McKeehan recebeu várias mãos premium durante a mesa final.
A vitória de Joseph McKeehan no Main Event da WSOP foi incontestável. Porém , o americano também contou com uma certa ajuda dos deuses do poker para vencer o torneio.
Os jogadores mais experientes afirmam que para vencer um torneio é necessário, além de jogar bem, correr bem, ou seja, ter uma ajuda das cartas que tornem as situações mais fáceis e possibilitem as ferramentas adequadas para que o melhor nível de jogo seja explorado. E em um torneio longo e com tantas entradas como o ME, a afirmação não pode ser mais verdadeira.
Das 184 mãos disputadas na mesa final (o menor número nos últimos anos, apesar do jogo ter sido bem arrastado, principalmente por demoradas ações de alguns jogadores), Joseph McKeehan foi que recebeu o maior número de mãos premium.
Se adicionarmos combinações de A-Q ao grupo, foram 16 vezes em que o jogador entrou em jogo com mãos extremamente fortes. Foram três pares de ases, dois pares de reis, três pares de damas, seis A-K e dois A-Q. Estatisticamente, ele deveria ter recebido, em média, menos de sete vezes mãos deste grupo.
A sorte de Joseph também apareceu no heads-up. Em apenas doze mãos, foram três as vezes em que ele olhou para suas cartas e encontrou um agradável A-K. No duelo decisivo ele também recebeu uma um par de 10, uma mão bem forte em um heads-up.
O terceiro colocado Neil Blumenfield também foi agraciado com boas mãos. Foram 10 mãos premium durante toda a mesa final, número também acima do que é esperado estatisticamente.
Já o vice-campeão Josh Beckley não teve tamanha sorte e teve que “tirar leite de pedra”. Somente cinco vezes ele foi contemplado com mãos premium durante a mesa final, e sofreu no heads-up. Enquanto McKeehan recebia várias boas mãos, Beckley teve um K-Q, A-2 e o par de 4 da mão final como melhores combinações.
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