Nem vou discutir, poque não adianta. Mas esse argumento do Juros não cola, a taxa de juros, risco brasil e blablabla teria que ser o triplo do que é para a diferença da margem de lucro fazer diferença.
Nem vou discutir, poque não adianta. Mas esse argumento do Juros não cola, a taxa de juros, risco brasil e blablabla teria que ser o triplo do que é para a diferença da margem de lucro fazer diferença.
Nem vou discutir, poque não adianta. Mas esse argumento do Juros não cola, a taxa de juros, risco brasil e blablabla teria que ser o triplo do que é para a diferença da margem de lucro fazer diferença.
O correto é analisar o lucro em termos de % ROI e não a margem de lucro por produto. Acho que vc está analisando a margem por produto.
Mas vc pode trazer os dados de lucros (ROI) das montadoras brasileira e comparar com o ROI no exterior e ver se tem lucros exagerados
Eu já li um estudo assim e na época era bem ao contrário do senso comum, as montadoras estavam lucrando muito pouco. Tem uns dois anos isso. Precisa pegar os dados no longo prazo também
Nem vou discutir, poque não adianta. Mas esse argumento do Juros não cola, a taxa de juros, risco brasil e blablabla teria que ser o triplo do que é para a diferença da margem de lucro fazer diferença.
Vc sabia que a cesta basica teve deflacao?
Nao saiu no JN!
Mas não teve nenhum tomate da vida pra apontar inflação? O JN já não é mais o mesmo.
Citado o mercado de automóvel, vi uma reportagem do presidente da JAC-motors, reclamando da dificuldade de se instalar no mercado brasileiro, que o governo estabelece inúmeras exigências que dificulta a entrada de outras marcas. Fortalecendo fiat/volks que determinam o mercado.
Eu acho que existe muita ingenuidade nesse negocio de olhar o mercado. Por exemplo: Na teoria o mercado automobilístico brasileiro tem MUITO espaço para redução de preço e manter uma boa margem de lucro. Porque nenhuma empresa decide baixar 10-20k nos seus modelos (tendo ainda uma margem de lucro parecida com a que tem em outros lugares) e dominar 100% do mercado?
Esse mercado é bem especifico, são poucos que produzem e podem facilmente fazer um cartel, que é o que deve ocorrer, e o principal problema é que brasileiro já acostumou pagar caro em carro, sendo caro como é, já ta faltando espaço para carro nas grandes cidades.
Exato. E além da possibilidade das empresas fazerem um cartel, que nem precisa ser explícito, pode ser bem tácito, no sentido de não promoverem concorrência feroz, abaixar o preço até onde der etc, também tem que ver que nesse tipo de mercado oligopolizado, os produtos não são plenamente substituíveis um pelos outros. Num mercado atacadista de alface os produtos são bem homogêneos, e se um produtor quiser vender a caixa por 35 reais, e o preço de mercado é 32, ninguém vai comprar dele, mas no mercado de carros isso não rola, o cara pode preferir pagar 32k no Gol do que 30k no Palio, e se fosse 35k o Gol ele comprava o Gol mesmo assim, porque acha mais bonito, prefere, etc. Nesses mercados em que os produtos são "únicos", não tem sentido brigar pelos centavos no preço, é melhor focar na diferenciação do produto e jogar uma margem alta.
@sopro tá viajando. Você diz que com a lei as empresas vão todas aumentar o preço, mas não tem o menor sentido isso. Se a empresa quisesse aumentar o preço de 100 pra 110 pra sacanear o consumidor quando bem entendesse, e continuar vendendo igual, podia fazer isso na hora que bem entendesse, nem precisava de lei, as empresas não aumentam o preço infinitamente porque não é assim que o mercado funciona, e se eu for vender uma garrafinha de água mineral por 75 reais porque sou muito esperto e aumento o preço mesmo, ninguém vai comprar.
Achar que com a regra do jeito que é atualmente o comerciante absorve o ferro sozinho e o consumidor se dá bem porque pode pagar no cartão e ainda ganha milhas é totalmente inocente, o consumidor paga mais caro pra cobrir os custos do cartão, mesmo aquele disposto a pagar em dinheiro, e o vendedor também se dá mal porque tem sua margem de lucro reduzida pra pagar taxa de cartão, já que quase todo mundo vai pagar no cartão se o preço é o mesmo e o cartão dá milhas (e só da milhas porque pra operada é lucrativo, obv). Quando uma regra te obriga a pagar 100 e o vendedor levar 96, quem se dá bem é a operadora que tá levando os 4%.
