Qual foi a ultima aquisição de vocês? Postem fotos, relatos, infos, etc.

[Airton_Neto]

É por isso que, quanto mais você lê e estuda, mais você se sente incompleto. Mais parece que você não sabe d porra nenhuma (embora isso soe clichê pra caralho). Porque vc se dá conta d quanto a produção intelectual e artística humana é vasta e vc não conhece nada senão uma ínfima parte. E isso pq estamos falando apenas do conhecimento registrado em livros, rs.

Tem também aquilo q aprendemos com o tiozinho analfabeto que vende frutas na feira, que, com uma conversinha d minutos, nos dá uma lição d vida q autores em 300 páginas não dão.

Btw, sorry por desvirtuar o tópico. =/

Isso é uma parada que sempre ouço dizer mas que nunca vi na prática.

As vezes quando converso com alguém muito simples me sinto conversando com uma criança. Geralmente são cheios de certezas mega lol.

Comento isso sem querer desmerecer. Não vou discriminar uma pessoa pela sua falta de instrução. Mas que é dificil aprender algo é. Salvo conclusões próprias, tipo o cara te conta um problema que ele passa e vc ve como sua vida é boa e como vc reclama a toa etc...

Você já leu Patativa do Assaré?

[Airton_Neto]

Patativa. Analfabeto de pai e mãe:

"Esta terra é como o Só
Que nace todos os dia
Briando o grande, o menó
E tudo que a terra cria.
O só quilarêa os monte,
Tombém as água das fonte,
Com a sua luz amiga,
Potrege, no mesmo instante,
Do grandaião elefante
A pequenina formiga.

Esta terra é como a chuva,
Que vai da praia a campina,
Móia a casada, a viúva,
A véia, a moça, a menina.
Quando sangra o nevuêro,
Pra conquistá o aguacêro,
Ninguém vai fazê fuxico,
Pois a chuva tudo cobre,
Móia a tapera do pobre
E a grande casa do rico.

Esta terra é como a lua,
Este foco prateado
Que é do campo até a rua,
A lampa dos namorado;
Mas, mesmo ao véio cacundo,
Já com ar de moribundo
Sem amô, sem vaidade,
Esta lua cô de prata
Não lhe dêxa de sê grata;
Lhe manda quilaridade.

Esta terra é como o vento,
O vento que, por capricho
Assopra, às vez, um momento,
Brando, fazendo cuchicho.
Ôtras vez, vira o capêta,
Vai fazendo piruêta,
Roncando com desatino,
Levando tudo de móio
Jogando arguêro nos óio
Do grande e do pequenino.

Se o orguiôso podesse
Com seu rancô desmedido,
Tarvez até já tivesse
Este vento repartido,
Ficando com a viração
Dando ao pobre o furacão;
Pois sei que ele tem vontade
E acha mesmo que percisa
Gozá de frescô da brisa,
Dando ao pobre a tempestade.

Pois o vento, o só, a lua,
A chuva e a terra também,
Tudo é coisa minha e sua,
Seu dotô conhece bem.
Pra se sabê disso tudo
Ninguém precisa de istudo;
Eu, sem escrevê nem lê,
Conheço desta verdade,
Seu dotô, tenha bondade
De uvi o que vô dizê.

Não invejo o seu tesôro,
Sua mala de dinhêro
A sua prata, o seu ôro
O seu boi, o seu carnêro
Seu repôso, seu recreio,
Seu bom carro de passeio,
Sua casa de morá
E a sua loja surtida,
O que quero nesta vida
É terra pra trabaiá.

Iscute o que tô dizendo,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dêxe deserdado
Daquilo que Deus me deu."

[lagostinha]

na vdd eu to lendo esse livro nao eh apenas por vontade propria nao, digamos q tem um rolo envolvido com ele

[sopro]

Rolo? Elabora ai mano

[Caipira]

Lagosta em rolo sempre rende.

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[Rossanezi]

na vdd eu to lendo esse livro nao eh apenas por vontade propria nao, digamos q tem um rolo envolvido com ele

Rolo ou rola?

[DropsBH]

@Caipira prodirectsoccer.com
e portugal presente

40 Euros numa réplica É isso mesmo Se for bela nota.

[sopro]

tá locão @DropsBH ?

[sopro]

@lagostinha

[DropsBH]

tá locão @DropsBH ?

Entrei no site e foi isso que vi...