Pra discutir pirataria você parte do pressuposto do que a legislação defende?
Eu particularmente acho que a pirataria (embora diferente) esteja muito mais perto de não rebobinar uma fita do que mais perto de um roubo propriamente dito e isso por um motivo muito simples. O roubo pressupõe escassez, ou seja, ao roubar uma camiseta sua, ou uma bicicleta, você deixou de tê-la.
Na pirataria do exemplo citado, é necessário que um usuário primeiramente compre o produto, e a partir daquele produto ele permita que copias sejam feitas e distribuídas. Do ponto de vista moral na lógica libertária, aquele bem digital a partir daquele momento passa a ser seu e você tem o direito de copiá-lo distribui-lo e até vendê-lo se for do seu interesse.
Você pode até não concordar com essa lógica, mas é claríssima a diferença entre uma cópia de um produto e um roubo onde a propriedade é retirada do seu dono original.
Se eu disser que sei os termos exatos que a legislação defende, estaria mentindo.
Pra mim tem dois agentes na "pirataria", o saqueador, coloquemos assim... que é o sujeito que disponibiliza o filme ilegalmente na rede ou nas banquinhas da feira. O outro agente seria o receptador, que adquire o consumo desse filme de maneira ilegal.
A escassez também pode ser do dinheiro, não? Veja bem:
O filme Interestelar foi baixado 46,7 milhões de vezes.
O filme teve bilheteria bruta de 675kk.
O orçamento do filme foi de 165kk.
A média de bilhete de cinema no EUA é de 8 usd, o aluguel digital tá em média 5 usd.
Vamos colocar então que esses 46,7 milhões de downloads nem iriam ao cinema, iriam fazer o aluguel digital. A Paramount deixou de arrecadar nesse caso pelo menos (salvo engano) 233,5kk.
Sendo pela lógica libertária ou não, 46,7kk de pessoas consumiram um produto por zero e que em média custa $5+. Se você acha que não rebobinar a fita prejudica a videolocadora e o mercado de videolocadoras e está quase no mesmo patamar de importância/proporção que prejudicaria a Paramount ou a indústria de cinema ao não pagar $5+ por um filme que vc adquiriu e que esses $5+ fazem parte de um universo perdido de $233,5kk+, temos claramente um abismo de distância entre certo e errado na discussão.
Não adianta fazer essas contas de supostas compras impossíveis de se provar que existiriam. Se você compra uma mídia original (como o caso que você citou), essa mídia é sua e você pode fazer o que quiser com ela (não do ponto de vista legal), vender cópias, distribuir gratuitamente. Você até pode criar leis de proteção que impeçam isso, mas do ponto de vista moral, fazer isso não é roubo.
Pra discutir pirataria você parte do pressuposto do que a legislação defende?
Eu particularmente acho que a pirataria (embora diferente) esteja muito mais perto de não rebobinar uma fita do que mais perto de um roubo propriamente dito e isso por um motivo muito simples. O roubo pressupõe escassez, ou seja, ao roubar uma camiseta sua, ou uma bicicleta, você deixou de tê-la.
Na pirataria do exemplo citado, é necessário que um usuário primeiramente compre o produto, e a partir daquele produto ele permita que copias sejam feitas e distribuídas. Do ponto de vista moral na lógica libertária, aquele bem digital a partir daquele momento passa a ser seu e você tem o direito de copiá-lo distribui-lo e até vendê-lo se for do seu interesse.
Você pode até não concordar com essa lógica, mas é claríssima a diferença entre uma cópia de um produto e um roubo onde a propriedade é retirada do seu dono original.
Se eu disser que sei os termos exatos que a legislação defende, estaria mentindo.
Pra mim tem dois agentes na "pirataria", o saqueador, coloquemos assim... que é o sujeito que disponibiliza o filme ilegalmente na rede ou nas banquinhas da feira. O outro agente seria o receptador, que adquire o consumo desse filme de maneira ilegal.
A escassez também pode ser do dinheiro, não? Veja bem:
O filme Interestelar foi baixado 46,7 milhões de vezes.
O filme teve bilheteria bruta de 675kk.
O orçamento do filme foi de 165kk.
A média de bilhete de cinema no EUA é de 8 usd, o aluguel digital tá em média 5 usd.
