Postado originalmente por
Picinin
@
deutsch_ed
a falta de flexibilidade contratual muitas vezes não é um problema da empresa, é da legislação trabalhista arcaica. Quanto à estabilidade, não me parece que seja uma exclusividade do Brasil, o normal é que você mude de emprego algumas vezes na carreira.
E eu não questiono que é mais vantagem para muita gente estudar pra concurso do que ir trabalhar e construir uma carreira. O problema tá no sistema que sustenta isso.
É bizarro que os servidores da justiça, que na maioria dos casos faz um trabalho que qualquer pessoa com segundo grau seria capaz de fazer, ganhem 4, 5, 6 x mais do que o equivalente da iniciativa privada.
É bizarro que técnico administrativo em Universidade Federal entre em greve todo ano (obviamente que sem corte de ponto, senão essa palhaçada acabava) e, mesmo com eles parados 3 ou 4 meses, a universidade funcione quase sem contratempos. Isso é a prova que essa galera que fica gritando e falando que é mal remunerada na verdade é muito mais dispensável do que parece.
É bizarro a quantidade de pedidos de equiparação bizarros (papiloscopista e agente da PF com delegado, PFN e AGU com MP,), a quantidade de benefícios bizarros (os 60 dias de férias que você mesmo citou), a quantidade de penduricalhos que permitem que uma infinidade de servidores recebam acima do que deveriam por lei, e por aí vai.
No dia que servidor público receber pelo que efetivamente produz, acabam-se os concurseiros que tão lá pra arrumar uma mamata (ou seja, 95% deles).