

Empresa proprietária do partypoker decidiu sair de todos os mercados não regulados, mas optou por permanecer temporariamente no Brasil
A gigante das apostas GVC Holding, proprietária do partypoker, está dando uma nova direção aos seus negócios e decidiu interromper suas atividades em países sem uma regulação específica para o jogo online.
A notícia vem após um comunicado anterior da GVC que dizia que a empresa estava se preparando para se retirar de todos os mercados considerados “cinza” ou não regulados, e que 99% de suas operações seriam em países completamente legalizados até o fim de 2020.
Isso pode fazer com que a sala deixe o Brasil pela segunda vez, mas por enquanto, os jogadores brasileiros podem ficar despreocupados, pois nos 1% de países restantes (como o Brasil), a empresa esperará por um prazo de três anos, e pode se retirar caso uma regulamentação não seja aprovada até lá.
No servidor de Discord da sala, a gerente de comunidades Colette Stewart falou sobre o assunto:
“Dando prosseguimento à vontade da GVC, nossa marca proprietária, de operar apenas em mercados completamente regulados, a partir do meio de dezembro não ofereceremos mais nossos serviços em mercados de poker não regulados, seguindo uma decisão da gerência de negócios.”
Jogadores de países como Polônia, Noruega e Montenegro receberam emails do partypoker informando que desde o dia 1º de dezembro não poderiam mais realizar depósitos na sala e que só poderão jogar até o dia 17 deste mês. Após isso, só será possível entrar na sala para requisitar saques. Os cashbacks também serão pagos até o dia 23 de dezembro.
Apesar disso, não há indícios de que a sala vai se retirar do mercado russo, que também não é regulamentado. Pelo contrário, acabou de lançar um cliente dedicado para o país chamado de partypoker Sochi.
Esta não seria a primeira vez que o partypoker deixa o mercado brasileiro. Em 2015, a sala teve atitude similar e focou apenas nos países com legislação própria para o jogo online, mas retornou no ano seguinte, justamente após ser adquirida pela GVC Holdings.
O que o partypoker diz sobre o Brasil?
O Brasil não rem uma legislação específica para o poker online e portanto estaria dentro da mudança proposta pela GVC. Entretanto, a empresa informou em uma reunião de diretoria que continuará atuando em mercados que estão em processo de regulamentação e citou Canadá, México e Brasil, o qual disse que “continua crescendo extremamente bem.”
Ainda assim, a companhia estabeleceu nestes países o prazo limite de três anos para aguardar por uma legislação que regulamente o poker online, e encerrará suas atividades caso isso não aconteça até lá.
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