MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[samuca]

Hansel ouve as restrições de Alice e se posiciona:

"Ei Alice, relaxe. O plano é ótimo. Nossa principal preocupação é esta: temos que nos passar por mercadores de Gorad." disse o bardo, dando ênfase às últimas palavras.

Em seguida pontuou:

"Isso não significa que você terá que usar bigodes ou vestir um casaco de péssimo gosto que esconda estas curvas aí, longe disso. Aliás, isso seria estupidez! Nada mais normal que mercadores tenham uma prostituta em sua companhia.

O importante é que as outras pessoas nos vejam como mercadores para passarmos despercebidos, e é a partir daí que temos que considerar nossa estratégia, designando a função de cada um de nós dentro da caravana.

Lógico que teremos que ter uma atenção especial em relação ao Cervantes, quanto mais discreto ele for, melhor." disse, aproveitando que o pirata já tinha descido para o compartimento de cargas.

"Fazer com que esse pirata doido fique quietinho é sem dúvidas tarefa mais árdua do que enfrentar um dragão-rei com as próprias mãos" refletiu o homem de Collen, já considerando o que poderiam fazer para convencer Cervantes a não comprometer a missão.

"Acho que a melhor maneira de fazer isso é fazer com que ele mesmo decida agir assim... Vou ter que pensar em uma forma de enganá-lo..."

[Roseraplo]

"Meu querido menestrel. Eu seria incapaz de estar tensa com você ao meu lado. Mas como já falei, eu não preciso me disfarçar para ser uma prostituta. Vocês sim para serem mercadores, sejam de Gorad ou de qualquer outro lugar deste nosso vasto mundo."

E termina a frase com um sorriso que faz um dos marinheiros ter espasmos em seu braço direito que ele insistia em chamar de querida.

[luigibr]

Dias depois de embarcarem em Malpetrin, vocês se encontram na costa de Hershey. Antes de aportar, vocês se disfarçam. Há roupas e equipamentos típicos de mercadores - ábacos, balanças, e até uma pequena carga de guloseimas feitas de gorad.

Vocês se arrumam da melhor forma possível, e Torv dá um talento especial em todos, usando sua experiência com maquiagem, especialmente em Cervantes, para disfarçar bem seu rosto procurado. Por mais que ele queira entregar o pirata, ele entende que, pelo menos por enquanto, é bom o grupo permanecer unido.

Cervantes está vestido opulentemente, como o dono da caravana. O chapéu colorido e o sobretudo com aparência de caro foram as coisas que o agradaram mais, e nada melhor para disfarçar um bandido procurado do que destacá-lo, não é mesmo?

Torv não abriu mão de sua máscara, já que não queria, mas conseguiu ocultar suas asas, parecendo estar com uma mochila bem grande.

Orlando não se adaptou a nenhuma das roupas, então decidiu-se que ele se passaria por segurança do grupo. Um monge pode fazer bem esse papel. Para tanto, seu "disfarce" foi apenas raspar a barba e a cabeça, para se passar por um monge comum.

Alice não se disfarçou também, ela seria a acompanhante de luxo da caravana, que também usaria seus dotes para vendas.

Já Hansel e Gëda seriam os vendedores. Ambos são bonitos e têm muita lábia, seria mais fácil de convencer. Com um chapéu estranho com peruca falsa, Gëda era capaz de cobrir as orelhas. A Pantera ficaria escondida dentro do carrinho de guloseimas. Se qualquer problema surgisse, ela seria uma surpresa indigesta para os causadores de encrenca.

Vocês são levados de bote do navio para a costa, e Razthus os acompanha. Chegando em terra firme, ele diz que vocês devem segui para Arvhoy, e continua:

"Infelizmente, não consegui contatar nenhum dos meus aliados. A vigilância triplicou por causa do Festival. Vocês precisam descobrir sozinhos como chegar a Tiberus. Não é uma viagem longa, mas exige cuidado. Há patrulhas táuricas em todo o reino. Com os passes que forjei, vocês podem viajar tranquilos por Hershey, mas não por Tapista. Talvez, alguém mais inteligente consiga notar que são falsos, e isso pode dar problema. Na pior das hipóteses, sigam pela costa. Eu poderia sugerir Swonn, o principal ponto de ligação com Tapista, mas o lugar é infestado de minotauros.