Vamos colocar então que esses 46,7 milhões de downloads nem iriam ao cinema, iriam fazer o aluguel digital. A Paramount deixou de arrecadar nesse caso pelo menos (salvo engano) 233,5kk.
Sendo pela lógica libertária ou não, 46,7kk de pessoas consumiram um produto por zero e que em média custa $5+. Se você acha que não rebobinar a fita prejudica a videolocadora e o mercado de videolocadoras e está quase no mesmo patamar de importância/proporção que prejudicaria a Paramount ou a indústria de cinema ao não pagar $5+ por um filme que vc adquiriu e que esses $5+ fazem parte de um universo perdido de $233,5kk+, temos claramente um abismo de distância entre certo e errado na discussão.
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Vou aproveitar o gancho do post do @leolistowski e já responder/complementar:
"A pirataria jamais prejudicou a indústria, pelo contrário, em nenhum momento da historia o cinema, a música e as artes em geral foram tão ricos.
As leis de direitos autorais, apesar de serem pouco efetivas, distorcem a economia e prejudicam o desenvolvimento de todas essas industrias."
Vou me apegar apenas ao cinema. As tuas afirmações são falsas.
Pra começar a pirataria prejudicou e prejudica o cinema tanto no lado financeiro, quanto no criativo. No lado financeiro por essa vazão de bilhetes/discos que não são adquiridos porque a pessoa utiliza de modos ilegais. A primeira consequência disso é a diminuição do número de salas de cinema no mundo. Os cinemas de rua ou de uma/poucas unidades estão sendo fechados, os que abrem são em shopping center por grandes cadeias.
A ocupação das salas segue o mesmo caminho e cada vez mais os 10 filmes mais vistos do ano correspondem aproximadamente ao 50%+ da bilheteria anual do cinema, quando historicamente esse número ficava mais próximo dos 25%.
Aqui começa a parte que a pirataria prejudicou a criatividade e gerou o efeito shopping center. Dos últimos anos pra cá, os 10 filmes mais vistos do ano são séries e remakes. Fiz um apanhado dos últimos 10 anos sobre isso:
"
Top 10:
2017 - Remake (2), Série (7), Novo/Original (1), ** detalhe que ainda tem Thor e Liga da Justiça
2016 - Remake (1), Série (6), Novo/Original (3)
2015 - Remake (1), Série (7), Novo/Original (2)
2014 - Remake (0), Série (6), Novo/Original (4)
2013 - Remake (0), Série (7), Novo/Original (3)
2012 - Remake (0), Série (8), Novo/Original (2)
2011 - Remake (0), Série (10), Novo/Original (0)
2010 - Remake (1), Série (6), Novo/Original (4)
2009 - Remake (1), Série (4), Novo/Original (5)
2008 - Remake (0), Série (6), Novo/Original (4)
detalhe que muitos desses "novos/originais" são animações, um gênero que sempre teve um público cativo e passou igual por todas as fases do cinema, fazendo 1 ou 2 filmes no top10.
Por curiosidade/comparação, peguei os 5 anos mais velhos que o mesmo site oferecia:
1980 - Remake (0), Série (2), Novo/Original (8)
1981 - Remake (0), Série (1), Novo/Original (9)
1982 - Remake (0), Série (2), Novo/Original (8)
1983 - Remake (0), Série (1), Novo/Original (9)
1984 - Remake (0), Série (2), Novo/Original (8)"
Então quando falam que hollywood só faz o mesmo, que é herói e remake e etc, é basicamente pq é a única forma segura de fazer filmes hoje em dia que gerem público suficiente pra se pagar e ainda financiar outros filmes que com muito esforço não ficam be. Os diretores não perderam a criatividade, os estúdios que não podem se dar ao luxo de investir milhões e fracassar na bilheteria. O shopping center entra aqui. Exibir uma cópia de Hulk custa mais que exibir uma cópia de Moonlight ou de um filme turco.
