Bruno Foster leva a esperança de um país inteiro na mesa final do Main Event da WSOP.
Bruno ficou conhecido lá fora como Bruno Politano. Aqui, ele é o Bruno Foster, ou simplesmente Fostera. Mas não importa como seja chamado, ele é o Brasil na WSOP.
Se ele tem o menor stack da mesa final, com 12.125.000 fichas, o rail brasileiro será responsável por fazer esse stack parecer gigante.
TORCIDA
“O apoio da torcida lá foi essencial, principalmente nos momentos em que perdi certas mãos. Eu olhava para o lado e via a torcida gritando, pulando, os caras inventaram música, me diverti muito. A galera do Brasil também mandou muita energia positiva, e eu acredito muito nisso”, disse ele em uma entrevista ao MaisEV.
E em novembro será uma torcida ainda maior. Serão pelo menos 200 brasileiros conferindo a ação de perto, e a mídia estrangeira já elegeu o rail brasileiro como o melhor. “Será o primeiro evento misto de samba e poker da história graças a torcida de Bruno”, brincou o editor europeu do site pokernews.
CARREIRA E RESULTADOS
Bruno conheceu o poker há 10 anos, através de amigos. E embora não se considere um profissional, seus resultados pelo menos o colocam entre a elite dos amadores. São mais de US$ 300 mil em prêmios online e conquistas marcantes no circuito ao vivo.
Em 2011, ele chegou à mesa final do Main Event do LAPT São Paulo, e puxou R$ 45 mil com a oitava posição.
Em 2013, o maior prêmio da carreira veio com o terceiro lugar no BSOP Florianópolis, que valeu R$ 105.000.
Já em 2014, a boa performance no Evento 39 ($3.000 NLH) da WSOP seria o prenúncio do que estaria por vir. A 17ª posição valeu US$ 20 mil, e dias depois ele chegou ao November Nine.
Em sua preparação ao November Nine, Bruno jogou torneios na Europa e Austrália, e foi lá na terra dos cangurus que ele demonstrou mais um pouco de sua técnica, ao fazer a mesa final do evento 7 ($1.900 NLH 6-Max) ao lado do ícone do poker Phil Hellmuth.
“Joguei muitas horas com o Phil Hellmuth, e isso me ajudou muito. Ganhei experiência porque o Hellmuth tá acima dos outros, sabe tudo que está fazendo, é um monstro”, contou ele recentemente ao MaisEV. Além da experiência, Bruno saiu com US$ 17 mil a mais no bolso.
Foram quatro longos meses de preparação, e além das fichas, Bruno tem consigo a energia de milhares de brasileiros que só conseguem pensar no bracelete.
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