Seja como for, boa sorte. Espero que sejam bem-sucedidos, seja lá no que forem fazer. Se puderem, chutem o traseiro de alguns minotauros por mim!"

Dizendo isso, ele monta no bote e volta para o navio.

A viagem da costa de Hershey até Arvhoy é curta. Em poucas horas, vocês se encontram na Capital do Gorad. No caminho, duas patrulhas os pararam, mas vocês conseguiram se passar por vendedores, e até mesmo os encantos de Alice garantiram uns trocados extras a vocês, vendendo um pouco das guloseimas.

A cidade está apinhada de gente. Halflings gordos e minotauros astutos são a maioria, mas há gente de todas as raças por aqui, à exceção de elfos livres. Os poucos vistos são escravos de minotauros.

Conforme passeiam pela cidade, patrulhas os param, praticamente de hora em hora. Um dos legionários de uma das patrulhas desconfia que já vira o rosto de Cervantes em algum lugar, mas Alice, novamente, salva o dia, distraindo-o.

Num determinado momento, vocês são abordados por um menino. Ele fica parado na frente de vocês, com um olhar espantado, não saindo da frente, nem deixando vocês passarem.

Ele começa a arregalar os olhos, e então fala, com uma doce voz infantil:

"Um anjo me visitou e mostrou vocês! Meu irmão disse que era tudo mentira, mas aqui estão! Venham comigo, o anjo disse que tenho que ajudá-los! Por favor, venham, venha venham comigo, antes que meu irmão apareça e veja vocês. Ele é mau."

[Joshua]

Por mais que estivesse irreconhecível, Cervantes ainda assim chamou a atenção de um legionário. O filha da puta o fitou por alguns segundos a mais e só parou em função da distração ambulante chamada Alice. Que mulherão! Ser quase reconhecido foi um alerta para o pirata, que chegou a sentir um frio na barriga. Não por medo, mas por receio de colocar todo o grupo em apuros. Ainda não era hora.

"Caramba, é melhor eu ficar de boas e não chamar muita atenção. Esses filhos da puta não esqueceram de mim ainda - hahaha" Sussurrou aos companheiros, antes de serem parados por um menino.

Cervantes joga uma pequena pedra em direção as pernas do moleque e diz "Vaza daqui guri, temos assuntos mais importantes!"

[samuca]

A viagem até Hershey é tranquila. No desembarque na cidade - com todos devidamente trajados como membros de uma caravana comercial - Razthus se despede, fornecendo as últimas informações para o grupo.

Rumando para Arvhoy, o grupo foi parado duas vezes durante o caminho por patrulheiros, mas os disfarces funcionaram. Em uma delas, o grupo até temeu que Cervantes tivesse sido reconhecido, mas Alice apareceu para distrair o guarda. "Até foi bom que isso aconteceu, assim talvez esse pirata controle o impulso de estragar ainda no início haha", pensou o bardo, logo após Cervantes respirar aliviado quando foram liberados para seguir viagem.

Após algum tempo, um menino se aproxima do grupo, falando coisas um pouco sem sentido. Cervantes não perde tempo e atira uma pedra em sua direção, gritando para que saísse dali. "Típico..."

"Calma chefe, não há necessidade disso, deixa que eu resolvo!" disse Hansel, referindo-se ao pirata, o "líder da caravana". Tudo para manter o disfarce, claro.

O bardo caminha lentamente até se aproximar do menino e se agacha, ficando na sua altura.

"Olá garoto! O que está fazendo aqui sozinho? Não é lugar para crianças! Volte para sua casa, pois temos negócios a fazer! Tome aqui um doce!". Entregando a guloseima, Hansel o dispensa fazendo um cafune.

"Vamos! Temos estrada pela frente!"

[Felipe_Phil]

A viagem de barco foi tranquila. Na hora dos disfarces, nada resolveu pra Orlando, que acabou sendo o monge que fazia a segurança do grupo de mercadores. Seria mais fácil dessa forma e não atrapalharia sua mobilidade, então todos seguiram viagem.

As primeiras paradas foram tranquilas, mas quando Cervantes quase foi reconhecido, pode-se perceber que a tensão ficou por algum tempo no grupo, até que surgiu o misterioso garoto.