O cinema de rua não tem dinheiro pra exibir um Hulk na estreia, ele fica com o filme pra semanas depois, quando já estão saindo das cadeias e exibe os outros menos badalados. Como nos últimos anos os top10 costumam corresponder ao 50%+ do público de cinema, o cinema de rua teve seu potencial público capado em mais da metade. O cinema de cadeia tem a grana pra exibir que filme quiser, como aquilo é negócio, eles partilham da mesma visão dos estúdios: jogar pelo seguro. Coloca o Hulk em 5 salas com 5 sessões por dia, horário nobre, dublado, legendado, 3D, imax... tudo. Sobram poucas salas/horários pros outros filmes, o que gera uma bola de neve porque vc não pode assistir algo que não foi ofertado, certo? O tal filme turco já não rola pq o cinema de rua fechou e pq o do shopping vai exibir só por duas semanas na sessão da 00h.
Aqui nem vou entrar no ponto do bluray/aluguel pra não misturar as coisas. Antes que falem algo, a TV tem influência sim, mas muuuuito mais no mercado do Netflix e das finadas videolocadoras.
Agora, sobre fazer mais dinheiro, se pensarmos só em bilheteria (que é a ponta do iceberg), lá pelo ano 2001, 2002 antes do advento da pirataria, o cinema americano fazia cerca de 9bi, quase 15 anos depois, em 2014 o cinema ainda estava estacionado em 10bi. Um crescimento de 10%, mas acho que a inflação do dólar superou e bem esse número num intervalo de 15 anos... enfim, acho que deixei claro meu ponto de como a pirataria prejudicou o desenvolvimento do cinema
Cara, concordo com todas essas informações. Só é superficial jogar a culpa desses números exclusivamente na pirataria. Sem contar que quem consome pirataria não seria um potencial consumidor caso não tivesse acesso a isso, maioria é classe baixa que se não assistir ao filme ali no note mesmo ou no dvd copiado não vai ver nunca.
Pra discutir pirataria você parte do pressuposto do que a legislação defende?
Eu particularmente acho que a pirataria (embora diferente) esteja muito mais perto de não rebobinar uma fita do que mais perto de um roubo propriamente dito e isso por um motivo muito simples. O roubo pressupõe escassez, ou seja, ao roubar uma camiseta sua, ou uma bicicleta, você deixou de tê-la.
Na pirataria do exemplo citado, é necessário que um usuário primeiramente compre o produto, e a partir daquele produto ele permita que copias sejam feitas e distribuídas. Do ponto de vista moral na lógica libertária, aquele bem digital a partir daquele momento passa a ser seu e você tem o direito de copiá-lo distribui-lo e até vendê-lo se for do seu interesse.
Você pode até não concordar com essa lógica, mas é claríssima a diferença entre uma cópia de um produto e um roubo onde a propriedade é retirada do seu dono original.
Se eu disser que sei os termos exatos que a legislação defende, estaria mentindo.
Pra mim tem dois agentes na "pirataria", o saqueador, coloquemos assim... que é o sujeito que disponibiliza o filme ilegalmente na rede ou nas banquinhas da feira. O outro agente seria o receptador, que adquire o consumo desse filme de maneira ilegal.
A escassez também pode ser do dinheiro, não? Veja bem:
O filme Interestelar foi baixado 46,7 milhões de vezes.
O filme teve bilheteria bruta de 675kk.
O orçamento do filme foi de 165kk.
A média de bilhete de cinema no EUA é de 8 usd, o aluguel digital tá em média 5 usd.
Vamos colocar então que esses 46,7 milhões de downloads nem iriam ao cinema, iriam fazer o aluguel digital. A Paramount deixou de arrecadar nesse caso pelo menos (salvo engano) 233,5kk.
Sendo pela lógica libertária ou não, 46,7kk de pessoas consumiram um produto por zero e que em média custa $5+. Se você acha que não rebobinar a fita prejudica a videolocadora e o mercado de videolocadoras e está quase no mesmo patamar de importância/proporção que prejudicaria a Paramount ou a indústria de cinema ao não pagar $5+ por um filme que vc adquiriu e que esses $5+ fazem parte de um universo perdido de $233,5kk+, temos claramente um abismo de distância entre certo e errado na discussão.
Não adianta fazer essas contas de supostas compras impossíveis de se provar que existiriam. Se você compra uma mídia original (como o caso que você citou), essa mídia é sua e você pode fazer o que quiser com ela (não do ponto de vista legal), vender cópias, distribuir gratuitamente. Você até pode criar leis de proteção que impeçam isso, mas do ponto de vista moral, fazer isso não é roubo.
