Ariel Romão Ribeiro foi espancado após opinar em mão. Depois, foi assassinado e mãe da vítima morreu em seguida ao saber da morte do filho.
Um jogo de poker realizado em Curitiba, Paraná, acabou em tragédia na madrugada da última sexta-feira, 16.
O porteiro Ariel Romão Ribeiro, de 38 anos, estava com amigos em uma partida de poker realizada em um bar no bairro Cidade Industrial, quando optou por palpitar sobre uma mão jogada. O dono do bar, aceitou o palpite de Ariel, que acabou lhe custando R$ 1 mil. Indignado, ele partiu para cima do porteiro e foi ajudado por outros jogadores a espancá-lo. Não satisfeito, o dono foi até a casa de Ariel e efetuou cinco disparos, quatro no peito e um na cabeça. A vítima chegou a ser socorrida e levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Fazendinha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em seguida.
“Teve a discussão entre eles e o dono do bar até a nossa casa, onde chegou atirando. Nada justifica essa atitude, porque meu marido era um pai de família, trabalhador, que não fazia mal a ninguém. Matou na minha frente e da minha filha”, disse a esposa de Ariel ao portal Banda B.
Ao saber da morte do filho, Maria Ribeiro, de 76 anos, sofreu um AVC e morreu na hora. “Ela teve um AVC e não deu tempo sequer de ser atendida por um médico. Infelizmente, morreu pela dor que sentiu ao saber que perderia o filho”, disse o investigador Henrique Lima, do 11º Distrito Policial.
O autor dos disparos está foragido, mas segundo o investigador, a identidade do homem é conhecida. “Estamos identificando ele oficialmente, mas junto disso já temos equipes na rua, atrás desse homem. Assim que o identificarmos, vamos pedir também a prisão preventiva dele”.
O investigador ainda destacou que o dono do bar pode responder pela morte da mãe de Ariel. “Porque, afinal de contas, foi ele que provocou isso tudo”.
O crime está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, e denúncias podem ser efetuadas pelo telefone (41) 3212-5900.
Fontes: G1, Portal Banda B e Tribuna PR
Foto: (Foto: Djalma Malaquias – Banda B)
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