[Mesa de Boteco] Futebol 2014

[ekalil]

@ekalil

Não são parecidas. Eu chamar um heterossexual de gay, em tom de brincadeira, é totalmente diferente de chamar um negro de macaco.

Eu não disse que no Brasil as atitudes ficam restritas ao estádio, mas o fato de vez ou outra nos depararmos com notícias de gays sendo espancados na rua imo não torna essa comparação Brasil x Rússia plausível. É desproporcional. Lá o preconceito é muito maior. No Brasil há claramente uma evolução nesse sentido. Nunca o preconceito, em especial o que tange o homossexualismo, foi tão discutido. Nunca os gays tiveram tanto espaço (TV, política, etc). Isso tá longe de acontecer na Rússia.

Aliás, não sei pq vc quis citar a Rússia sendo que eu mesmo dei outro exemplo de brincadeira/preconceito que acontece aqui (corinthiano sendo chamado de maloqueiro, analfabeto, marginal, etc). Tem algo a comentar sobre isso? Vc falou da Gaviões, mas o grito de hoje não partiu deles ou de outra TO. Começou na numerada/tobogã, composta em sua maior parte por crianças e um público no geral diferente dos integrantes de TO. Depois da segunda ou terceira tentativa o estádio inteiro passou a gritar. Eu gritei. Crianças gritaram. A maioria que gritou não vai espancar um gay fora do estádio. E se algum gay se ofendeu com o grito me desculpe, mas como disse anteriormente, a pessoa que expanda seus horizontes e tenha discernimento em diferir os spots. @maicofer e @PedRaO complementaram o que ia falar com exemplos.

Vc tá querendo achar pêlo em ovo. Esse tipo de brincadeira acontece há anos e vc não vê jogadores se queixando, ao contrário de casos de racismo. O único caso que teve repercussão (Vôlei Futuro x Cruzeiro) o jogador era de fato homossexual e os gritos eram claramente carregados de preconceito.

Citei a Russia exatamente por ser um pais preconceituoso. Nao estou dizendo que Brasil = Russia.

Eu nao tenho uma solucao otima pra isso e concordo que as coisas vao ficando cada vez mais chatas com todo esse lance de politicamente correto. Sinceramente eu nao sei qual eh o ponto ideal.

O que estou dizendo eh que quem acha normal chamar de bicha e coloca a desculpa na brincadeira, nao percebe o quanto esta sendo preconceituoso. Se a gente voltar no tempo, vai ver quadros de humor dos trapalhoes e do tv pirata brincando com raca (didi chamando mussum de macaco, por ex). Na epoca isso era tranquilo, todo mundo ria, as criancas riam, exatamente como vc ta descrevendo a cena do jogo. Hoje em dia isso seria inaceitavel.

A sociedade evoluiu e a gente ficou num spot complicado. Se vc concorda que temos que respeitar qualquer orientacao sexual, nao faz sentido continuar defendendo que chamar de bicha, claramente pra ofender a pessoa (mesmo que em tom de brincadeira) seja correto. Vc nao percebe que tem uma incoerencia gigante nisso? Tipo, "eu nao tenho nada contra gays, mas vou pro estadio e chamo o RC de bicha pra sacanear o cara". Se vc nao tem mesmo preconceito, onde esta a sacanagem? Se vc nao acha que ser gay eh algo ruim, pq usaria isso pra ofender alguem?

Eu acho que isso eh um processo de evolucao. Quando eu era crianca era bem comum ouvir muita gente contar piada de preto ou usar expressoes como "servico de preto", "tinha que ser preto", "olha a cor dele", etc. Hoje em dia, a maioria das pessoas ja se tocou que isso eh errado.

Essa consciencia ainda nao chegou tao forte pro lado dos gays. Ainda eh comum vc ouvir piada de gay pra todo lado, assim como a gente acha um cara esclarecido como vc achando isso divertido. IMO, com o tempo isso vai mudar.

[Picinin]

O problema é que o esporte é como a ficção ou o humor, ou as brincadeiras para as crianças. Ele te dá a possibilidade de "treinar" determinadas situações que vão ser necessárias em algum ponto a sua vida, mas que não são legais de serem aplicadas cotidianamente.

É por isso que, IMO, a ética do esporte é completamente diferente da ética da vida real, assim como a da ficção. Então o cara pode adorar ver nego fazendo o mal num seriado, ou sair matando e estuprando no GTA, mas ter um comportamento extremamente dócil e pacífico na vida real. Assim como o cara pode ser extremamente agressivo no poker, aproveitando qualquer spot pra explorar adversários, e na vida comum ser um cara solidário, caridoso e abnegado.

Então é acho uma bobagem do caralho essa preocupação politicamente correta com cantos e gritos de torcida. O cara que tá ali no estádio tá simulando uma situação de guerra, em que você tem u,m inimigo bem definido. O objetivo ali é atingir o adversário. Se você xinga o cara de macaco, o objetivo não é atacar os negros, é atacar o adversário. Se chama o jogador do outro time de bicha, o objetivo não é atacar os homossexuais, mas o rival. E a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção.

