Mudando de Marcha em Torneios – Parte 2

Na primeira parte eu dei algumas dicas de como você deve se adaptar e mudar de marcha nas diversas situações do torneio, o que deve gerar uma questão: os meus oponentes também devem estar mudando suas marchas e, o principal, me observando jogar também.

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Isso requer que você tenha outros métodos e estratégias para perceber também a sua AUTOIMAGEM na mesa e como tirar vantagem dela, ou seja, mudar de marcha não de acordo apenas com a parte estrutural do torneio, mas de como você vê seus oponentes e eles te avaliam. Além das dicas que dei na parte 1 desse artigo venho, apresentar fatores específicos de mesa que podem fazer você decidir acelerar ou diminuir sua marcha de acordo com a ação de seus oponentes:

– Se ele está tiltado: obviamente é uma excelente situação para você ampliar todos os seus ranges (de call, 3bet/call) e até mesmo procurar jogar o máximo de potes pós-flop contra este oponente que provavelmente nesse momento estará disposto a ir pro chão com qualquer par ou draw fraco;

– Se ele acredita que você está tiltado: se você acabou de perder um pote grande e todos acreditam que você estará tiltado, aproveite para dar extrair valor máximo das suas mãos de valor (fazendo até mesmo overbets). Também é um momento ideal para demonstrar toda sua vocação para ator e simular irritação ou ansiedade caso esteja com mãos PREMIUM (grupo 1);

– Se ele mostrou um blefe: Normalmente esse tipo de jogador mostra um blefe e tenta a partir de um único showdown demonstrar o que não é. Fique atento com a FREQUÊNCIA das ações e não se deixe ludibriar com apenas um showdown de blefe. Ou seja: no fundo sem essa frequência alta do vilão é um bom momento pra diminuir a marcha de calls ou moves em cima do mesmo que a partir daí tende a priorizar jogos de valor, já que não é possivelmente tão loose quanto tenta fazer parecer;

– Se ele tenta nos pressionar quando short: Ficar atento como cada oponente se comporta próximo a bolha do torneio (e fazer NOTES sobre isso) pode ser extremamente útil para mudar o seu range padrão de PUSH/CALL em situações de shortstack. Calls marginais, porém corretos, podem ser aplicados de maneira lucrativa caso você avalie como cada um se adapta a este momento do torneio;

– Se ele está muito short: Ficar atento por exemplo: Com quantos BB’s o vilão começa a dar OPEN SHOVE ou se ele aplica (Raise/fold) com determinado número de BB. Isto faz a sua adaptação ser muito mais precisa contra qualquer jogada que fuja do padrão deles. Mais uma vez a disciplina para a realização dos “Notes” se torna imprescindível;

– Se ele perdeu um grande pote: É um momento de extremos em que jogadores não preparados tiltam, ou algo ainda pior, puxam o freio de mão de tal forma após essa tragédia que se tornam alvos fáceis sem demonstrar grande resistência nos potes jogados a seguir. Saber identificar isso com rapidez e aproveitar os que ficaram em “PONTO MORTO” vai propiciar ganhos em potes-chave e sem muita contestação. Saber identificar o momento que o vilão voltou pro jogo e saiu daquele estado psicológico ruim é uma habilidade igualmente importante.

Embora esse seja um tema muito vasto, vou parar paro por aqui. Após 2 artigos espero que tenham percebido o quão importante é não ter apenas UM ESTILO e sim ser um camaleão nas mesas, pronto para se adaptar a qualquer situação é sempre o melhor caminho.

Contato para coach, dúvidas e sugestões podem ser enviadas pelo email: [email protected]

ou pelo twitter: www.twitter.com/eduardo_marra

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