Depois de banir trapaceiros de disputas online e live, partypoker clama por “lista negra global”

As principais salas de poker investem pesado na luta contra diversos tipos de trapaceiros no poker online a fim de garantir um ambiente de jogo limpo e justo, e nas últimas semanas surgiu o debate se os usuários banidos também devem sofrer penalidades em jogos ao vivo. Para o partypoker a resposta é clara e simples: sim.

Em um longo post em seu blog, Juha Pasanen, Chefe de Integridade de Jogos da sala, informou que os usuários banidos no ambiente virtual também não poderão disputar eventos organizados pela sala do diamante laranja, e fez um apelo para que seja implementada algum tipo de lista negra global.

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“Para nós, isso não é um debate, e temos uma posição muito clara sobre o assunto: trapaceiros não pertencem ao poker, seja online ou ao vivo”, começa a nota, onde Juha comenta sobre a importância da lista negra.

“Nos últimos anos, observamos jogadores banidos de nossa rede registrando grandes premiações em todo o mundo. Isso deixa um gosto amargo quando indivíduos, que conspiraram conscientemente para fraudar nossos jogadores, são celebrados por suas realizações no mundo do poker. Com o retorno dos eventos ao vivo do partypoker, queremos defender nossos campeões. Enviaremos mais de 1.000 jogadores para nossos eventos ao vivo e seria desonesto da nossa parte permitir que os jogadores competissem contra trapaceiros conhecidos. É por isso que uma lista negra é tão importante”. Porém, implementar tais medidas esbarra em regulações e questões de logística.

“Já discutimos anteriormente sobre o potencial de uma lista negra global de poker, o que significaria que se um jogador fosse banido por trapacear em um site não seria bem-vindo para jogar poker em nenhuma outra sala, incluindo o poker ao vivo. No entanto, devido às regulamentações que cercam os jogos online, é um grande desafio a ser alcançado, se não impossível. O que podemos fazer é continuar falando sobre esse tópico, para não receber trapaceiros em nenhum site de poker online ou evento de poker ao vivo, até que se torne o padrão global”, afimou Juha, que fez questão de frisar que até o início de 2025 mais de 2.500 contas foram banidas por diversos tipos de trapaças, e mais de US$ 2.300.000 em ganhos ilegais confiscados e devolvidos a jogadores legítimos.

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Recentemente, Fedor Holz, embaixador do GGPoker (dona da WSOP) e um dos membros do Conselho de Integridade do Poker, sinalizou que jogadores banidos na plataforma poderão ficar impedidos de disputar os torneios da World Series, em uma decisão que vai ao encontro da atitude tomada pelo partypoker.

O chamamento do partypoker coincide com o retorno da série partypoker LIVE nos feltros do Aspers Casino, em Londres, após um hiato de dois anos, agora em abril. Etapas em Manchester e Glasgow já estão previstas, e a série deve ganhar ainda mais dois destinos até o fim da temporada.

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