Eliminação de Fernando Konishi ocorreu em situação que acontece apenas 1% das vezes.
Fernando até ganhou a primeira mão da mesa final, quando aumentou para 800.000 e levou os blinds mas, o que poderia ser um belo presságio, não se confirmou.
“Faltou ferramenta”, costumam exclamar alguns jogadores quando são colocados em situações em que simplesmente parece não haver cartas jogáveis. E o pior, quando elas apareciam, Fernando simplesmente não encontrava ação, como foi o caso quando recebeu AK no big blind e viu todos os adversários foldarem.
Nessa situação, o stack do brasileiro foi encolhendo. De maior stack no início da mesa final, ele caiu para segundo, terceiro, quarto, até que se viu com apenas 8 big blinds após perder boa parte do stack para Josh Wallace quando o americano apostou as suas 4.2 milhões de fichas com A2 no button e Fernando deu call com A7 no big blind. “Tudo dominado”, ele deve ter pensado. Porém, o flop 642 deu um par a Josh e o turn 3 e o river K não ajudaram o brasileiro que, neste momento, caia para a sexta posição entre os sete restantes.
A mão derradeira veio logo a seguir, quando Fernando apostou as suas 6.500.000 fichas no UTG com QJ e foi pago por Perry Shiao no big blind com 66. Uma corrida. Uma simples corrida para seguir sonhando com o bracelete e o prêmio milionário. E logo no flop Q84 surgiu o que Fernando precisava. Mas o poker é um jogo ingrato e o brasileiro foi derrubado de uma das piores formas possíveis, com um runner runner flush. O turn 7 e o river T acabaram com o sonho do brasileiro, que embolsou US$ 195.543 com a sétima colocação e que, por alguns dias, fez um país inteiro torcer por um prêmio milionário.
O torneio segue com seis jogadores e Christian Rodriguez é o atual chip leader.
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Konishi fica inconsolável ao ver o flush do oponente.
(Imagens: Reprodução/ Stream WSOP.com)
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