Brian Rast representou nuts mas pegou adversária com a melhor mão possível, confira.
Uma estratégia comum no poker dita que o bom jogador deve jogar em direção oposta ao clima da mesa. Ou seja, em uma mesa muito solta, com muitos jogadores e apostas altas por pote o ideal é jogar mais preso, e em uma mesa mais tight, com pouca ação, o recomendável é ser mais agressivo e jogar mais solto. Mas e em um torneio de US$ 300 mil, qual é a melhor estratégia? Para Brian Rast, é jogar o mais agressivo possível desde o começo.
De acordo com a cobertura do site Poker News, pouco mais de 30 minutos haviam passado desde o início do Super High Roller Bowl do Aria, quando o dealer informou a primeira eliminação do evento.
Ainda no primeiro nível, com os blinds em 500/1.000 e big blind ante 1.000, a americana Kathy Lehne anunciou um raise do botão e Brian Rast defendeu o big blind. No flop 736, Brian aplicou um check-raise na cbet da americana para 22.500 fichas e o dealer abriu o turn Q. Desta vez Brian apostou 30.000 fichas e, após o call, o river T apareceu no bordo. Brian anunciou all-in de 220.500 e fichas e ficou surpreso ao ganhar o instacall da oponente.
Brian Rast: 84
Kathy Lehne: 98
O blefe de 8-high não passou com o straight nuts de Kathy e Brian deu adeus ao torneio ainda no primeiro nível. Os US$ 300 mil do buy-in do americano duraram pouco mais de meia hora, representando um “gasto” de cerca de US$ 10 mil por minuto se levarmos em conta a relação entre presença no torneio e buy-in.
Com US$ 20,8 milhões em ganhos na carreira, Brian Rast é o 15º jogador mais bem sucedido do mundo em torneios ao vivo, segundo o site Hendon Mob. Dono de três braceletes da WSOP, sua maior conquista se deu exatamente no Super High Roller Bowl do Aria, em 2015, quando venceu a edição inaugural e embolsou US$ 7,5 milhões.
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