ahuahauha passou de minas eh baiano auehuehuaehaeuhea A+
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Sério que tem gente que prefere a não manifestação do que a manifestação desorganizada como está?
Não consigo entender isso.
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Os vandalos sao iguais a politicos corruptos
Usam o povo e destroem a cidadania
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@Cão eu entendo que os vândalos são uma espécia de "mal necessário" ou uma forma de "colhemos o que plantamos".
Imo agora tem q parar o país mesmo, resetar e começar de novo.
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Nao postei respondendo o seu post
Mas nao concordo com esse termo do mal necessario
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Zé deixa eu recobrar a consciência que eu escrevo
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Quando vcs falam: "Isso ta me cheirando a golpe", o que exatamente vcs querem dizer?
Militares no poder?
Lula de volta ao poder na marra?
Um novo lider vai surgir no meio disso tudo?
Fechamento do congresso?
Eu entendo mto pouco do assunto e vejo mta gente falar sobre uma tema com bastante intimidade, entao imagino que alguem possa me esclarecer algo. Pra que lado essa porra ta indo?
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Bem, vamos ao post que prometi. A histeria está instalada e o histórico dos protestos é aquele mesmo que eu postei do Jean Wyllys que combina com o que postaram aí do Pablo Villaça.
Esses protestos só ocorreram porque foram iniciados e organizados por partidos e movimentos sociais da esquerda, pois do contrário nem existiriam. Nem todos os que protestavam nos primeiros atos eram partidários ou militantes de movimentos sociais, havia também pessoas não partidárias e não ativistas, estudantes em sua maioria, que foram lá dar o seu apoio, mas sempre dotados da consciência política necessária para conduzir seus atos em conformidade com os objetivos do movimento.
Quando o movimento se mantém POLÍTICO como deve ser, existe uma ação organizada, uma pauta clara, reivindicações bem definidas. E não poderia ser diferente, sempre foi assim que as esquerdas empreenderam suas lutas, de forma ORGANIZADA. Quando ele deixa de ser político a coisa descamba.
O Movimento Passe Livre de São Paulo deu um show em todos os ambientes: na rua ao mostrar organização e poder de mobilização, nas instituições ao apresentar capacidade de diálogo com o governo, na mídia ao exibir sólida base intelectual e dá agora ao denunciar o fascismo que se levanta contra partidos e movimentos sociais.
As imagens da repressão violenta que ocorreu na quinta-feira 13 em São Paulo por uma Polícia Militar facínora e visivelmente orientada para a promoção do terror proporcionou o crescimento anômalo dos protestos em todo o país, levando para as ruas pessoas despolitizadas, a maioria por solidariedade e uma minoria inspirada pelas intenções mais espúrias. Essas pessoas não sabiam por que protestavam, não estavam verdadeiramente mobilizadas e não eram guiadas por nada além do desejo de viver ali alguma forte emoção. Haviam os rebeldes sem causa que queriam se sentir participantes do que acreditavam ser uma revolução em curso, existiam também os valentões ávidos pelo combate em praça de guerra, os playboys que não queriam ficar de fora da onda do momento, os conservadores e reacionários que apostaram que o movimento seria um grito contra os governos de esquerda e suas agendas, grupelhos fascistas que encontraram uma oportunidade para oprimir e agredir minorias politicamente organizadas, e até mesmo os ingênuos, estimulados a participar de uma festa especial, a tal "festa da democracia", uma expressão que eu sempre suspeitei ter sido cunhada pela direita.
Diferentemente daqueles partidários, militantes e estudantes que tratei no início, essa massa heterogênea não sabe protestar, porque nunca protestou, saiu às ruas para se manifestar por causas genéricas e difusas ou pela primeira que apanhada no Google (alô PEC 37!), nunca assistiu uma repressão policial e é capaz de reagir a ela das formas mais imprevisíveis que se pode cogitar, inclusive retornando a protestos futuros, ainda sem causa, apenas com o intuito de se rebelar contra a violência policial, como se essa fosse uma causa.
Enquanto as balas de borracha são o ônus da luta para militantes e ativistas sociais, para esse contingente crescente de playboys, vândalos e bandidos, elas se tornaram a causa. Militantes e ativistas, por imperativo ideológico, se vêem obrigados a ir as ruas apesar da violência; revoltosos de última hora estão indo às ruas em razão dela. Eu nem preciso dizer como essa mentalidade amplia a violência. Essas pessoas não estão predispostas a suportar balas de borracha, porque nunca suportaram mesmo, elas estão motivadas é a dar sua resposta.
Eu francamente não sei mais aonde isso vai parar, mas sei como parar. Se as esquerdas se retirarem de cena não haverá mais gente nas ruas, porque não haverá organização. Os revoltos despolitizados, alguns declaradamente apolíticos, nunca tiveram capacidade de mobilização, jamais terão, e eu não os vejo vagando sem sentido nas ruas, sem prévia convocação, sem um planejamento resultante de uma deliberação que define um percurso. Francamente não vejo isso. Mas também não sei se a esquerda deve parar, não sei dizer se ela deveria disputar espaço nas ruas com essa gente ou dar um tempo em tudo isso para retomar suas lutas ao lado de pessoas conscientes, tentando sempre conscientizar os ainda não conscientes. Realmente não sei o que é o melhor neste momento, mas manifestou aqui minha preocupação.
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