e é quase certo que essas cotas raciais pra concursos serão aprovadas,,,
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e é quase certo que essas cotas raciais pra concursos serão aprovadas,,,
old, porem atual
vejam e tirem suas propias conclusões;
e esse frei davi,omg, falou umas coisas non sense
Canal Livre discute Cotas Raciais - YouTube
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A dificuldade de definição é, inclusive, um argumento contra essa política idiota. O critério de definição deveria ser o mesmo pelo qual opera o suposto preconceito a que se pretende "corrigir", ou seja, a aparência. Mas no Brasil, que é um país de mestiços, a coisa complica pra caralho, o que já mostra o quão idiota é querer copiar uma política duvidosa de um país segregacionista como os EUA.
Anyway, as dificuldades práticas de definir neste não justificam a posição político-ideológica e ilógica da antropologia delinquente. Antropólogo reconhece até tribo indígena de que nunca se teve notícia porque um picareta resolveu se dizer índio e arrebanhar meia dúzia de conhecidos pra ganhar terra.
Agora sim a qualidade do serviço público vai melhorar ::)
Peba, você acredita que isso vá acontecer num período de 10 anos? O presidente (sei lá se é presidente que tem esse poder, whatever) que fizer isso vai ser massacrado por boa parte da população.
as vezes daqui 10 anos ou 20 as cotas percam o sentido. Já que não existiria diferenças na nota dos 2 concursos.
Já que a tendencia no longo prazo e essa diferença diminuir e empatar. Já que os afrodescendentes iriam começar a grindar concurso e aumentando as notas.
por isso que eu era contra ... NUNCA (enquanto eu estiver vivo) que vao acabar com isso
Não digo 10 anos, mas sou otimista nesse aspecto e espero que em 20 anos nós possamos comemorar o fim das cotas no Brasil.
A nossa sociedade está se remodulando rapidamente e o país se modernizando. Acho que essa modernização terá reflexo na política.
Uma das coisas importantes da chegada do PT ao poder foi a participação dos movimentos sociais nas políticas de governo. Isso é bacana, mas é algo que precisa ter um certo limite. Vou contar uma história que ilustra um pouco esse assunto. Tem uma deputada federal do PT aqui no estado que tem um foco muito grande na educação. Apesar de o PT ser ainda um partido pequeno pra médio aqui, essa deputada tem um enorme reconhecimento pelo seu mandato. É difícil alguém discutir os feitos dela. Naturalmente, além de sua competência como parlamentar, o fato dela integrar o partido do governo também contribuiu bastante, pois ela conseguiu destinar muitas emendas pro Estado, especialmente pra área da educação. Inúmeros centros técnicos federais de educação foram construídos em cidades muito pobres do interior a partir da atuação parlamentar dela e isso mudou a cara dessas regiões.
Isso seria motivo para ela ser aclamada pelo movimento sindical da educação aqui no Estado, mas bastou ela dar alguns votos a favor do governo que contrariam os interesses desses sindicatos e os caras só faltaram arrancar a pele dela. Um conhecido meu disse que viu a maior cena de bullying da vida dele numa reunião que essa deputada fez com o sindicato dos trabalhadores da educação. Vários dos sindicalistas, um após o outro, discursaram desancando a deputada e dirigindo-lhe críticas duríssimas, a ponto dela ter começado a chorar copiosamente.
Esse tipo de cena é inimaginável em outros partidos, mas no PT faz parte do dia-a-dia. No PT, os segmentos populares organizados e sindicais tem uma força muito grande sobre os mandatos. Esse excesso de democracia traz uma vantagem e uma dificuldade. A vantagem é canalizar os interesses desses segmentos de forma mais eficiente e democrática, incentivando a organização e a mobilização política da população em torno de propósitos específicos. A dificuldade está na conciliação dos interesses dessas categorias no contexto de um projeto nacional.
Muitos petistas dirão que não há essa desvantagem, já que o Congresso Nacional existe exatamente para sintetizar esses interesses. A questão é que não é simples assim. Não são todos os segmentos da sociedade que estão representados no PT e a prevalência de alguns sobre os demais pode causar um desequilíbrio no governo.
Ao meu ver, é isso o que ocorre na discussão sobre as cotas. Os movimentos de luta pela igualdade racial tem forte representatividade no PT, e isso já começa a se refletir de forma a criar privilégios danosos à coletividade. Então respondendo mais objetivamente a sua pergunta, eu entendo que o enfrentamento de interesses exacerbados é um desafio que deve ser assumido pelo governo, mesmo que isso demande medidas impopulares.
Quando houve essa recente queda de braço da Dilma com o funcionalismo eu tinha enxergado o episódio como um amadurecimento nessa relação do governo com os movimentos sociais; até por isso lamentei tanto tomar conhecimento dessa notícia das cotas no serviço público. Espero que isso não vá a frente.