Suas palavras eram estranhas, mas poderia ser um golpe de alguém mal-intencionado. Sendo assim, o monge pegou seus pergaminhos e escolheu detectar maldade para sentir as intenções do moleque.

Cervantes já havia atirado uma pedra no garoto e Hansel tinha ido falar com ele quando Orlando disse, antes que o garoto pudesse ir embora: "Espere!".

Ele olhou nos olhos do garoto enquanto se aproximava: "Queremos saber mais sobre isso. Para onde vai nos levar?"

"Será alguma ajuda divina nessa missão tão complicada? Não poderíamos confiar em ninguém, mas ele não tem maldade.

[luigibr]

O garoto começa a chorar com a pedrada tomada por Cervantes, e se acalma com o cafuné e o chocolate de Hansel. Ele deu uns passos para trás, mas não para ir embora, ele iria começar a gritar. Encheu os pulmões de ar, quando Orlando falou com ele. Ele olhou para o monge, seus olhos grandes, cheios de sinceridade, e disse:

"O anjo veio lá em casa. Ele tá me esperando no quarto. Disse pra eu pegar vocês e levar, antes que meu irmão chegasse. Mas ele é mau (apontando pra Cervantes), não sei se o anjo tava certo em dizer que vocês eram bonzinhos. O anjo é lindo, tem asas lindas, orelhas pontudinhas, olhos bonitos. Eu gosto do anjo."

[Gëda]

Durante o trajeto até a costa de Hershey, Gëda não conseguia parar de pensar no que encontraria a seguir.

"Terei que entrar em combate contra muitos de meus irmãos. Não estou preparado para ferir nenhum para me defender.", condoía-se o elfo, ao imaginar-se lutando contra sua própria raça.

Ao chegar em Hershey, o grupo desembarca e Razthus gentilmente dá instruções de como deveriam proceder a partir dali. Em poucas horas os mercadores encontram-se na Capital de Gorad. O grupo havia sido parado por algumas patrulhas no caminho, mas Alice, com astúcia, salvou o dia.

Não bastasse as patrulhas, que paravam o grupo de hora em hora trazendo um desconforto geral, surge um menino falando em anjos, irmão mau e a necessidade de ajudá-los.

Hansel e Cervantes são os primeiros a se pronunciar negativamente e a princípio, Gëda concorda com os dois, achando que o grupo não deve seguir o menino. Porém, quando Orlando o questiona e o mesmo diz um pouco mais a respeito do anjo que o visitou, o elfo se interessa e decide acompanhar o menino até a casa dele.

Dirigindo-se para o grupo, Gëda diz:
"Acho que podemos verificar sobre o que se trata. Obviamente não podemos baixar a guarda, pois como Morion disse, não devemos confiar em ninguém. Mas confesso que estou intrigado com essa situação."

[TURCI]

Para Torv a viagem fora tranquila. O pequeno se preocupava cada vez menos com as coisas e a noção de tempo já começava a ser diferente da maioria das criaturas.
O ponto alto da viagem foi quando Torv viu Orlando como um monge tradicional.
As coisas se desenrolam até que uma criança interpela o grupo. Nesse momento, Torv teria matado Cervantes, caso ainda fosse um halfling. Jogar pedra em uma criança seria o crime do pirata, porém hoje o pequeno se interessou pelo que foi falado e a criança não parecia estar mentindo.
Um dos grandes objetivos de Torv ao viajar era o de poder conhecer todo tipo de criatura, e se alguma coisa que a criança disse fosse verdade esse objetivo poderia ser atingido. Se for uma armadilha, Torv tem confiança que conseguirá resolver a situação. Sendo assim, ouve atenciosamente e diz :

" Eu vou com você! "

[samuca]

O restante do grupo parece se interessar em ajudar o garotinho, especialmente após ele falar novamente. Dando de ombros, o bardo diz:

"Oh! Parece que você nos convenceu garotinho! Qual é o seu nome? Sou Hansel, prazer em conhecer você! Leve-nos até seu amigo anjo. Aliás, não dê bola para o nosso chefe ali, ele não muito gosta de crianças, mas é um cara legal... depois que você o conhece melhor hehe vamos lá!"

Sorrindo, o bardo fica ao lado do menino e espera ele mostrar o caminho.