[AKerber]

Eu piro de tristeza de ser o ultimo ano dele, o goleiro que mais tomou gol do corinthians não pode ser ruim pra nós.

Btw, acho que um desses de hj foi o centesimo, ne?

tem que dar uma confirmada, mas eu acho que ano passado era 98 então foi hoje sim.

hahaha..gol contra...bem legal...lol

Mas enfim, eu acho que ser o goleiro que mais tomou gols deve ter algo a ver com ter sido o goleiro que mais jogou contra...acho que tem alguma relacao, nao?

matemática não é o forte dos corintianos...

[ekalil]

O problema é que o esporte é como a ficção ou o humor, ou as brincadeiras para as crianças. Ele te dá a possibilidade de "treinar" determinadas situações que vão ser necessárias em algum ponto a sua vida, mas que não são legais de serem aplicadas cotidianamente.

É por isso que, IMO, a ética do esporte é completamente diferente da ética da vida real, assim como a da ficção. Então o cara pode adorar ver nego fazendo o mal num seriado, ou sair matando e estuprando no GTA, mas ter um comportamento extremamente dócil e pacífico na vida real. Assim como o cara pode ser extremamente agressivo no poker, aproveitando qualquer spot pra explorar adversários, e na vida comum ser um cara solidário, caridoso e abnegado.

Então é acho uma bobagem do caralho essa preocupação politicamente correta com cantos e gritos de torcida. O cara que tá ali no estádio tá simulando uma situação de guerra, em que você tem u,m inimigo bem definido. O objetivo ali é atingir o adversário. Se você xinga o cara de macaco, o objetivo não é atacar os negros, é atacar o adversário. Se chama o jogador do outro time de bicha, o objetivo não é atacar os homossexuais, mas o rival. E a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção.

Eu nao concordo com isso, mas pelo menos eh coerente. Se pode chamar de bicha, pode chamar de macaco tb.

Eu discordo da sua opiniao principalmente por duas coisas:

1- Nao acho que "a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção".

2- Nao acho que o esporte entre nesse campo de ficcao que vc citou.

[AKerber]

futebol tem q torcer assim: old but gold

[Picinin]

O problema é que o esporte é como a ficção ou o humor, ou as brincadeiras para as crianças. Ele te dá a possibilidade de "treinar" determinadas situações que vão ser necessárias em algum ponto a sua vida, mas que não são legais de serem aplicadas cotidianamente.

É por isso que, IMO, a ética do esporte é completamente diferente da ética da vida real, assim como a da ficção. Então o cara pode adorar ver nego fazendo o mal num seriado, ou sair matando e estuprando no GTA, mas ter um comportamento extremamente dócil e pacífico na vida real. Assim como o cara pode ser extremamente agressivo no poker, aproveitando qualquer spot pra explorar adversários, e na vida comum ser um cara solidário, caridoso e abnegado.

Então é acho uma bobagem do caralho essa preocupação politicamente correta com cantos e gritos de torcida. O cara que tá ali no estádio tá simulando uma situação de guerra, em que você tem u,m inimigo bem definido. O objetivo ali é atingir o adversário. Se você xinga o cara de macaco, o objetivo não é atacar os negros, é atacar o adversário. Se chama o jogador do outro time de bicha, o objetivo não é atacar os homossexuais, mas o rival. E a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção.

Eu nao concordo com isso, mas pelo menos eh coerente. Se pode chamar de bicha, pode chamar de macaco tb.

Eu discordo da sua opiniao principalmente por duas coisas:

1- Nao acho que "a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção".

2- Nao acho que o esporte entre nesse campo de ficcao que vc citou.

Lógico que sabe, nego vai pra clássico com amigo torcedor do rival, entra no estádio xinga a torcida adversária o tempo todo, e depois volta e toma mais uma com o amigo que ele tava xingando.

E esporte é jogo, e o jogo funciona igualzinho a ficção.

[ekalil]

O problema é que o esporte é como a ficção ou o humor, ou as brincadeiras para as crianças. Ele te dá a possibilidade de "treinar" determinadas situações que vão ser necessárias em algum ponto a sua vida, mas que não são legais de serem aplicadas cotidianamente.

É por isso que, IMO, a ética do esporte é completamente diferente da ética da vida real, assim como a da ficção. Então o cara pode adorar ver nego fazendo o mal num seriado, ou sair matando e estuprando no GTA, mas ter um comportamento extremamente dócil e pacífico na vida real. Assim como o cara pode ser extremamente agressivo no poker, aproveitando qualquer spot pra explorar adversários, e na vida comum ser um cara solidário, caridoso e abnegado.

