Para ser campeão, Bruno Foster terá que quebrar escrita desde o início do November Nine.
Com o menor stack entre os nove finalistas, Bruno Foster terá que usar de toda sua habilidade e ter um tanto de sorte para sair com o bracelete do Main Event da WSOP. E mais do que isso, terá que quebrar uma maldição que reina entre os shortstacks.
Desde 2008, quando foi modificada a agenda do torneio e houve o início do November Nine, o campeão nunca chegou à mesa final com o menor stack.
Quando Peter Eastgate conquistou a maior glória do poker, o americano Kelly Kim detinha o menor stack entre os finalistas, e foi eliminado na 8ª colocação.
Já em 2009, James Ackenhead acumulava o menor stack, e foi logo eliminado em 9º lugar.
No ano seguinte, Jason Senti conseguiu resistir até a 7ª posição apesar do stack enxuto.
O mesmo destino de James teve Sam Holdem, que também foi o primeiro a dar adeus ao bracelete em 2011, mas aqui talvez exista um exemplo que possa servir a Bruno. Nesta edição, Pius Heinz chegara à mesa final com um stack com pouco mais de 30% das fichas de Sam, na sétima colocação, e acabou faturando o título.
Jeremy Ausmus conseguiu uma 5ª posição em 2012, mesmo chegando à final com apenas 5% das fichas em jogo, e David “Raptor” Benefield, considerado o melhor jogador da mesa final do Main Event do ano passado, não resistiu durante muito tempo e teve que se contentar com o prêmio do 8º lugar.
Com exceção de Pius Heinz (ao lado), em 2011, os campeões sempre estavam entre os 5 melhores em fichas, sendo esta a posição mais comum do ganhador no início da mesa final. Hoje, quem começa como o quinto em fichas é Dan Sindelar, considerado um azarão pelas casas de apostas para vencer o torneio.
Hoje, vamos torcer para Bruno quebrar o tabu e garantir um lugar no heads-up de amanhã.
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Pius Heinz partiu de 7º para 1º em 2011.
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