Não gosto de médicos porque eu sempre interpretei que eles não são pessoas que cuidam da sua saúde, mas sim pessoas que usam seus problemas para ganhar dinheiro. Quando você vai a uma consulta, quanto tempo fica dentro do consultório? Baseado nas últimas vezes que fui ao médico (como paciente ou acompanhante), digo facilmente que eles atendem em média 10 pacientes por hora. Em tão pouco tempo, seria possível fazer um diagnóstico preciso do problema do paciente?
E quantos pacientes hoje são diagnosticados com depressão ou TDAH? Será que isso é tão comum ou os médicos não descobriram o que os pacientes realmente têm? Ou não estão interessados em descobrir, visto que um paciente com depressão é um paciente/cliente por muito tempo, que consome muitos remédios/produtos?
Assisti ano passado um vídeo do TED sobre educação e um dos pontos destacados foi justamente o diagnóstico de uma menina, que um professor simplesmente viu que ela era inquieta porque era dançarina, e não que tinha uma doença. Após o professor diagnosticar isso, os pais a colocaram em uma escola de balé e ela se tornou uma das maiores bailarinas da época, seu nome é Gillian Lynne (Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade | Video on TED.com)
E por quê os médicos que, por exame clínico, verificam que talvez falte ao paciente serotonina, o hormônio do bem estar, recomendam antidepressivos com enormes efeitos colaterais ao invés de receitar triptofano, aminoácido precursor da serotonina?
Outra questão: por que um neurologista não recomenda chá de gengibre para enxaqueca? "Porque não foi comprovado cientificamente que faz efeito". Não é e nem nunca será. Quantos milhares de reais custa um estudo desse? E quem bancaria? Seria interessante para o laboratório da Neosaldina ou do Doril bancar esse estudo? Acho que seria interessante pra eles que esse estudo nunca ocorresse. E se um neurologista recomendasse o chá de gengibre, será que os outros neurologistas aceitariam isso? (leitura interessante: Bom-Senso versus)
Ao encontro disso, consigo dizer facilmente alguns casos de imperícia ou descaso de médicos que aconteceram comigo ou com alguém próximo:
- Quando eu tinha 10 anos, sentia muita dor na perna e fui em 3 ortopedistas, cada um separadamente. Fiz uma bateria de exames e os 3 coincidentemente (?) chegaram à mesma conclusão: que eu tinha um desvio, uma rotação, na cabeça do fêmur e que eu teria que colocar um parafuso para fixar o fêmur, que eu ficaria 5 anos usando cadeira de rodas e que quando eu terminasse, talvez não teria resolvido. Meus pais ficaram loucos e conseguiram uma consulta no Hospital Sarah Kubitschek. Lá, com uma simples radiografia, diagnosticaram que eu tinha um pequeno tumor benigno (1 cm²). Então eles tiraram o tumor e em 6 meses eu já estava correndo de novo.
- Aos 14 anos, tive tendinite no joelho, jogando futebol. Fui em um ortopedista especializado em joelho (não era nenhum dos 3 anteriores) e ele me disse: "você nunca mais poderá jogar futebol". Fiquei 4 anos de molho, engordei um absurdo, e depois encontrei um conhecido meu, instrutor de academia, que me disse para eu fortalecer os músculos em volta do joelho, com musculação. Em 3 meses voltei a jogar futebol e nunca mais tive nada.
- Ano passado fui acompanhar minha noiva no ortopedista (outro), que ela estava com condromalácia nos 2 joelhos. Perguntei ao médico se osteopatia poderia ajudá-la, e o safado respondeu: "nenhuma massagenzinha cura condromalácia". PQP, massagenzinha? Todo ortopedista deveria saber o que é osteopatia.
- Hoje, novamente, fui acompanhar minha noiva no gastro. Ele acha que ela está com pedra na visícula, e fui pesquisar um pouco a respeito. Olha o que achei: "O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos (dissolvendo as pedras) ou através de cirurgia para a retirada da vesícula (colecistectomia).Existem medicamentos que atuam dissolvendo o cálculo biliar, e sem dúvida, o uso deles deveria ser a primeira opção de tratamento nos casos em que não existe gravidade ou risco de complicações.
Muitas vezes, os ótimos resultados financeiros obtidos com as cirurgias (colecistectomia por laparoscopia), fazem com que a retirada cirúrgica das pedras na vesícula sejam normalmente a primeira recomendação adotada por muitos médicos. A remoção da vesícula biliar já é uma das cirurgias mais praticadas no Brasil, e a maioria delas é realizada por via laparoscópica." (PEDRA NA VESÍCULA - Tudo sobre Pedra na Vesicula)
Para complementar, recomendo os textos:
Só existe um tipo de medicina, e é o tipo que cura – parte 1 | Papo de Homem – Lifestyle Magazine
Só existe um tipo de medicina, e é o tipo que cura
Tem gente que não gosto de policial, ou de advogado, ou de juiz.
E quanto a mim? Eu não gosto é de médicos.
AVISO: TÓPICO ANTIGO
Atenção: Este é um tópico criado há mais de 90 dias. Caso não tenha respostas recentes, tenha certeza de que sua resposta é conveniente e útil o suficiente para reativar esta discussão, do contrário você poderá ser advertido/suspenso.