Entrevista – Leo Bello

Leo BelloDanilo Telles: O entrevistado dessa semana é Leonardo Soares Bello, mais conhecido como Leo Bello, um jogador que não tem medido esforços para divulgar e desmistificar o poker no Brasil. Leo, conte-nos um pouco da sua história.

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Leo Bello: Acho que uma das coisas mais difíceis é falar de si mesmo, até porque tem tantas maneiras de responder essa pergunta. Poderia falar da minha vida pessoal, ou apenas do lado que me trouxe ao poker. E já viu alguém se achar uma pessoa ruim? Bom, fatos. Tenho 32 quase 33 anos, sou carioca, e morei no Rio até os 27 anos. Sou médico, formado pela UFRJ e em 2003 me casei e mudei para a Alemanha, onde comecei a praticar poker online. Tive uma filha em 2007, que fará dois anos em janeiro e é a alegria da minha vida. Sempre gostei de esportes, competições e desafios em geral. Tenho espírito empreendedor, e acho que por isso, o Circuito Paulista e BSOP nasceram, assim como o próprio livro que escrevi. Adoro viajar e o poker traz essa oportunidade. Sei lá, quem sabe com as próximas perguntas não vem mais coisa à tona.

Danilo Telles: Há quanto tempo você joga poker? Seu início foi difícil? Como você construiu o seu bankroll?

Leo Bello: Eu comecei a jogar em 2003, quando morava na Alemanha. Um dia descobri um site chamado Paradise Poker que estava dando U$10 free pra quem abrisse a conta através de um determinado afiliador, sem nenhum depósito. Abri a minha e tentei depositar mais com cartão de crédito. Nada feito. Na época, jogava-se limit (foi antes do Moneymaker ganhar o WSOP pra vocês terem uma idéia) e eu fui jogar 0,01/0,02 limit. E descobri vários artigos na Net e comecei a ler pra aprender. Jogando o estilo mais ABC possível, ultra tight, fui aos poucos aumentando a bankroll.

Por incrível que pareça, naquela época era bem mais fácil ganhar online pois poucos sabiam teoria e tinha muitos aventureiros online.

Se o começo foi difícil? Eu não diria difícil… diria que tive muita paciência. Pois não podia perder aqueles U$10 ou não teria como depositar de novo. Assim, fiquei uns 4 meses jogando naquele limite sem subir. E olha que eu jogava no máximo 3 mesas.

Fiz uns 400 dólares nesse período. Me achando, um dia resolvi arriscar um salto e fui jogar NL… 50… heheheh Perdi uns 300 dólares em único dia. Quase ¾ da minha bankroll. Lembro até hoje do desespero.

Aí decidi que estudaria mais ainda. Já postava no Two Plus Two e nessa época só conhecia mais 5 brasileiros que jogavam: CK, Raul, R3vBr (albert), Tr3Cool (Giovanni Davids) e Sadness (Rafael, primo dos Perrone de São Paulo). Os três últimos conhecia do TwoPlusTwo e dos jogos no PS que comecei a participar no final de 2003.

Foi jogando limit que consegui subir o bankroll até os 4 dígitos mais ou menos quando voltei ao Brasil. E logo depois conheci o Leandro e o Federal, e fui o primeiro a transferir dólares pra eles jogarem online. Ainda ensinei a abrir a conta deles no PS e o que era neteller!

Acho que nessa época era mais difícil começar, pelas dificuldades de depositar e consegui créditos. Mas a concorrência era mais fraca. As informações eram mais escassas (não existia Clube do Poker, Superpoker, Universidade do Poker, Poker Mania, MaisEV, Cardrunners, PFX, e afins…). Livros só importados da amazon, e era uma nota pra comprar e mandar entregar. Hoje o início é mais fácil, porém você tem que se dedicar pra bater a concorrência.

Danilo Telles: Você se considera um jogador tight ou loose? Quão agressivo?

Acho que comecei muito tight. E depois, aprendi a ficar loose. Acho que usar a imagem de tight se aproveitando da situação é muito bom, principalmente no poker ao vivo. Agressividade depende do dia. Tem horas que gostaria de ser mais agressivo. Mas nunca fui passivo por outro lado. Sempre preferi raise a call, 3-bet a cold call. Só que gosto de um bom fold também.

