O acordo feito com o Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA inclui o pagamento de US$547 milhões, sendo que US$150 milhões serão destinados ao pagamento dos jogadores norte-americanos e supervisionado pela própria entidade nos próximos três anos.
Além disso, cerca de US$184 milhões, serão destinados aos jogadores do resto do mundo, que também estão com suas contas congeladas há mais de um ano. Para esta operação, o PokerStars afirma que deixará este valor disponível em uma conta bancária separada, sem restrições para saque a partir de 90 dias após o acordo formal, que deve acontecer nos próximos sete dias. Porém, ainda não há garantias sobre o pagamento dos Full Tilt Points, mas segundo o PokerStars haverá uma solução justa para o caso.
Embora ainda seja cedo para detalhes estratégicos sobre o relançamento do Full Tilt Poker, a intenção do PokerStars é reabrir o site o mais rápido possível, operando como uma marca separada no mercado e oferecendo funcionalidades inovadoras e um software confiável a seus jogadores.
Mark Scheinberg, presidente do Conselho do PokerStars afirma: “Os jogadores de fora dos EUA poderão acessar suas contas em breve para jogar no site relançado, confiantes de que estarão amparados pelo PokerStars e sua história de integridade e de um poker online seguro”.
Outro detalhe importante do acordo é que o DoJ concordou em tornar o PokerStars apto a obter uma licença para operar no mercado norte-americano quando este voltar a operar. Até então, a situação do PokerStars era um tanto quanto “fora da lei” perante o governo norte-americano, o que comprometia a obtenção de uma licença para funcionar nos Estados Unidos caso este mercado venha a ser legalizado.