Então é acho uma bobagem do caralho essa preocupação politicamente correta com cantos e gritos de torcida. O cara que tá ali no estádio tá simulando uma situação de guerra, em que você tem u,m inimigo bem definido. O objetivo ali é atingir o adversário. Se você xinga o cara de macaco, o objetivo não é atacar os negros, é atacar o adversário. Se chama o jogador do outro time de bicha, o objetivo não é atacar os homossexuais, mas o rival. E a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção.

Eu nao concordo com isso, mas pelo menos eh coerente. Se pode chamar de bicha, pode chamar de macaco tb.

Eu discordo da sua opiniao principalmente por duas coisas:

1- Nao acho que "a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção".

2- Nao acho que o esporte entre nesse campo de ficcao que vc citou.

Lógico que sabe, nego vai pra clássico com amigo torcedor do rival, entra no estádio xinga a torcida adversária o tempo todo, e depois volta e toma mais uma com o amigo que ele tava xingando.

E esporte é jogo, e o jogo funciona igualzinho a ficção.

Primeiro que nao eh todo mundo que tem esse comportamente, eh so ver o tanto de brigas que o futebol provoca. Mas mesmo considerando que isso seja excecao, o problema eh o conteudo do xingamento.

Esporte eh jogo, mas nao eh igualzinho ficcao. Pode ter suas semelhancas, mas igualizinho nao eh, ne?

[Picinin]

O problema é que o esporte é como a ficção ou o humor, ou as brincadeiras para as crianças. Ele te dá a possibilidade de "treinar" determinadas situações que vão ser necessárias em algum ponto a sua vida, mas que não são legais de serem aplicadas cotidianamente.

É por isso que, IMO, a ética do esporte é completamente diferente da ética da vida real, assim como a da ficção. Então o cara pode adorar ver nego fazendo o mal num seriado, ou sair matando e estuprando no GTA, mas ter um comportamento extremamente dócil e pacífico na vida real. Assim como o cara pode ser extremamente agressivo no poker, aproveitando qualquer spot pra explorar adversários, e na vida comum ser um cara solidário, caridoso e abnegado.

Então é acho uma bobagem do caralho essa preocupação politicamente correta com cantos e gritos de torcida. O cara que tá ali no estádio tá simulando uma situação de guerra, em que você tem u,m inimigo bem definido. O objetivo ali é atingir o adversário. Se você xinga o cara de macaco, o objetivo não é atacar os negros, é atacar o adversário. Se chama o jogador do outro time de bicha, o objetivo não é atacar os homossexuais, mas o rival. E a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção.

Eu nao concordo com isso, mas pelo menos eh coerente. Se pode chamar de bicha, pode chamar de macaco tb.

Eu discordo da sua opiniao principalmente por duas coisas:

1- Nao acho que "a galera em geral sabe distinguir muito bem onde começa e termina a ficção".

2- Nao acho que o esporte entre nesse campo de ficcao que vc citou.

Lógico que sabe, nego vai pra clássico com amigo torcedor do rival, entra no estádio xinga a torcida adversária o tempo todo, e depois volta e toma mais uma com o amigo que ele tava xingando.

E esporte é jogo, e o jogo funciona igualzinho a ficção.

Primeiro que nao eh todo mundo que tem esse comportamente, eh so ver o tanto de brigas que o futebol provoca. Mas mesmo considerando que isso seja excecao, o problema eh o conteudo do xingamento.

Esporte eh jogo, mas nao eh igualzinho ficcao. Pode ter suas semelhancas, mas igualizinho nao eh, ne?

As brigas são a exceção da exceção, né? Se contar a hostilidade dentro do estádio, o número de pessoas, as brigas ocorrem com um percentual ínfimo dos espectadores. Óbvio que sempre tem um ou outro que não sabe discernir, mas você há de convir que "a galera em geral sabe distinguir muito bem".

Não é igualzinho, mas funcionam da mesma forma. A ficção e o jogo te permitem adquirir experiência com situações "falsas". Pra adquirir essa mesma experiência com a situação "real", você colocaria em risco sua vida e sua integridade física.

[maicofer]

Eu piro de tristeza de ser o ultimo ano dele, o goleiro que mais tomou gol do corinthians não pode ser ruim pra nós.

Btw, acho que um desses de hj foi o centesimo, ne?

tem que dar uma confirmada, mas eu acho que ano passado era 98 então foi hoje sim.

hahaha..gol contra...bem legal...lol

Mas enfim, eu acho que ser o goleiro que mais tomou gols deve ter algo a ver com ter sido o goleiro que mais jogou contra...acho que tem alguma relacao, nao?

matemática não é o forte dos corintianos...

mania feia de entrar em discussão de time grande, vai discutir com botafoguense e torcedor da portuguesa,ou discutir virada de mesa po.

[chumboryson]

Flamengo campeão da taça guanabara, Renda e público: R$ 589.550 / 9.348 pagantes

Realmente tem com oa elite manter o futebol nas arenas