Danilo Telles: Quais são as suas maiores qualidades no game?

Leo Bello: Acho que a maior sempre foi a disciplina. Porém, de uns tempos pra cá tenho pensado muito nesse tema. Sempre respeitei tanto minha bankroll, que acho que deixei de lado oportunidades de dar tiros maiores. Por exemplo, nunca me arrisquei em torneios como 100 e 200 com rebuy pois achava que não tinha bankroll pra gastar 500 a 1000 dólares em um único torneio. Hoje em dia, quase todos os brazucas que construíram bankrolls boas, fizeram se arriscando nesses torneios. Sunday Million joguei no máximo 3 ou 4 na minha vida (principalmente porque aos domingos é dia de ficar com a família).

Danilo Telles: Qual foi o seu melhor resultado jogando poker?

Leo Bello: Em uma única sessão de cash game, foi uma sessão em Las Vegas jogando 10/20 onde saí com cerca de 7 buy-ins. Em torneios, duas situações diferentes foram muito boas. A primeira foi ganhar um torneio do Venetian batendo uma premiação de U$35K com buy-in de 300 dólares, e outra foi uma seqüência de 3 torneios que fiz mesa final no Wynn que a premiação somada bateu praticamente o mesmo valor. Agora, o melhor mês online, não foi de torneios, e sim de cash game que sempre foi meu ganha-pão online. Foi durante uma bela good run jogando NL1K. Em termos de torneios online, tenho resultados até medíocres perto de outros amigos meus, mas já ganhei uma vaga pro WSOP ME, e bati torneios como o 100+9 do PokerStars 3 vezes. Mas acho que o maior prêmio online não passou de 15K. Realmente, nunca foi minha especialidade e sempre joguei torneios de buy-in mais baratos.

O que eu posso dizer, é que o poker mudou meu padrão de vida bastante. O meu income médio em 2008 foi pelo menos 6 vezes maior que na época de médico, isso considerando apenas os ganhos com o poker. Só em Vegas em 2008 foram quase 100.000 dólares de lucros o que apesar de não ser tão bom quanto dos top pros (Leandro, Akkari, CK, Ale Gomes,…) permitiu que eu quitasse meu apartamento.

Danilo Telles: Você já teve um mês “down” no poker? Como foi essa experiência?

Leo Bello: Eu estou passando pela pior fase online que já passei no poker. Os últimos três meses foram os piores pra mim e experimentei swings que não estava acostumado. Mesmo quando sentia estar jogando bem, acabava perdendo. No Full Tilt nos últimos 3 meses acho que perdi quase 20K jogando online. Meus resultados foram pífios.

E acho que isso é uma combinação de fatos. De julho até dezembro, praticamente não joguei torneios no Brasil (apenas uma etapa do BSOP e uma do CPH). Dediquei muito tempo ao segundo livro e a Nutzz, deixando de lado um pouco o lado jogador. E isso teve o seu preço.

Mas acho que o melhor é falar da carreira como um todo. Em 2006 e 2007, tive apenas 3 meses negativos. Esse foi o período que me permitiu construir minha bankroll on e offline.

A experiência de estar pra baixo é bastante enriquecedora se você olhar da maneira que deve ser. Estudar, tentar entender o motivo da variância, reconstruir sua confiança. O curioso é que dá pra perceber que é uma fase, pois quando estou com um aluno dando coach, ou acompanhando-os em torneios e sessões de cash online, as sessões jogadas são lucrativas, mostrando que a teoria está lá.

Acho que nessa hora, ser humilde, abaixar a cabeça para ouvir os outros e estudar mais é fundamental. Uma das coisas que fiz, foi baixar o limite do cash online para NL200 (eu jogava NL400 a NL1000) e tentar aprender um novo estilo. Sai do Full Ring pro 6-max mais ou menos em novembro. Talvez, parte da má-fase seja uma adaptação as mesas short-handed e heads-up que comecei a jogar.

Danilo Telles: Como é a sua rotina atualmente?

