os eleitos por maneira proporcional, de tal jeito que se algum defensor de minorias tiver votos suficientes, tal minoria não perderia a representatividade.
A desvantagem óbvia são os custos disso em um país como o Brasil, cheio de parasitas.
O bom exemplo alemão
EDIT: Ele cita que "A cada cadeira obtida nos distritos, o partido perde uma no critério de listas." e assim seria mantido o número de cadeiras. Mas não foi isso que já li em outros lugares.
Última edição por ex-ReiDaCacheta; 10-08-2017 às 11:22.
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