@Cezar Teixeira adianta sim cara, para um segundo e faz um exercício de situação hipotética, bora lá... Interstellar é um filme que a maioria que viu, realmente queria ver. Agora pensa num filme que vai lançar e vc tá afim de assistir. Vou supor que seja Liga da Justiça. Na situação hipotética não existe pirataria como conhecemos. Você tem um salário razoável e quer assistir ao filme, as opções são: ir ao cinema hoje e pagar 8, esperar o filme sair de cartaz e pegar um aluguel por 5, comprar a mídia por 25 ou esperar que um amigo compre a mídia e pegar emprestado. Ou vc quer assistir ao filme, mas não quer gastar 1 centavo com isso e então não vai assistir o filme até ele der na TV ou na Netflix.
O dinheiro não vai voltar pra Paramount em todas as situações? A única burlada é a do amigo, mas não acho que ele vai emprestar pra 10 pessoas, que dirá pra 45kk
Pra já, acho que é imoral sim e um tipo de roubo. Você ao comprar a mídia concordou com uma série de premissas, uma delas foi que por 25 ela seria tua... a outra foi que ela não deveria ser reproduzida em lugares públicos ou ser copiada para terceiros. Tá tudo escrito na caixinha, ninguém apontou uma arma na tua cabeça e te fez comprar aquela mídia, vc concordou com o que o preço entrega. Porque se vc quiser exibir em lugar público, tem uma outra mídia com outras condições e que custa 2500, se quiser fazer renda com terceiros, tem uma terceira mídia que custa 250. Mas vc optou pela de 25. Fez um "acordo" ou no mínimo aceitou as condições. Você quebrou esse acordo de caso pensado, isso não é imoral?
31-10-2017, 20:00
ekalil
@sopro, eu concordo contigo. O interessante é pensar que isso só se tornou um problema por causa da tecnologia. Nenhum clube do livro ou empréstimo de filme era visto como pirataria antigamente ldo.
So uma curiosidade mesmo. Era o mesmo tipo de "crime", mas numa escala mto menor, então ninguém ligava.
31-10-2017, 20:17
sopro
Sim @ekalil, bueno, mais ou menos... não vou palpitar tanto em legislação pq não é meu forte, mas a pirataria tem a ver com a escala global e obtenção de lucro por uma das partes.
ACHO que na época do VHS era crime fazer cópias, emprestar acho que nunca foi efetivamente um problema, pq pronto, também é uma questão de limitação geográfica e material... se eu tenho um livro ou dvd, só consigo emprestar pra um por vez.
O lance é que a tecnologia nesse caso permita que uma única pessoa no cu da Somália com uma única cópia do filme e uma boa internet consiga fazer isso chegar até milhões de pessoas simultaneamente.
Por curiosidade, aquele site megafilmes lucrava R$70k/mês só com banners e pop-ups, agora imagina a grana que os sites torrents não fazem
Pra discutir pirataria você parte do pressuposto do que a legislação defende?
Eu particularmente acho que a pirataria (embora diferente) esteja muito mais perto de não rebobinar uma fita do que mais perto de um roubo propriamente dito e isso por um motivo muito simples. O roubo pressupõe escassez, ou seja, ao roubar uma camiseta sua, ou uma bicicleta, você deixou de tê-la.
Na pirataria do exemplo citado, é necessário que um usuário primeiramente compre o produto, e a partir daquele produto ele permita que copias sejam feitas e distribuídas. Do ponto de vista moral na lógica libertária, aquele bem digital a partir daquele momento passa a ser seu e você tem o direito de copiá-lo distribui-lo e até vendê-lo se for do seu interesse.
Você pode até não concordar com essa lógica, mas é claríssima a diferença entre uma cópia de um produto e um roubo onde a propriedade é retirada do seu dono original.
Se eu disser que sei os termos exatos que a legislação defende, estaria mentindo.
Pra mim tem dois agentes na "pirataria", o saqueador, coloquemos assim... que é o sujeito que disponibiliza o filme ilegalmente na rede ou nas banquinhas da feira. O outro agente seria o receptador, que adquire o consumo desse filme de maneira ilegal.
A escassez também pode ser do dinheiro, não? Veja bem:
O filme Interestelar foi baixado 46,7 milhões de vezes.
O filme teve bilheteria bruta de 675kk.