Acordar, levar minha filha pro colégio e depois ir malhar. Voltar pra casa, e trabalhar pela Nutzz durante o período da tarde. A noite, as vezes tenho plantão. Quando não tenho, tento ficar com minha filha e dormir mais cedo. Meu horário pra jogar poker ficou bem reduzido no segundo semestre, mas nos últimos três meses tenho feito sessões de 2 a 3 horas pelo menos 3 vezes por semana. Ah, tenho jogado muito pouco torneio. Me dedicando mais aos cash games. Quando entro em torneios, não tenho a paciência pra ficar por 4 a 5 horas jogando como tinha antigamente. Talvez, um sinal de cansaço.

Danilo Telles: Qual(is) jogador(es) estrangeiros você admira e por quê? E brasileiros?

Leo Bello: Justin Bonomo pra mim é excepcional. Durr também é fabuloso. A visão deles em relação ao jogo é incrível. Gosto também do jogo do Jeff Madsen e Gavin Griffin.

Dos pros das antigas, gosto muito do Daniel Negreanu e do Patrick Antonius. Conheci os dois, e são pessoas muito agradáveis e com uma visão incrível do poker.

No Brasil alguns amigos mais chegados ficam no topo da minha lista. Leandro Brasa, claro, meu sócio e irmão, trocamos muitas idéias juntos. Felipe Mojave é um dos caras que eu vi ter a maior evolução. Já viajamos juntos e trocamos muitas experiências sobre torneios e cash games ao vivo. E faço duas ressalvas importantes: CK é um prodígio do poker. Sempre foi e admiro muito seu jogo. E o Akkari é outro que tem uma cabeça animal. Ele é disciplinado e perseverante. Agora pra não ficar falando apenas de “estrelas” e nomes já conhecidos, alguns jogadores que acho que poderiam ir longe e jogam muito bem: Stetson Fraiha, Fernando Grow, Eduardo Sequela, Sergio Braga, Vilela do Rio de Janeiro. Caio Pimenta e Bruno GT. Decano e Salsicha de SP. Acho que a lista é enorme.

Danilo Telles: Você já leu livros sobre poker? Quais lhe trouxeram mais benefícios?

Leo Bello: Cara, nessa pergunta não vou entrar… já li mais de 80 livros de poker… E tive benefícios com a maioria deles. No meu próximo livro trago uma lista dos que acho que mais me ajudaram. Alguns, me ajudaram com teoria, outros, me mostraram a cultura do mundo que eu estava entrando. E acho que para ser profissional, é fundamental entender este lado.

Danilo Telles: Você usa algum software de poker? Se sim, qual?

Leo Bello: Uso Poker tracker E Holdem Manager. O PT sempre ajudou a me manter na real. Usava religiosamente pra verificar meus ganhos, rever sessões, etc…

Danilo Telles: Se você tivesse que dar um único conselho para um iniciante, qual seria?

Leo Bello: Não pense em ser profissional de cara. Primeiro, se torne um bom amador, e tenha sua outra fonte de rena. Estude e se dedique. Acho que menos de 1% dos jogadores dariam bons profissionais.

Danilo Telles: Se você tivesse que começar hoje do zero a sua carreira, com um bankroll de $150 dólares, como o faria? O que jogaria e em o que investiria? E se o bankroll fosse de $1000 dólares?

Leo Bello: 150 hoje em dia, é bem difícil. Mas ficaria nos cash games, começando jogando NL5, ou seja, com 30 BI.

Com 1000 dólares, jogaria também cash game. NL25, com 40 BI.

Danilo Telles: Qual é o jeito mais rápido de aprender a jogar poker?

Leo Bello: Não existe corta-caminho. Eu ainda estou aprendendo depois de 6 anos. Mas comece praticando e estudando.

Danilo Telles: Você já fez alguma loucura com o dinheiro ganho jogando poker? Faria-a novamente? Como você gasta e administra as suas finanças atualmente?

Leo Bello: Meu apartamento foi comprado com dinheiro do poker assim como os dois carros que tenho hoje. Não considero loucuras e sim investimento. Como loucuras, comprei algumas jóias de presente, e pra cada torneio que ganhei em Vegas comprei um relógio diferente de marca. Acho que essas foram as mini-extravagâncias.

