O problema é que não depende somente dela ter em seu governo os melhores nomes de cada partido, mas também das pessoas que ela vai convidar, dos projetos de poder do convidado, do partido em que ele está, etc...No discurso, é fácil falar que fará um "governo de consenso".
Além disso, para conseguir montar esse ministério de notáveis, ela tem que estar disposta a assumir uma briga com o Congresso, porque certamente não terá base parlamentar sem fazer concessões em relação a cargos.
Se ela tivesse um partido/coligação estruturado, essa briga não seria tão grande. Mas ela nem partido tem; só foi para o PSB porque não conseguiu montar a Rede. A base parlamentar da Marina qual seria? Imagino que PMDB (em nome da "governabilidade", como sempre), PSB e a base evangélica. É pouco para sustentar um governo.
PT e PSDB podem até, no início, dar uma maneirada, mas não os vejo participando diretamente de um governo Marina. Os dois certamente pretenderão voltar à Presidência em 2018.