

Cálculos da Amaya apontam receita menor que o esperado em 2015.
Recentemente, a Amaya tem sido alvo da fúria de alguns jogadores descontentes com as mudanças anunciadas no sistema VIP da sala no próximo ano. Enquanto muitos veem a iniciativa como ganância, o mercado financeiro não tem reagido bem nos últimos dias com as ações da sala. Porém, não há, a princípio, nada a ver com a greve realizada pelos jogadores.
Desde o início de dezembro as ações da companhia tem sofrido constante queda na Nasdaq e na bolsa de Toronto, onde são negociadas. Na bolsa americana, a ação já foi cotada a 33,83 em novembro do ano passado, porém, neste mês não foi negociada acima de 15,72. Hoje, a ação até ensaiou uma reação, chegando a valer 14,44, porém, é vendida no momento a 13,41, uma queda de quase 5% desde a abertura do dia.
A explicação dos analistas é que as baixas se devem a uma nova projeção, publicada a alguns dias, que reduziu as expectativas de receita da empresa. Anteriormente, se projetava uma receita de CAD 1.5 bilhão (aproximadamente US$ 1 bilhão) no ano. Agora, novas indicações preveem uma receita entre CAD 1.2 e 1.3 bilhão (algo entre US$ 870 e 950 milhões).
A queda na arrecadação é explicada principalmente pelo fortalecimento do dólar frente a outras moedas, principalmente o Euro, que gerou uma queda de 19% do poder de compra da base de clientes da companhia, gerando um impacto negativo na arrecadação.
Outros fatores que explicam os novos números são uma decisão estratégica de atrasar o lançamento do mercado de apostas esportivas em determinados locais, e o encerramento das operações do PokerStars e Full Tilt na Grécia e em Portugal devido a novas regulamentações.
Por ora, a greve realizada pelos jogadores não surtiu nenhum efeito. A sala chegou a registrar um grande aumento no número de usuários logados no primeiro dia da greve, e anunciou o lançamento de quatro freerolls com US$ 1 milhão em premiação cada no ano que vem.
Comportamento da ação da Amaya na Nasdaq nos últimos 30 dias.
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