Eu tento administrar com segurança. Depois que tive uma filha, tento sempre pensar no futuro dela. Só por esse motivo não me deixo abalar por um downswing. Sei que a bankroll suporta e que a fase pode virar a qualquer momento.

Danilo Telles: O que você gosta de fazer fora do poker? Quais são seus hobbies?

Leo Bello: Esportes. Informática. Leitura. Cinema e teatro. Viajar. Namorar.

Fiz Faculdade de Teatro junto com Medicina. Sempre adorei artes em geral.

Danilo Telles: O que você pretende fazer daqui pra frente na sua carreira de jogador de poker? Onde você se vê daqui a 3 anos?

Leo Bello: Em 2009 vou me concentrar em voltar a atuar mais como jogador. 2008 foi um ano bastante complicado em que olhando agora acho que deixei a parte jogador meio de lado, devido a outros compromissos.

Joguei 4 etapas de 11 do BSOP. Joguei 5 etapas de 10 do CPH (antes de 2008, não havia perdido NENHUMA etapa do CPH em 3 anos). Não joguei Rio Poker Fest, 300K do Zahle, Nordeste Poker Fest 300K, 150K do Allin, Prime Poker Tour 5K, ou seja, todos os eventos grandes estive fora. Em 2008, não fui NENHUMA vez ao Conrad (sendo que eu tinha direito a três pacotes em um ano. Só pra comparar em 2007 fui 5 vezes ao Conrad e ganhei dois torneios por lá).Online não joguei nenhum WCOOP, nenhum FTOPS, e quase nenhum Sunday Million.

Ainda assim, ganhei 2 torneios em Las Vegas, fiz mais 3 mesas finais por lá, no Brasil fui muito bem no 100K de Brasília, onde fiz um acordo ficando com o maior prêmio junto com o Gabriel Almeida e no 100K do Rio Janeiro fui pra mesa final e ganhei minha vaga pro Main Event do WSOP online.

Em 2009, com o patrocínio do Bestpoker, volto a me concentrar em participar de torneios nacionais e internacionais. Meu objetivo para este ano é bater pelo menos 500K em prêmios no ano. Ou seja, dedicação não vai faltar. Afinal, se não colocarmos objetivos, como alcançá-los?

Danilo Telles: Como foi a experiência de escrever um livro?

Leo Bello: Mais incrível do que qualquer um de vocês possa imaginar. Primeiro pelo fato em si. Sempre adorei ler e escrever, e poder fazer um livro era um sonho de longa data. Depois, por ver o sucesso e o feedback dos leitores. Isso foi uma surpresa ainda maior. Por último por ver uma das minhas editoras favoritas, e uma das maiores do país, comprar o livro que tinha sido publicado em uma editora menor, e investir nele e em outros títulos que eu escrever. É como começar fazendo novela no SBT e ser convidado pra Globo.

O livro me abriu caminho pra poder conhecer um infinito mundo de jogadores e ter contato com a galera iniciante. Isso é muito prazeroso e deu um sentido todo novo pro meu trabalho com o poker. Hoje me dedico a fazer o poker crescer e não só a minha atividade de jogador (que até ficou um pouco de lado em 2008).

Danilo Telles: Como surgiu a idéia de criar a Nutzz Eventos?

Leo Bello: Foi acontecendo e não premeditado. Primeiro, queríamos jogar poker. Aí fomos organizando torneios para que nós mesmos tivéssemos um local pra praticar. Aí o Circuito Paulista foi crescendo e outras atividades surgindo, como consultorias para o Conrad cassino e clubes no Brasil, parceria com a COPAG e outros projetos independentes. Um dia, nos juntamos ao André Akkari (eu e o Leandro) pra dar início a um projeto de um torneio de porte nacional, o BSOP. Assim, formamos a ALL Eventos (André, Leandro e Leonardo) que logo virou Nutzz Eventos com a saída do André uns 4 meses depois de entrar.

A empresa foi crescendo e alçando outros vôos e se solidificando. Hoje o BSOP está no 4º ano, portanto, a Nutzz também está com esta idade. Já o Circuito Paulista é um pouquinho mais velho, tem 5 anos.

