Leia na íntegra o posicionamento do H2 Club sobre a ação da última quarta-feira.
O H2 Club, com sede no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi vítima de uma operação policial na última quarta-feira (dia 18). Mais de 100 pessoas presentes no local foram levadas à delegacia e tiveram que prestar depoimento.
Fechado desde a ação, a diretoria anunciou a reabertura do maior clube do poker do país já na última sexta-feira.
Através de redes sociais, o clube divulgou uma nota sobre o ocorrido, que você confere a seguir.
“O H2 Club, por meio desta Nota Oficial, traz informações e esclarecimentos acerca dos eventos ocorridos nas últimas 48 horas em seu estabelecimento.
Na tarde da última quarta-feira, 18 de março, fomos surpreendidos por uma ação policial coordenada pela Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista em nossas dependências. As atividades do clube foram imediatamente paralisadas e todos os presentes foram conduzidos para prestar esclarecimento na DEATUR. Logo em seguida todos foram liberados.
Tal ação e o desconhecimento policial causou grande estranheza a todos os presentes e também a toda comunidade do poker nacional, uma vez que é de conhecimento público todos os avanços e vitórias alcançadas pela Confederação Brasileira de Texas Hold’em na luta pelo reconhecimento do poker como esporte de habilidade.
São dezenas de vitórias jurídicas favoráveis a nossa causa, sempre amparadas por pareceres favoráveis dos mais respeitados juristas do país, como o do ex-ministro da justiça Miguel Reale Jr., e também por laudos e perícias técnicas dos principais institutos nacionais e internacionais. Destaque nesse caso para o laudo do próprio Instituto de Criminalística (IC) da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), órgão máximo da polícia paulista, reconhecendo o poker como um jogo de habilidade.
É público, do mesmo modo, que durante toda essa luta pelo reconhecimento do poker como esporte, o Grêmio Recreativo H2 Club já passou algumas vezes por processos investigatórios, tendo tido por todas as vezes seus processos arquivados por comprovar a licitude de suas atividades.
Vale destacar a falta de critério e o sensacionalismo de uma parte da imprensa que noticiou a ação policial de forma completamente avessa à realidade. Alguns veículos chegaram a chamar o clube de Cassino Clandestino, ou até mesmo falar de prisões que nunca ocorreram. Como é possível falar em ”Cassino” no caso de um clube recreativo que só promove a pratica do jogo de poker? E como se falar em “Clandestino” no caso de um estabelecimento aberto ao público numa das principais e mais movimentadas avenidas da cidade de São Paulo?
No dia seguinte ao ocorrido mantivemos nossas atividades suspensas, para que pudéssemos entender com mais tranquilidade o que motivou essa ação policial repentina e desarrazoada. Utilizamos também este período para consultar e dialogar com as autoridades competentes.
Hoje, sexta-feira, 20 de março, retomamos nossas atividades normalmente, inclusive mantendo a programação inicialmente agendada para este fim de semana – o torneio 100K.
Sabemos que não foi a primeira e nem será a última vez que teremos que enfrentar o preconceito e a falta de conhecimento à respeito da nossa atividade. Agradecemos o apoio de toda a comunidade do poker. Seguimos preparados e dispostos a continuar nessa luta, trazendo esclarecimento tantas vezes quantas sejam necessárias.
Grêmio Recreativo Social e Cultural Hold’em”
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