O orçamento do filme foi de 165kk.
A média de bilhete de cinema no EUA é de 8 usd, o aluguel digital tá em média 5 usd.
Vamos colocar então que esses 46,7 milhões de downloads nem iriam ao cinema, iriam fazer o aluguel digital. A Paramount deixou de arrecadar nesse caso pelo menos (salvo engano) 233,5kk.
Sendo pela lógica libertária ou não, 46,7kk de pessoas consumiram um produto por zero e que em média custa $5+. Se você acha que não rebobinar a fita prejudica a videolocadora e o mercado de videolocadoras e está quase no mesmo patamar de importância/proporção que prejudicaria a Paramount ou a indústria de cinema ao não pagar $5+ por um filme que vc adquiriu e que esses $5+ fazem parte de um universo perdido de $233,5kk+, temos claramente um abismo de distância entre certo e errado na discussão.
Não adianta fazer essas contas de supostas compras impossíveis de se provar que existiriam. Se você compra uma mídia original (como o caso que você citou), essa mídia é sua e você pode fazer o que quiser com ela (não do ponto de vista legal), vender cópias, distribuir gratuitamente. Você até pode criar leis de proteção que impeçam isso, mas do ponto de vista moral, fazer isso não é roubo.
@Cezar Teixeira adianta sim cara, para um segundo e faz um exercício de situação hipotética, bora lá... Interstellar é um filme que a maioria que viu, realmente queria ver. Agora pensa num filme que vai lançar e vc tá afim de assistir. Vou supor que seja Liga da Justiça. Na situação hipotética não existe pirataria como conhecemos. Você tem um salário razoável e quer assistir ao filme, as opções são: ir ao cinema hoje e pagar 8, esperar o filme sair de cartaz e pegar um aluguel por 5, comprar a mídia por 25 ou esperar que um amigo compre a mídia e pegar emprestado. Ou vc quer assistir ao filme, mas não quer gastar 1 centavo com isso e então não vai assistir o filme até ele der na TV ou na Netflix.
O dinheiro não vai voltar pra Paramount em todas as situações? A única burlada é a do amigo, mas não acho que ele vai emprestar pra 10 pessoas, que dirá pra 45kk
Pra já, acho que é imoral sim e um tipo de roubo. Você ao comprar a mídia concordou com uma série de premissas, uma delas foi que por 25 ela seria tua... a outra foi que ela não deveria ser reproduzida em lugares públicos ou ser copiada para terceiros. Tá tudo escrito na caixinha, ninguém apontou uma arma na tua cabeça e te fez comprar aquela mídia, vc concordou com o que o preço entrega. Porque se vc quiser exibir em lugar público, tem uma outra mídia com outras condições e que custa 2500, se quiser fazer renda com terceiros, tem uma terceira mídia que custa 250. Mas vc optou pela de 25. Fez um "acordo" ou no mínimo aceitou as condições. Você quebrou esse acordo de caso pensado, isso não é imoral?
Onde é esse cinema de R$ 8,00?
31-10-2017, 20:43
ekalil
Citação:
Postado originalmente por sopro
Sim @ekalil, bueno, mais ou menos... não vou palpitar tanto em legislação pq não é meu forte, mas a pirataria tem a ver com a escala global e obtenção de lucro por uma das partes.
ACHO que na época do VHS era crime fazer cópias, emprestar acho que nunca foi efetivamente um problema, pq pronto, também é uma questão de limitação geográfica e material... se eu tenho um livro ou dvd, só consigo emprestar pra um por vez.
O lance é que a tecnologia nesse caso permita que uma única pessoa no cu da Somália com uma única cópia do filme e uma boa internet consiga fazer isso chegar até milhões de pessoas simultaneamente.
Por curiosidade, aquele site megafilmes lucrava R$70k/mês só com banners e pop-ups, agora imagina a grana que os sites torrents não fazem
Sim. To dizendo que na essência é a mesma coisa. Eu te empresto um filme. Vc assiste sem ter pago. Só que quando eu empresto pra milhares de pessoas vira um problema.
31-10-2017, 20:47
sopro
@Gilking 8usd (preço médio do cinema no eua), 5usd (aluguel média no eua), 25usd (disco média no eua)... eu usei as referências em usd pq no post anterior eu usei o mercado americano pra projetar os valores