Danilo Telles: Recentemente você foi entrevistado no programa do Jô Soares. Como foi essa experiência?

Leo Bello: Importante. Acho que essa é a palavra. É claro, que eu realizei um sonho (quem não assistiu ao Jô quando criança? Quem não quer sentar lá pra uma entrevista?). Mas ao mesmo tempo, eu queria que a entrevista fosse leve e divertida, e sabemos que não foi. Foi tensa e intensa. E ali na pressão tentei expor os pontos da melhor maneira possível. Fiquei satisfeito com o resultado e decepcionado depois ao ver que dos 29 minutos de entrevista só 17 foram ao ar, cortando partes muito importantes.

Mas a repercussão foi tão grande, que vocês não tem idéia. Vocês perceberam no mundo do MaisEV e do Orkut, porém, em tudo quanto é lugar que eu passava (Academia, supermercado, hospital e até posto de gasolina) alguém dizia: Te vi no Jô. O alcance do programa como mídia é muito grande, não dá pra ter a noção real.

Espero que novos espaços assim sejam conquistados. Quanto mais falarmos de poker pra sociedade melhor pra ajudar a acabar com o preconceito.

Danilo Telles: Muitos jogadores perguntam sobre seu novo livro. O que os leitores irão encontrar de novo em relação ao primeiro livro?

Leo Bello: De novo? Tudo. É um livro completamente diferente. Primeiro, que o tema dele é livre, ou seja, eu não preciso seguir um roteiro básico (outs, odds, implied odds, … ). Além disso, eu gosto mais do novo, pois pude falar mais da cultura do poker e de aspectos psicológicos do jogo. O livro fala de várias coisas técnicas como floats, resteal, 3-bet,small ball, long ball, tamanhos de stacks, mas também valoriza harmonia nas mesas, táticas e estratégias e preparação e estudo. Também tem várias participações, como do Leandro Brasa, Vicenzo, Sergio Braga, Thiago Decano, Eduardo Tosquiador, e outros. Acho que vai valer a espera que a editora está nos dando.

Danilo Telles: No seu site, você comentou sobre a viagem a Las Vegas na época do WSOP desse ano. Como foi acompanhar este mega evento de perto?

Leo Bello: Eu estive lá tanto durante o WSOP quanto na mesa final no famoso November 9. Pelo segundo ano consecutivo eu tive também credencial de imprensa. Então foi o melhor dos dois mundos. Eu jogava mas também podia circular pelos bastidores, conversar com os jogadores e organizadores e tirar fotos. A experiência foi incrível. A mesa final do WSOP 2008 foi particularmente emocionante pois eu era o único brasileiro por lá. Eu estava vendo a história do poker ser escrita ali na minha frente. E cheguei a menos de 2 metros do campeão na hora de sua conquista. Isso não dá pra esquecer. E o mais legal é que só tinha figura importante do poker naquela área ou convidado dos jogadores, e eu estava lá de bicão brasileiro.

Quem sabe no próximo WSOP não teremos um brasileiro jogando essa mesa final?

Danilo Telles: Como você conheceu o MaisEV? E que parte(s) do MaisEV você mais gosta/freqüenta e por quê?

Leo Bello: Sinceridade. Não lembro. Acho que foi através do Riccio, mas não sei exatamente quando ou como conheci. Sei que desde o início tive uma impressão muito boa. Eu sou fã de fóruns e faltava um de qualidade no Brasil. Eu acho fundamental pra formação dos novos jogadores. Acho que os usuários mais antigos devem ter noção da importância de um fórum nessa formação de jogadores e tentar ser pacientes com perguntas de iniciantes ao invés de simplesmente avacalhar com os novatos. Acho que no MaisEV de uma maneira geral, os novos usuários são muito bem recebidos, e isso é um ponto positivo a mais pro fórum. Não tenho uma área preferida. Vejo um pouco em cada área.

Acho que o MaisEV é o TwoPlusTwo brasileiro. Já tem um importante papel e acho que isso só tende a aumentar com o tempo.

Danilo Telles: Mande uma mensagem aos usuários do MaisEV.

Leo Bello: Sucesso pra todos vocês. Lembrem-se que o sucesso no poker vem de disciplina, estudo e muita prática!

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