Conselho de Integridade do Poker vai reunir jogadores para arbitrar casos suspeitos de trapaça e quer unir principais nomes e membros da indústria
Há algum tempo as salas de poker online dedicam esforços e grandes somas de dinheiro no combate aos bots e outros artifícios, com a meta de manter o jogo limpo. Já nos últimos meses, após diversos escândalos que contaram com grandes nomes do poker como Bryn Kenney e Ali Imsirovic, entre outros, sendo acusados de trapaças, membros da comunidade começaram a clamar por ações e banimentos por diversos órgãos, uma espécie de “lista negra” do poker, por assim dizer. E o GGPoker quer dar um passo importante nessa direção.
A sala, que tem Felipe Mojave como um de seus embaixadores, informou ao PokerNews a criação do Conselho de Integridade do Poker, iniciativa que quer reunir os principais operadores do mercado na luta contra jogadores desonestos.
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A princípio, o Conselho será composto por Jason Koon, Fedor Holz (GGPoker), Andrew “LuckyChewy” Lichtenberger (LearnWPT), Seth Davies (Run it Once), e Nick Petrangelo (Upswing Poker). A ideia é que o conselho analise e arbitre casos suspeitos de trapaça. Para isso, é essencial a boa reputação dos membros perante a comunidade.
“Me juntei ao GGPoker com um objetivo importante em mente, o de ajudar a equipe a tornar seus jogos de poker mais seguros e justos do que nunca. É uma honra lançar o Conselho de Integridade do Poker e dar mais um grande passo para garantir que o poker online seja seguro para todos os jogadores. Nossa longa lista de aliados também significa que a comunidade mais ampla estará mais protegida através da lista negra da indústria, e estamos enviando uma mensagem unida de que não há lugar neste jogo para os trapaceiros”, disse o dono de uma joia da WSOP e que soma mais de US$ 38 milhões em ganhos no poker ao vivo.
Os membros do Conselho serão chamados a investigar questões de integridade caso a caso. Assim que uma conta for marcada como suspeita, seja pelo potencial uso de assistência em tempo real (RTA), ghosts ou outras atividades ilegais, o Conselho irá revisar o histórico de mãos e tomar uma decisão. Entre as ações disciplinares possíveis estão desde uma simples advertência, a suspensão da conta ou o banimento definitivo do site com o confisco dos fundos. Tudo isso dependerá de quão flagrante for a violação, entre outros fatores.
Entre os aliados citados por Koon, o Conselho quer trabalhar com os principais operadores de torneios ao vivo para instalar uma proibição em toda a indústria. Isso inclui o World Series of Poker (WSOP), World Poker Tour (WPT), Triton Poker, Poker After Dark, Kings Casino, Asian Poker Tour (APT) e outros nomes fortes do mercado ao vivo e online.
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Jason Koon informou que dará mais informações na próxima semana, e aproveitou para agradecer a comunidade “que se reúne para tornar o poker online e ao vivo mais seguro para todos”.
A iniciativa ganhou boa repercussão. Patrick Leonard, embaixador do partypoker, celebrou a ideia. “São notícias incríveis. Eu realmente espero que você consiga colocar no quadro pessoas internacionais de países onde o inglês não é a língua nativa. Parar os grandes estábulos e ghosts seria uma mudança maciça para o poker.”, escreveu ele no Twitter, ganhando o apoio de diversos seguidores.
Caso o Conselho de Integridade do Poker seja bem sucedido, será uma grande virada na busca por manter o jogo longe de jogadores trapaceiros.
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