MaisEv Epic Campaign 1 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

[Felipe_Phil]

Acompanhando preocupado o embate entre seus antigos amigos em forma de sombra e seus atuais companheiros, o monge não conseguia se mexer, trancado no espalho. Felizmente, bastou um golpe para que a batalha se resolvesse, para que o passado de Orlando finalmente fosse deixado para trás.

Resolvido o confronto com seu passado, era hora de coletar os itens nos baús. Aquele par de luvas com o símbolo de Valkaria serviam perfeitamente, e aquele parecia ser um chamado divino para a forma de combater adotada pelo monge. A chave era a esperada, e Orlando logo saiu do espelho, afoito.

Instintivamente, pegou sua garrafa com Torv e bebeu de trago, respirando fundo e aliviado com o vinho seguindo seu caminho. Hansel se aproximou, curioso como sempre, mas Orlando apenas acenou com a cabeça, sem dizer palavra.

Antes mesmo que pudesse pensar no próximo encaixe do espelho, o pirata afobado foi lá e o colocou no primeiro encaixe. Estávamos para ver quem seria o próximo a entrar.

[luigibr]

Cervantes abre um sorriso de orelha a orelha ao ver o símbolo da água aparecer, a superfície tremular, e ele sumir do espelho. Era hora dele, que tanto tinha esperado.

[Joshua]

"AHAHAAH" Riu triunfante para os demais, que lançaram alguns olhares assustados.

"Se vier algum Cervantes de saia, não toquem nela!"

Entrou sem medo. Até esqueceu a consequência da ação, que traria algum revés para os que ficaram pra trás. Levaria o tempo que for preciso para aproveitar o máximo aquela outra dimensão.

[TURCI]

"Melhor que tenha sido assim, sem uma grande luta. Que esses fantasmas não assombrem mais Orlando!"

Ao sair do espelho Orlando parecendo aliviado, vai direto pegar a garrafa que deixou com Torv enquanto Hansel procurava confortar o monge que agora possuía luvas abençoadas. "Será que ele vai deixar eu tocar nelas?"

Enquanto concluía o raciocínio, Cervantes já estava entrando no espelho. "Essa entrada realmente me preocupa" ponderou o pequeno.

[samuca]

Vendo Cervantes entrar, o bardo o lembra: "Seja rápido!". Certamente era a parte mais complicada de todo o processo, pois o pirata era imprevisível. Podia ser rápido, podia se demorar, sem dizer a dúvida quanto ao que sairia em breve do espelho.

[Gëda]

No momento em que saiu do espelho, Gëda sentiu uma paz de espírito que o fez respirar aliviado, mas a lembrança permaneceria ali, latente. As lágrimas que rolavam em abundância, eram a cristalização de sua mágoa, a eloquente expressão da dor que o elfo sentia, as quais cessaram somente no conforto do abraço de Hansel, no qual Gëda sentiu-se amparado.

Ainda recompondo-se, o elfo aguarda a entrada de Orlando no espelho. Para sua surpresa, o que saiu não foi um clone, mas três figuras: dois anãos e um elfo. "Maedhros? Como isso é possível?"

Os três procuravam por Orlando e estavam visivelmente alterados. Hansel tentou distraí-los, mas o martelo do anão devoto de Khalmyr começou a brilhar, tornando o confronto inevitável. Gëda se preparava para atacar, quando Alice gritou, dizendo que a superfície do espelho endurecera. O elfo desviou seu olhar dos oponentes por alguns minutos, que foram suficientes para o confronto terminar. Os três adversários sumiram, Orlando apareceu e Cervantes, com toda sua ansiedade, colocou o espelho no próximo encaixe e entrou, sem olhar para trás.

Segurando firme seu novo arco, o elfo aguarda, ao lado de Pantera, o que quer que saia daquele espelho.

[luigibr]

No momento em que Cervantes entra no espelho, nuvens vermelhas saem dele. Essas nuvens trazem um cheiro de morte, podridão, dor e sofrimento.

Orlando sente-se sem a proteção de sua deusa, e o vazio é tão grande, que ele cai de joelhos no chão, chorando.

Hansel começa a ver imagens perturbadoras de criaturas que parecem insetos, mas humanoides, mas muito estranhas, coisas que a mente mal consegue compreender, e começa a dedilhar uma melodia louca, ensandecida, sem sentido, que aumenta a sensação de terror em todos.

Pantera começa a ganir e chorar, rodando e rodando e rodando e rodando e rodando no lugar, como se tentasse fugir de sua mente primitiva.

Gëda, numa montanha-russa de emoções desde que essa viagem começou, começa a chorar lágrimas de sangue. Lembra-se novamente de toda a dor e destruição de sua casa, enquanto se lembra de quando a tempestade rubra apagou do mapa a população de Tamu-Ra.

Alice chora copiosamente, soluçando, com memórias e pensamentos que ela mal poderia descrever.

Torv não sente absolutamente nada do que eles estão sentindo, mas sente algo diferente. Ele sente que se tornou parte de tudo. Ele sente a respiração de cada um no ambiente. Fechando os olhos, ele sabe identificar até mesmo os pensamentos de cada um, e isso o confunde. Ele consegue identificar cada uma das criaturas ali dentro, inclusive cada um dos insetos.

O todo e o tudo é a única coisa que existe. Não há separação entre seres. Tudo é uma coisa só. Nada deixa de existir. Nada não existe. Nada inexiste. Tudo é tudo. Nada é nada. Tudo é lefeu...

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Dentro do espelho, Cervantes ouve as lamúrias de seus companheiros, olha para trás e vê a nuvem rubra cobrindo tudo. Ele já passara perto de um mar que havia sido coberto pela Tormenta. Ele sabia que depois das nuvens, viriam raios de fúria. Depois dos raios, chuva de sangue ácido. E depois da chuva, os demônios que enlouqueciam a todos.

Lá dentro, como todos os anteriores, encontrou um baú grande no chão e um pequeno num pedestal, no centro da sala circular.

[samuca]

Cervantes entre dentro do espelho e o que sai de lá é completamente avassalador. O bardo observa enquanto nuvens vermelhas saem do espelho e tomam conta do ambiente, trazendo consigo um cheiro horrível, que lembrava a morte, além de impingir uma sensação de dor e sofrimento.

Hansel se vê em meio a alucinações, coisas nunca vistas por ele antes, pareciam insetos humanóides, mas era difícil para o cérebro conseguir colocar alguma razão naquelas imagens. De repente, sem qualquer tipo de controle sobre suas ações, vê-se iniciando um solo em seu instrumento, como se nada mais importasse...

Contudo, em meio à loucura, um pouco de consciência remanescia e o alerta foi soado: "Então essa é a famosa Tormenta..."

[Joshua]

"A tempestade..." murmurou. Cervantes já a conhecia. "Agora eles também vão conhecer."
No seu tempo, o pirata vai até o baú que estava no chão e o abre.

[luigibr]

Quando Cervantes abre o baú, chega a babar com o que vê.



Parecia um arcabuz, arma que ele conhecia, mas era diferente, como se tivesse sido feito por engenheiros gnomos.

Junto com o arcabuz, uma bala arredondada vermelha. Matéria vermelha pura. Ao jogar a bala para cima com a mão, para testar o peso, Cervantes nota que ela volta mais rápido que o normal para ele. Ele decide testar um pouco, e joga a bala no chão, ela atinge o alvo que ele escolheu, e volta para sua mão. Era uma bala retornável, feita de pura matéria lefeu.