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Dellbono
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DiegoSestito
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$argento.com
O cara acaba de defender que democracia é para todos e num só comentário já elenca defesa de valores cristão com deprimente. Puta que pariu!
Sim, eu acho deprimente que valores pessoais sejam guias de decisão em assuntos que influenciem TODO tipo de pessoa.
Eu também sou favorável ao casamento gay mas discordo dos kits que, na prática, fazia proselitismo da homossexualidade.
Eu também sou favorável a legalização da maconha, mas discordo de que estas pessoas seja tratadas posteriormente pelo estado. Aliás , penso o mesmo para tabagismo e alcoolismo.
Se o vício é um direito individual, e eu concordo com isto, não dá pra querer socializar a conta do tratamento entre aqueles que não se viciaram.
Decisões individuais, devem vir acompanhadas de responsabilidades individuais.
O problema é que o range está tão polarizado que logo rotulam:
Quem é contra o kit gay como homofóbico.
Quem discorda da leis de cotas é considerado racista.
Quem discorda da liberação da maconha é "coxinha".
Quem discorda do aborto é tido como fanático religioso.
O @
ekalil se enrolou um pouco no post dele e, tendo a concordar muito mais com o seu contraponto, Diego, mas penso que o autorismo estaria nesta forma de considerar que a imposição de uma visão de mundo é justificada porque no fundo estão buscando "o bem".
Veja o que a presidente Dilma sofreu no caso da usina de Belo Monte (eu sou favorável a obra).
Vários globais, artistas diversos , "intelectuais" e articulistas criticaram a construção da usina.
Associações ambientais entraram na justiça para impedir a obra.
Até aí, isto é do jogo. O problema ocorre quando pessoas protestando começam a quebrar tudo e se consideram legitimados. porque estão lutando por uma "boa causa".
Tudo passa a ser justificável para esta gente:
Invadir o instituto Royal para libertar cães utilizados para pesquisa.
Destruir milhares de pés de laranja em nome da reforma agrária.
Queimar carros da polícia em nome do combate a opressão.
O próprio @
Fonteles, disse neste tópico que a tática dos protestos é uma forma de resistência a violência policial.
Estamos numa democracia. A resistência deve ser dar dentro das leis. E existem isntrumentos para isto.
Se ativistas da esquerda radical, consideram válido quebrar e agredir por conta de uma causa justa, em que ponto eles são diferentes dos bárbaros que acorrentaram o menor infrator?
O problemas é que eles enxergam os "justiceiros" como monstros mas ao mesmo tempo se auto rotulam como revolucionários por estarem transgredindo a lei.
Aí, neste sentido, eu concordo com o @
ekalil que , na prática, alguns esquerdistas tendem a ser bem mais radicais pois consideram válido suplantar as leis e as instituições para fazer "o bem".
Afinal pra eles algumas instituição e as leis não passam de instrumento da opressão burguesa.
Caso pense que eu estou exagerando, entre no site de movimento Passe Livre, MST, PSOL, PSTU ou até mesmo pesquise estatutos mais antigos ou cartilhas de alas radicais do próprio PT e constatará o que estou dizendo.