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Não falei que é pra sacanear, falei que não tem razão. O preço continua o mesmo (R$100), ela não vai reduzir pra R$90. Se ela mantém o preço em R$100, quem paga em dinheiro paga R$100 (e não mais R$90) e quem paga em cartão paga R$110 (e não mais R$100)
1-O comerciante coloca a máquina de cartão porque quer, ele paga % por isso em troca de volume de vendas, de ter mais gente comprando dele porque ele oferece a possibilidade de pagamento por cartão. Eu sei que isso é repartido entre estabelecimento e clientes (que pagam em $ ou cartão), com a nova lei aprovada isso é assumido só pelo cliente pagante de cartão, estabelecimento vai tirar o corpo fora.
2-Como eu tinha dito antes e o henrique salientou, vou ser obrigado a andar com R$500 na carteira pra fugir das taxas do cartão?!
3-Coloca aí que as operadoras não perdem nunca, principalmente no Brasil. Se o volume de vendas diminuir no cartão, a chance de aumentarem a % é de 9 em 10.
Não vou entrar no mérito de ter muito dinheiro em espécie no caixa e um monte de gente andando com 300, 500 pra cima e pra baixo na carteira e que isso possa iniciar uma crescente de assaltos porque seria especulação demais. Mas é uma possibilidade nada distante da realidade.
1- Ele coloca porque quer, ok. Mas porque ele tem que ser obrigado por lei a fazer o mesmo preço em dinheiro, que é o melhor meio de pagamento pra ele, ou no cartão pagando taxa? Desse jeito o comerciante é obrigado a colocar máquina de cartão e pagar a taxa de muitas vendas, já que todo mundo prefere comprar no cartão e ter benefícios sendo o mesmo preço. Injusto demais.
2-Aí cada um escolhe de acordo com sua preferência, se é pagar a taxa do cartão ou andar com 500 reais na carteira e não pagar a taxa. Foda é todo mundo ter que pagar a taxa do cartão porque alguns preferem usar cartão.
3-Aí elas perdem mais clientes ainda... mas poderia ser uma solução hipoteticamente racional também, sem dúvida. Já que as pessoas não são mais obrigadas a pagar a taxa do cartão embutida no preço dos produtos, como só vai continuar a usar quem gosta muito, precisa de usar, esqueceu de sacar no caixa etc, poderiam subir a taxa e cobrar mais por esse uso específico. Mas na prática isso seria improvável, porque MUITA gente deixaria de usar, mantendo em 4-5% muito mais gente usa cartão e ganham na quantidade, até porque com a taxa a 4% muitos lugares vão continuar praticando o mesmo preço pra cartão ou dinheiro, ou só dar desconto se pedir, etc, mas se fosse 9% todos os estabelecimentos iam recusar passar cartão ou cobrar o ágio, como já acontece hoje com a padaria que passa no cartão mas se for cigarro não passa.
Nem vou discutir, poque não adianta. Mas esse argumento do Juros não cola, a taxa de juros, risco brasil e blablabla teria que ser o triplo do que é para a diferença da margem de lucro fazer diferença.
O que você acredita ser a causa dos preços de carro tão elevados por aqui? Como é cheio de nego enchendo o saco por aqui acho que vale frisar que é uma pergunta honesta sem segundas intenções, pois estou realmente tentando entender essa porra que não faz sentido na minha cabeça.
Eu acho que existe muita ingenuidade nesse negocio de olhar o mercado. Por exemplo: Na teoria o mercado automobilístico brasileiro tem MUITO espaço para redução de preço e manter uma boa margem de lucro. Porque nenhuma empresa decide baixar 10-20k nos seus modelos (tendo ainda uma margem de lucro parecida com a que tem em outros lugares) e dominar 100% do mercado?
Esse mercado é bem especifico, são poucos que produzem e podem facilmente fazer um cartel, que é o que deve ocorrer, e o principal problema é que brasileiro já acostumou pagar caro em carro, sendo caro como é, já ta faltando espaço para carro nas grandes cidades.
Exato. E além da possibilidade das empresas fazerem um cartel, que nem precisa ser explícito, pode ser bem tácito, no sentido de não promoverem concorrência feroz, abaixar o preço até onde der etc, também tem que ver que nesse tipo de mercado oligopolizado, os produtos não são plenamente substituíveis um pelos outros. Num mercado atacadista de alface os produtos são bem homogêneos, e se um produtor quiser vender a caixa por 35 reais, e o preço de mercado é 32, ninguém vai comprar dele, mas no mercado de carros isso não rola, o cara pode preferir pagar 32k no Gol do que 30k no Palio, e se fosse 35k o Gol ele comprava o Gol mesmo assim, porque acha mais bonito, prefere, etc. Nesses mercados em que os produtos são "únicos", não tem sentido brigar pelos centavos no preço, é melhor focar na diferenciação do produto e jogar uma margem alta.
André, não sei não se concordo com isso. Por uma simples razão, por que as montadoras utilizariam esta estratégia apenas no Brasil?